Interação ensino-serviço e o estágio curricular em atenção primária à saúde: um relato de experiência
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8616Palavras-chave:
Atenção Primária a Saúde; Educação Superior; Promoção da Saúde; Serviços de saúde.Resumo
Objetivo: Descrever as experiências de discentes do curso de graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) durante o estágio curricular na interação ensino-serviço-comunidade na Atenção Primária e a promoção da saúde de usuários. Método: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência das vivências durantes o estágio curricular em um serviço de Atenção Primária do município de Natal, Rio Grande do Norte/RN no primeiro semestre de 2019. Resultados: A partir da observação e de conversa com os profissionais e os usuários os alunos puderam traçar objetivos e planejar vivências voltadas a saúde mental, medicalização e escuta qualificada, contando com a participação de profissionais da própria unidade e convidados, além dos usuários da unidade de saúde de realização do estágio. Conclusões: As vivências experenciadas durante o estágio curricular em Atenção Básica se apresentaram como uma importante estratégia para o fortalecimento da interação ensino-serviço-comunidade e na preparação do discente para usa inserção no ambiente vivo de sua prática profissional. Os momentos voltados a promoção da saúde foram ricos e importantes no desenvolvimento dos discentes no tocante a ampliação da sua percepção do conceito de saúde-doença, compreendendo essa como multifatorial e única em cada pessoa.
Referências
Bertoldi, A. D., Pizzol, T. da S. D., Ramos, L. R., Mengue, S. S., Luiza, V. L., Tavares, N. U. L., Farias, M. R., Oliveira, M. A., & Arrais, P. S. D. (2016). Sociodemographic profile of medicines users in Brazil: results from the 2014 PNAUM survey. Revista de Saúde Pública, 50(suppl 2), 1–11. https://doi.org/10.1590/s1518-8787.2016050006119
Bezerra, I. N. M., Monteiro, V. C. M., Nascimento, J. L. do, Macedo, L. O. L., Silvério, Z. R., Bento, A. de O., Silva, F. C. dos S., & Lima, J. C. S. (2019). Práticas integrativas e complementares em saúde junto a profissionais da atenção primária. Revista Brasileira Em Promoção Da Saúde, 32, 1–7. https://doi.org/10.5020/18061230.2019.9265
Brasil. Ministério da Saúde (2017). Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília: MS. Recuperado de http://www.brasilsus.com.br/index.php/legislacoes/gabinete-do-ministro/16247-portaria-n-2-436-de-21-de-setembro-de-2017
Brasil. Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2018a). Manual de Estágio do Curso de Saúde Coletiva. Natal: UFRN.
Brasil. Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2018b). Projeto Pedagógico do Curso de Saúde Coletiva. Natal: UFRN. Recuperado de https://sigaa.ufrn.br/sigaa/p ublic/curso/ppp.jsf?lc=pt_BR&id=7252420
Carvalho, S. B. de O., Duarte, L. R., & Guerrero, J. M. A. (2015). Parceria ensino e serviço em unidade básica de saúde como cenário de ensino-aprendizagem. Trabalho, Educação e Saúde, 13(1), 123–144. https://doi.org/10.1590/1981-7746-sip00026
Codato, L. A. B., Garanhani, M. L., González, A. D., Carcereri, D. L., Carvalho, B. G., & Morita, M. C. (2019). Significados do estágio em Unidades Básicas de Saúde para estudantes de graduação. Revista Da ABENO, 19(1), 2–9. https://doi.org/10.30979/rev.abeno.v19i1.662
Forte, F. D. S., Morais, H. G. de F., Rodrigues, S. A. G., Santos, J. da S., Oliveira, P. F. de A., Morais, M. do S. T., Lira, T. E. B. G. de, & Carvalho, M. de F. M. (2016). Educação interprofissional e o programa de educação pelo trabalho para a saúde/Rede Cegonha: potencializando mudanças na formação acadêmica. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 20(58), 787–796. https://doi.org/10.1590/1807-57622015.0720
Forte, F. D. S., Pessoa, T. R. R. F., Freitas, C. H. S. M., Pereira, C. A. L., & Carvalho Junior, P. M. (2015). Reorientação na formação de cirurgiões-dentistas: o olhar dos preceptores sobre estágios supervisionados no Sistema Único de Saúde (SUS). Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 19(suppl 1), 831–843. https://doi.org/10.1590/1807-57622014.1013
Manfre, A. H. (2018). Está Me Chamando De Doente? O Discurso Medicalizante Do Tdah Na Escola: Uma Revisão. Colloquium Humanarum, 22–35. https://doi.org/10.5747/ch.2018.v15.n2.h358
Azevedo, L J. C. (2018). Considerações sobre a medicalização: uma perspectiva cultural contemporânea. CES Psicología, 11(2), 1–12. https://doi.org/10.21615/cesp.11.2.1
Locquet, M., Honvo, G., Rabenda, V., Van Hees, T., Petermans, J., Reginster, J.-Y., & Bruyère, O. (2017). Adverse Health Events Related to Self-Medication Practices Among Elderly: A Systematic Review. Drugs & Aging, 34(5), 359–365. https://doi.org/10.1007/s40266-017-0445-y
Madruga, L. M. de S., Ribeiro, K. S. Q. S., Freitas, C. H. S. de M., Pérez, I. de A. B., Pessoa, T. R. R. F., & Brito, G. E. G. de. (2015). O PET-Saúde da Família e a formação de profissionais da saúde: a percepção de estudantes. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 19(suppl 1), 805–816. https://doi.org/10.1590/1807-57622014.0161
Mangas, T. P., & Freitas, L. de. (2020). Visita técnica como metodologia de ensino-aprendizagem: um estudo de caso no Instituto Federal do Pará - Campus Breves. Research, Society and Development, 9(9), e421997229. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7229
Maranhão, T., & Matos, I. B. (2017). Vivências no Sistema Único de Saúde (SUS) como marcadoras de acontecimentos no campo da Saúde Coletiva. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 22(64), 55–66. https://doi.org/10.1590/1807-57622016.0091
Oliveira, H. S. B. de, & Corradi, M. L. G. (2018). Aspectos farmacológicos do idoso: uma revisão integrativa de literatura. Revista de Medicina, 97(2), 165. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v97i2p165-176
Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. Recuperado de http://repositorio.ufsm.br/handle/1/15824
Santos, L. M. P., Costa, A. M., & Girardi, S. N. (2015). Programa Mais Médicos: uma ação efetiva para reduzir iniquidades em saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 20(11), 3547–3552. https://doi.org/10.1590/1413-812320152011.07252015
Silva, E. F. G. da, & Barreto, C. (2019). “A Tarja Preta Da Medicalização”: reflexões para a clínica psicológica. Revista Do Nufen, 11(1), 86–101. https://doi.org/10.26823/RevistadoNUFEN.vol11.n01artigo47
Vasconcelos, A. C. F. de, Stedefeldt, E., & Frutuoso, M. F. P. (2016). Uma experiência de integração ensino-serviço e a mudança de práticas profissionais: com a palavra, os profissionais de saúde. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 20(56), 147–158. https://doi.org/10.1590/1807-57622015.0395
Vendruscolo, C., Prado, M. L. do, & Kleba, M. E. (2016). Integração Ensino-Serviço no âmbito do Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 21(9), 2949–2960. https://doi.org/10.1590/1413-81232015219.12742015
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Isaac Newton Machado Bezerra; Jaciane Kyvia Medeiros da Costa; Aline Vanessa da Silva; Vinicius Costa Maia Monteiro; Zacarias Ramalho Silvério; Mariel Wágner Holanda Lima; Francisco Canindé dos Santos Silva; Cícero Jorge Verçosa; Jônia Cybele Santos Lima
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.