A prática de exercícios físicos aeróbios na melhoria da saúde de mulheres na pós-menopausa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.7973

Palavras-chave:

Menopausa; Sintomas incomodativos; Exercício físico.

Resumo

O presente artigo teve como objetivo avaliar os benefícios da prática do exercício físico sistematizado em mulheres que sofrem com os sintomas incomodativos da menopausa na cidade de Castanhal-PA, comparando dados de mulheres menopáusicas fisicamente ativas com de mulheres também menopáusicas, porém sedentárias, mediante aplicação do questionário da Escala de Avaliação da Menopausa (MRS - Menopause Rating Scale), do Índice de Massa Corpórea (IMC) e da Circunferência da Cintura (CC). O desenho deste estudo é descritivo e transversal, e avaliou 33 mulheres menopáusicas, sendo 17 fisicamente ativas e 16 sedentárias. O MRS avaliou as participantes em três domínios: sintomas somato-vegetativos, sintomas psicológicos e sintomas urogenitais. As fisicamente ativas apresentaram menor severidade em todos os domínios. De acordo com o IMC, observou-se que das sedentárias 38% estavam com obesidade grau I e 6% com obesidade grau II enquanto que apenas 6% das fisicamente ativas com obesidade grau I e nenhuma na condição de obesidade grau II. Em relação a CC, de todas as participantes da pesquisa 29% das fisicamente ativas apresentaram sem risco, por outro lado somente 6% das sedentárias se mostraram sem risco para doenças associadas à obesidade. No presente estudo o exercício físico aeróbio regular de intensidade controlada influenciaram positivamente a qualidade de vida e a intensidade da sintomatologia climatérica.

Referências

Bonganha, V., Conceição, M. S., Dos Santos, C. F., Chacon-mikahil, M. P. T., & Madruga, V. A. (2009). Taxa metabólica de repouso e composição corporal em mulheres na pós-menopausa. Arq. Bras. Endocrinol. Metab. 53, 755-759,

Carlos Neto, D., Dendasck, C., & Oliveira, E. (2016) A evolução histórica da Saúde Pública – Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. 01(01), 52-67.

Carpenter, J. S., Byrne, M. M., & Studts, J. L. (2011) Factors related to menopausal symptom management decisions. Maturitas, 70(1):10-5.

Cignarella, A., Kratz, M., & Bolego, C. (2010). Emerging role of estrogen in the control of cardiometabolic disease. Trends in pharmacological sciences, 31 (4), 183-189.

Costa-paiva, L., Horovitz, A. P., Santos, A. de O., fonsechi-carvassan, G. A., Pinto-Neto, A. M. (2003) Prevalência de osteoporose em mulheres na pós-menopausa e associação com fatores clínicos e reprodutivos. RBGO, 25 (7), 507-512.

Cunha, D. S. da. Obesidade e outras alterações metabólicas na menopausa. Intervenção nutricional. 2012.

Del Nero, U. (2006) Alterações orgânicas no climatério/menopausa que repercutem sobre a sexualidade feminina. Femina, 16(4), 164-7, 2006.

De Lorenzi, D. R. S., Catan, L. B., Moreira, K., & Ártico, G. R.(2009). Assistência à mulher climatérica: novos paradigmas. Rev bras enferm, 62(2), 287-93

De oliveira, M. A. M., et al. (2010). Relação de indicadores antropométricos com fatores de risco para doença cardiovascular. Arq Bras Cardiol, 94 (4), 478-485.

Eshre Capri Workshop Group (2011). Perimenopausal risk factors and future health. Human reproduction update, 17(5), 706-717.

Filho, F. J. (2003). A prática da avaliação física. Rio de janeiro: Shape.

Fisher, T. E., & Chervenak, J. L. (2012). Lifestyle alterations for the amelioration of hot flashes. Maturitas, 71(3), 217-220.

Heinemann, K., Ruebig, A., Potthoff, P., Schneider, H. P. G., Strelow, F., & Heinemann, L. A. F.(2004).The menopause rating scale (MRS): A methological review. Health and Quality of Life Outcomes, (2), 1-8.

Junqueira, L. C. U., & Carneiro, J. (2008) Histologia Básica. (11a ed.), Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

Litvoc, J., & Brito, F. C (2004). Envelhecimento prevenção e promoção da saúde. São Paulo: Atheneu,

Mastorakos, G., Valsamakis, G., Paltoglou, G., & Creatsas, G.(2010). Management of obesity in menopause: Diet, exercise, pharmacotherapy and bariatric surgery. Maturitas, 65(3), 219-224.

Macedo, C. de S. G., Gravello, J. L., Oku, E. C., Miyagusuku, F. H., AgnolL, P. D., Nocetti, P. M.(2012) Benefícios do exercício físico para a qualidade de vida. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, 8(2), 19-27.

Sampaio, L. R.(2004). Nutritional evaluation and ageing. Revista de Nutrição, 17(4), 507-514.

Santarem, J. M. (1996). Atividade Física e Saúde. Acta Fisiátrica, 3(1), 37-39.

Santos, R. M. (2014) Associação entre depressão e a intensidade dos sintomas climatéricos na pós-menopausa.

Sternfeld, B., Wang, H., Quesenberry, C. P., Abrams, B., Everson-Rose, S. A., Greendale, G. A., & Sowers, M. (2004).Physical activity and changes in weight and waist circumference in midlife women: findings from the Study of Women’s Health Across the Nation. American Journal of Epidemiology, 160 (9), 912-922.

Zanesco, A., & Zaros, P.R.(2009). Exercício físico e menopausa. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 31 (5), 254-261

Zanesco, A., & Antunes, E. (2007). Effects of exercise training on the cardiovascular system: pharmacological approaches. Pharmacology & therapeutics, 114(3), 307-317.

Downloads

Publicado

17/09/2020

Como Citar

SILVA, M. T. .; FECURY, A. A.; DENDASCK, C. V.; DIAS, C. A. G. de M. .; ARAÚJO, M. H. M. de; FECURY, J. R. A. .; MORAES, J. S.; MOREIRA, E. C. de M.; GOMES, C. A. C. .; SOUZA, K. O. da; SILVA, I. R. da; OLIVEIRA, E. de . A prática de exercícios físicos aeróbios na melhoria da saúde de mulheres na pós-menopausa. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 10, p. e409107973, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i10.7973. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/7973. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde