Aspectos da comercialização e perdas pós-colheita de beterraba em diferentes segmentos varejistas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8191Palavras-chave:
Demanda; Feira; Oferta; Planejamento; Preço.Resumo
A comercialização in natura de hortaliças pode ser limitada por defeitos físicos, fisiológicos e até mesmo os biológicos. Diante disso, objetivou-se avaliar a qualidade, comercialização e perda pós-colheita da beterraba em diferentes segmentos comerciais de Chapadinha (MA). A pesquisa foi realizada através da aplicação de questionários em 20 estabelecimentos, que compreenderam feiras livres, supermercados e verdurões. As entrevistas abrangeram perguntas referentes ao preço, volume ofertado, qualidade, consumo e perdas pós-colheita de beterraba. A caracterização da qualidade foi realizada através da coleta de 30 amostras por segmento, nas quais aferiram-se o peso com casca, peso sem casca, comprimento, diâmetro e sólidos solúveis. Concluiu-se que os supermercados apresentam os melhores atributos de qualidade, em termos de comprimento (8,15 cm), diâmetro (7,3), peso com e sem casca (228,56g e 205,34 g, respectivamente), bem como o preço mais acessível (R$ 3,25). Quanto às perdas, as principais causas são as desordens fisiológicas e danos mecânicos. A feira livre tem os maiores percentuais de perdas pós-colheita (16,11%), seguido dos verdurões (5,49%) e supermercados (2,41%). É importante a adoção de boas práticas pós-colheita e gerenciais para melhorar a qualidade dos produtos ofertados, preços praticados e redução das perdas de beterraba.
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