Identificação e análise de estilos de aprendizagem para aprimorar o ensino em uma disciplina da engenharia
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8446Palavras-chave:
Estilos de aprendizagem; Ensino de engenharia; Estratégias de ensino; Ensino.Resumo
O conhecimento dos estilos de aprendizagem pode ser um fator crucial para auxiliar no aprimoramento do ensino nos cursos de engenharia. Entender os instrumentos que são utilizados nas práticas de ensino é vital para incorporá-los de maneira eficiente em sala, trabalhando seus pontos fortes e distribuindo as semelhanças e diferenças entre eles. O trabalho proposto investigou os Estilos de Aprendizagem predominantes dos alunos de uma disciplina do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental usando o método de Felder-Silverman e aplicou técnicas de ensino para atingir todos os estilos dos estudantes. Os resultados indicam alunos preferencialmente ativos, sensoriais, visuais e sequenciais, porém com diversas variações, sendo importante conduzir modificações e aperfeiçoamentos no método de ensino para atingir ao máximo todos os estilos observados. A disciplina foi acrescentada aulas práticas em campo e laboratório de informática, visitas técnicas, relatórios de atividades e muitas práticas motivacionais. Adicionalmente foram realizadas modificações no processo avaliativo do curso que proporcionaram um maior nível de aprendizado refletindo na elevação do número de aprovados em relação aos semestres anteriores, chegando a 90% de aprovação da turma.
Referências
Abdelhadi, A., Ibrahim, Y., & Nurunnabi, M. (2019). Investigating engineering student learning style trends by using multivariate statistical analysis. Education Sciences, 9(1), 12. https://doi.org/10.3390/educsci9010058
Alice, K., & David, K. (2018). Eight Important Things to Know About The Experiential Learning Cycle. Australian Educational Leader, 40(3), 8–14.
Amaral, L. H., Calegari, R. P., & Jesus, G. C. de. (2017). Estratégias de Ensino a partir da apuração dos Estilos de Aprendizagem dos estudantes – em busca pela inovação no Ensino Presencial. Congresso de Educação Do CEUNSP, I, 17.
Cardozo de Jesus, G., Calegari Pereira, R., Dalla Vecchia, M., & Amaral, L. H. (2018). Validação do questionário de índice de estilos de aprendizagem de Felder (ILS) em uma instituição de ensino superior. REnCiMa, 9(4), 235–249. https://doi.org/doi.org/10.26843/rencima.v9i4.1840
Cury, H. N. (2009). Pesquisas em análises de erros no ensino superior: retrospectiva e resultados. In M. C. R. Frota & L. Nasser (Eds.), Educação Matemática no Ensino Superior: pesquisas e debates. SBEM.
De Souza, J. F., Junger, A. P., De Souza, J. F. F., & Amaral, L. H. (2018). Ensino de cursos tecnológicos por meio de estilos de aprendizagem aplicados à estatística. Research, Society and Development, 7(3), 1–30. https://doi.org/10.17648/rsd-v7i3.161
Dornelles, F., & Collischonn, W. (2015). Hidrologia para engenharias e ciências ambientais (Segunda). Associação Brasileira de Recursos Hídricos.
Felder, R. M., Felder, G. N., & Dietz, E. J. (2002). The effects of personality type on engineering student performance and attitudes. Journal of Engineering Education, 91(1), 3–17. https://doi.org/10.1002/j.2168-9830.2002.tb00667.x
Felder, R. M., & Silverman, L. K. (1988). Learning and Teaching Styles in Engineering Education. Engineering Education, 78(7), 674–681.
Felder, R. M., & Soloman, B. A. (2020). Index of Learning Styles Questionnaire. https://www.webtools.ncsu.edu/learningstyles/
Felder, R. M., & Spurlin, J. (2005). Aplications, Reliability and Validity of scores from the index of learning styles. Journal of Engineering Education, 21(1), 103–112. https://doi.org/10.1097/00001888-200510001-00026
Fernandes, L. L., Teixeira, L. C. G., & Gomes, M. de V. C. N. (2010). Projeto Pedagógico do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental. (p. 69). Faculdade de Engenharia Sanitária e Ambiental.
Fiallos, R. G. C., & Carrera, R. A. T. (2018). Descubrimiento del estilo de aprendizaje dominante de estudiantes de la carrera de Tecnología en Análisis de Sistemas. Revista Educación, 42(2), 12. https://doi.org/10.1017/CBO9781107415324.004
Gabino, R., & Salguero, A. (2017). Herramienta para detección de estilos de aprendizaje en estudiantes de educación superior. Revista Tecnológica ESPOL – RTE, 30(3), 106–121.
Konak, A., Clark, T. K., & Nasereddin, M. (2014). Using Kolb’s Experiential Learning Cycle to improve student learning in virtual computer laboratories. Computers and Education, 72(September 2018), 11–22. https://doi.org/10.1016/j.compedu.2013.10.013
Kuri, N. P., Silva, A. N. R., & Pereira, M. A. (2006). Estilos de aprendizagem e recursos da hipermídia aplicados no ensino de planejamento de transportes. Revista Portuguesa de Educação, 16(2), 111–137.
Leite, E. A. M., Lencastre, J. A., Silva, B. D., & Neto, H. B. (2020). Estilo de aprendizagem em ambiente virtual: um estudo com professores da educação básica em formação continuada. Research, Society and Development, 9(7), 1–27. https://doi.org/10.1017/CBO9781107415324.004
Marcos, A., Siqueira, D. O., Luiza, A., & Fontenelle, M. (2013). Engenharia Química: um estudo investigativo dos estilos de aprendizagem. XXI Congresso Brasileiro de Educação Em Engenharia, 12.
Mendonça, F. de A., & Danni-Oliveira, I. M. (2007). Climatologia: noções básicas e climas do Brasil (Primeira). Oficina de texto.
Nafea, S. M., Siewe, F., & He, Y. (2019). On Recommendation of Learning Objects Using Felder-Silverman Learning Style Model. IEEE Access, 7, 163034–163048. https://doi.org/10.1109/ACCESS.2019.2935417
Pimentel, L. (2017). Hidrologia: Engenharia e Meio Ambiente. Elsevier Brasil.
Schmitt, C. da S., & Domingues, M. J. C. de S. (2016). Estilos de aprendizagem: um estudo comparativo. Avaliação: Revista Da Avaliação Da Educação Superior (Campinas), 21(2), 361–386. https://doi.org/10.1590/s1414-40772016000200004
Scott, E., Rodríguez, G., Soria, Á., & Campo, M. (2016). Towards better Scrum learning using learning styles. Journal of Systems and Software, 111, 242–253. https://doi.org/10.1016/j.jss.2015.10.022
Seneler, C., & Petrie, H. (2018). Adaptation of the Felder-Soloman index of learning styles (ILS) into Turkish and an assessment of its measurement quality. DEU Journal of GSSS, 20(4), 711–736. https://doi.org/10.16953/deusosbil.332763
Stice, J. E. (1987). Using Kolb’s Learning Cycle: to Improve Student Learning. Engineering Education, 77(5), 291–296.
Triola, M. F. (2017). Introdução à Estatística. Rio de Janeiro, RJ: LTC.
Watson, M. K., Pelkey, J., Noyes, C., & Rodgers, M. O. (2019). Using Kolb’s learning cycle to improve student sustainability knowledge. Sustainability (Switzerland), 11(17), 1–19. https://doi.org/10.3390/su11174602
Wilhelm, F. A. (2012). Características das situações estressantes e estratégias de enfrentamento utilizadas por gestores universitários. Universidade Federal de Santa Catarina.
Zatarain, R., & Estrada, M. L. B. (2011). Herramienta de autor para la identificación de estilos de aprendizaje utilizando mapas auto-organizados en dispositivos móviles. Revista Electrónica de Investigación Educativa, 13(1), 43–55.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Giovanni Chaves Penner; Hélio da Silva Almeida; Neyson Martins Mendonça
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.