Uso do fotobiomodulação no tratamento de osteoartrite de joelhos:avaliação da marcha
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8098Palavras-chave:
Cartilagem articular; Osteoartrite; Terapia por fotobiomodulação; LED.Resumo
O objetivo do presente estudo foi avaliar uso da terapia por fotobiomodulação a LED (diodo emissor de luz) na atividade funcional da marcha em animais com OA em joelhos. Para isso, 20 ratos da linhagem Wistar, machos, com dois meses de idade e massa corpórea média de 150 g foram utilizados. A indução da OA (osteoartrite) foi realizada no joelho esquerdo de todos os animais por meio da transecção do ligamento cruzado anterior (TLCA). 4 semanas após a indução da OA os ratos foram divididos aleatoriamente em grupo OA controle (OAC): animais sem nenhuma intervenção terapêutica e grupo OA LED (OAL): animais irradiados com LED. A avaliação da marcha foi realizada antes do início do tratamento com LED e após 4 semanas de tratamento com LED (850 nm, 200 mW, 30 seg, 6 J, 3 vezes por semana). A análise da marcha não demonstrou diferença significativa entre o grupo OAC e OAL. Assim, sugere-se que a terapia por fotobiomodulação a LED não foi capaz de promover alteração da marcha em animais.
O objetivo do presente estudo foi avaliar uso da terapia por fotobiomodulação a LED (diodo emissor de luz) na atividade funcional da marcha em animais com OA em joelhos. Para isso, 20 ratos da linhagem Wistar, machos, com dois meses de idade e massa corpórea média de 150 g foram utilizados. A indução da OA (osteoartrite) foi realizada no joelho esquerdo de todos os animais por meio da transecção do ligamento cruzado anterior (TLCA). 4 semanas após a indução da OA os ratos foram divididos aleatoriamente em grupo OA controle (OAC): animais sem nenhuma intervenção terapêutica e grupo OA LED (OAL): animais irradiados com LED. A avaliação da marcha foi realizada antes do início do tratamento com LED e após 4 semanas de tratamento com LED (850 nm, 200 mW, 30 seg, 6 J, 3 vezes por semana). A análise da marcha não demonstrou diferença significativa entre o grupo OAC e OAL. Assim, sugere-se que a terapia por fotobiomodulação a LED não foi capaz de promover alteração da marcha em animais.
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