As perguntas do professor monitor na experimentação investigativa em um Clube de Ciências: Classificações e organização
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v8i4.852Palavras-chave:
Ensino investigativo; Classificação de perguntas; Formação de professor.Resumo
Este trabalho tem origem em uma pesquisa mais ampla, que objetiva analisar as perguntas do professor monitor para incorporação da curiosidade epistemológica, a partir do processo da experimentação investigativa almejando a alfabetização científica. Para isso, apresentamos uma classificação e organização das manifestações de perguntas no desenvolvimento de atividades experimentais investigativas em um Clube de Ciências, baseado no escopo teórico que discute os conceitos e construção de categorias teóricas para perguntas. A metodologia de abordagem qualitativa, com análise do conteúdo da construção dos dados compostos pela aplicação e condução por um professor (PM1) de uma atividade experimental de nível guiada através da Sequência de Ensino Investigativa (SEI). Os resultados nos indicam que a organização e classificação de perguntas permitem analisar adequadamente os questionamentos no ensino por investigação. Conclui-se que o estudo reforça o caráter de fazer perguntas, mediação e formação docente como estratégia para o professor monitor melhor conduzir as atividades investigativas de aprendizagem.
Referências
Bachelard, G. (2007). A Formação do Espírito Científico. Tradução de Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro, Contratempo.
Bakhtin, M. M. (2000). Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Martins Fontes.
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.
Brandão, C. R. (2006). A pesquisa participante e a participação da pesquisa: um olhar entre tempos e espaços a partir da América Latina. In: Brandão, C. R., & Streck, D.R. (Eds), Pesquisa participante: a partilha do saber. Aparecida: Ideias e Letras.
Carvalho, A. M P. (2013). O ensino de ciências e a proposição de sequências de ensino investigativas. In: Carvalho, A. M. P. (Org.) Ensino de Ciências por Investigação: Condições para implementação em sala de aula – São Paulo: Cengage Learning, p. 1-20.
Carvalho, A. M. P., et al. (2004). Ensino de Ciências: unindo a pesquisa e a prática. São Paulo: Editora Thompson.
Cortella, M. S., & Casadei, S. R. (2008). O que é pergunta? 2 ed. São Paulo: Cortez.
Crecci, V. M., & Fiorentini, D. (2013). Desenvolvimento profissional de professores em comunidades com postura investigativa. Acta Scientiae, v. 15, n. 1, p. 9-23.
Flick, W. (2016). Introdução a Pesquisa Qualitativa. Trad. Joice Elias Costa. Terceira Edição. Porto Alegre: Artmed.
Freire, P., & Faundez, A. (2011). Por uma pedagogia da Pergunta. 7 ed. São Paulo: Paz e Terra.
Machado, V. F., & Sasseron, L. H. (2012). As perguntas em aulas investigativas de Ciências: a construção teórica de categorias . Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências. vol. 12, n. 2,.
Marcushi, L. A. (2010). Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 10. ed. São Paulo: Cortez.
Martens, M. I. (2000). Productive questions: Tools for supporting constructivst learning. Science Children. [NCES] National Center for Education Statistics. Highlights from the Third International Mathematics and Science Study-Repeat (TIMSS-R).
Martins, I., Ogborn, J., & Kres, G. (1999). Explicando uma explicação. Ensaio, Pesquisa em Educação em Ciências, v.1, n. 1.
Mercer, N. (1998). As perspectivas socioculturais e o estudo do discurso em sala de aula. In: Coll, C., & Edwards, D. Ensino, aprendizagem e discurso em sala de aula: aproximação ao estudo do discurso educacional. Porto Alegre: ArtMed, p. 13-28.
Moura, A. (1998). O papel da curiosidade e da pergunta na construção do conhecimento. Série: Formação Pedagógica – 01. Textos Didáticos. 1998.
Parente, A. G. L. (2012). Práticas de investigação no ensino de ciências: percursos de formação de professores. 234 f. Tese (Doutorado).Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências, Bauru.
Penick, J. E., Crow, L. W., & Bonnstetter, R. J. (1996). Questions are the answer: A logical questioning strategy for any topic. The Science Teacher, v. 63, p. 27-29.
Rocha, C. J. T., & Malheiro, J. M. S. (2018). Interações dialógicas na experimentação investigativa em um clube de ciências: proposição de instrumento de análise metacognitivo. Amaz RECM, v.14 (29), Especial Metacognição, v. 14, p. 193-207.
Rocha, C. J. T. (2015). Ensino da química na perspectiva investigativa em escolas públicas do município de Castanhal-Pará. (120f). Dissertação de Mestrado em Ensino, História e filosofia das Ciências e Matemáticas. Universidade Federal do ABC. Santo André. São Paulo.
Souza, V. F. M. (2012). A importância da pergunta na promoção da alfabetização científica dos alunos em aulas investigativas de Física. Dissertação de mestrado, Universidade de São Paulo: Instituto de Física. São Paulo, 2012.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.