Programa Residência Pedagógica: reflexões sobre a etapa de ambientação em uma escola-campo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8300Palavras-chave:
Ambientação; Programa Residência Pedagógica; Iniciação à Docência; Educação; Ensino.Resumo
A inserção de licenciandos no ambiente escolar configura-se como uma importante prática para o aperfeiçoamento dos futuros docentes, possibilitando experiências dentro da escola: essa é a proposta do Programa Residência Pedagógica (PRP). O PRP é uma política de formação de professores proposta pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) juntamente com o Ministério da Educação (MEC), e é organizado e executado por professores de licenciaturas, professores de escolas públicas, discentes de licenciatura e diversos outros agentes. Desde de 2018, início do programa, até o começo de 2019, os estudantes de licenciatura pertencentes ao PRP estiveram imersos dentro de escolas, conhecendo seu futuro ambiente de trabalho, a dinâmica da escola, seu currículo e toda a sistemática que transforma a escola no que ela é. Este trabalho pretende descrever o resultado das experiências de um grupo de discentes do PRP durante a etapa II do PRP, a ambientação, em uma das escolas participantes do Programa e seu objetivo principal é discutir os resultados da ambientação dos residentes no convívio escolar e como isto influenciou na sua prática docente. Com a ambientação, os estudantes tiveram a possibilidade de conhecer melhor a realidade escolar e desenvolveram um sentimento de pertencimento quanto à escola-campo, reforçando a importância desta etapa do Programa.
Referências
Betini, G. A. (2005). A construção do projeto político-pedagógico da escola. Rev. Pedag. UNIPINHAL, 1(3), 37-44.
Bondía, J. L. (2002). Notas sobre a experiência e o saber da experiência. Revista Brasileira da Educação. 19, 20-28.
Brandão, C. R. (2005b). Aqui é onde eu moro, aqui nós vivemos: escritos para conhecer, pensar e praticar o município educador sustentável. 2. Brasília, Ministério do Meio Ambiente.
Brandão, C. R. Comunidades aprendentes. (2005a). In: Encontros e caminhos: Formação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educadores. Brasília, Ministério do Meio Ambiente.
Brasil. (2001). Parecer nº 09/CP/CNE/2001. Brasília: CP/CNE/MEC.
Freire, P. (2001). Política e educação. 5. ed. São Paulo, Cortez.
Gadotti, M. (2000). O Projeto Político Pedagógico da Escola na perspectiva de uma educação para a cidadania. In: Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 33-41.
Gagné, R. M. (1980). Princípios essenciais da aprendizagem para o ensino. Porto Alegre: Globo.
Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. Editora Atlas SA.
Imbernón, F. (2011). Formação Docente e Profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 9. São Paulo: Cortez, 2011.
Minayo, M. C. S. (2001). Ciências, técnica e arte: o desafio da pesquisa social. In: MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa social, teoria, método e criatividade. 21 ed. Petrópolis: Vozes. p. 09-29.
Queiroz, P.; Santos, H. & Rodrigues, A. (2017). Relato de Experiência no PIBID: Projeto interdisciplinar envolvendo licenciandos em Computação e Pedagogia no Ensino Fundamental. Anais do Workshop de Informática na Escola.
Serrazina, M. L. M. (2012). Conhecimento matemático para ensinar: papel da planificação e da reflexão na formação de professores. Revista Eletrônica de Educação, 6, (1), 266-283.
Sorrentino, M. (2001). Avaliação de processos participativos. In: Ambientalismo e participação na contemporaneidade. São Paulo, EDUC/FAPESP.
Sorrentino, M. (2005). Prefácio. In: Aqui é onde eu moro, aqui nós vivemos: escritos para conhecer, pensar e praticar o município educador sustentável. 2. Brasília: Ministério do Meio Ambiente.
Salomão de Freitas, D. P.; Silva, F. F.; Lindemann, R. H.; Mello, E. M. B. (2013). Dossiê Socioantropológico: Reflexões iniciais para o estudo da realidade. In: Núcleo Interdisciplinar de Educação: articulação de contextos & saberes nos (per) cursos de licenciatura da UNIPAMPA. Florianópolis: Tribo da Ilha, 87-105.
Unipampa. (2018). Fundação Universidade Federal do Pampa. Projeto Institucional Residência Pedagógica. Plataforma Paulo Freire, Capes.
Veiga, I. P. da. (1998). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção coletiva. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 11-35.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Ana Beatriz de Souza Cunha; Anthony Renan Brum Rodrigues; Leonardo Barboza Benites; Maria Eduarda Castelhano de Campos; Sindje Rayane da Silva Rehermann; Marli Spat Taha; Elena Maria Billig Mello

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.