Índice de condicionamento físico de idosos praticantes de atividade física de um projeto da zona sul de Aracaju – Sergipe
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8631Palavras-chave:
Atividade física; Idoso; Condicionamento; Envelhecimento.Resumo
Introdução: O envelhecimento é um processo fisiológico que acontece em todos os organismos vivos com perda das funções celulares, podendo consequentemente diminui as chances de sobrevivência. A atividade física pode não apresentar uma “fonte da juventude”, mas a maioria das evidências mostra que essa praticada de forma regular retarda o declínio no processo relacionado ao envelhecimento. Objetivo: identificar o nível de condicionamento físico, nos idosos que frequentam regularmente um projeto social situado na Zona Sul da cidade de Aracaju – SE. Métodos: Foi realizada uma pesquisa de campo de caráter descritivo. A amostra foi constituída por idosos do projeto Conte Conosco da cidade de Aracaju-SE. Os dados foram analisados e classificados através do método estatístico Quartil por meio Excel 2010. Para avaliar o condicionamento físico do idoso, foi utilizado o protocolo do Grupo de Desenvolvimento Humano Latino-Americano Para a Maturidade-GDLAM. Resultados: De acordo com os resultados obtidos, a maioria foi classificada como insuficiente o que pode ser explicado pelas características das atividades físicas proposta para esses idosos. Conclusão: Conclui-se que, mesmo praticando exercícios físicos regularmente, os idosos que participaram da amostragem não apresentaram condicionamento físico satisfatório.
Referências
ACSM. (1998). Exercício e atividade física para pessoas idosas: posicionamento oficial do American College of Sports Medicine. Revista Brasileira de atividade física e saúde, 3, 48-78.
Aragão, J. C. B., Dantas, B. H. A., & Dantas, E. H. M. (2002). Efeitos da Resistência Muscular Localizada visando a autonomia funcional e a qualidade de vida do idoso. Fitness & Performance Journal, 1,(3), 29-37. https://doi.org/10.3900/fpj.1.3.29.
Baumgartner, R. N., Koehler, K. M., Gallagher, D., Romero, L., Heymsfield, S. B., Ross, R. R., Garry, P. O., & Lindeman, R. D. (1998). Epidemiology of sarcopenia among the elderly in New Mexico. Am J Epidemiol, 147(8):755–63. https://doi.org/10.1093/oxfordjournals.aje.a009520.
Bianco, C. A., & Lopes, R. G. C. (2011). “What is that?”. Revista Portal de Divulgação, 8, 9-85.
Castro, M. R., Lima, L. H. R., & Duarte, E. R. (2016). Jogos recreativos para a terceira idade: uma análise a partir da percepção dos idosos. Rev Bras Ciênc Esporte, 38(3):283-289. http://dx.doi.org/10.1016/j.rbce.2015.11.004.
Cervi, A., Franceschini, S. C. C., & Priore, S. E. (2005). Análise crítica do uso do índice de massa corporal para idosos. Rev. Nutr., Campinas, 18(6):765-775.
Ciolac, E. G & Guimarães, G. V. (2004). Exercício físico e síndrome metabólica. Rev Bras Med Esporte, 10(4), 319-325. http://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922004000400009.
Civinski, C., Montibeller, A. & De Oliveira, A. L. (2011). A Importância do exercício físico no envelhecimento. Revista da Unifebe, 1, (9), 163-175.
DANTAS, E. H. M. A (2014). Prática da preparação física. 6. Ed. Vila Mariana. São Paulo. Roca.
Dias, R. M. R., Gurjão, A. L. D., Marucci, M. F. N. (2006). Benefícios do treinamento com pesos para aptidão física de idosos. Acta fisiatr, 13(2): 90-95.
Ferreira, O. G. L., Maciel, S. C., Costa, S. M. G., Silva, A. O., Moreira, M. A. S. P. (2012). Envelhecimento ativo e sua relação com a independência funcional. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 21(3), 513-8.https://doi.org/10.1590/S0104-07072012000300004.
Gil, A. C. (2008). Metodos e técnicas de pesquisa social. 6 ed. São Paulo: Atlas.
Guedes, D. P., Neto, J. T. M., Germano, J. M., Lopes, V., & Silva, A. J. R. M. Aptidão física relacionada à saúde de escolares: programa fitnessgram. Rev. Bras. Med. Esporte, 18(2) –72-75. https://doi.org/10.1590/S1517-86922012000200001.
Hallal, P. C., Knuth, A. G., Cruz, D. K. A., Mendes, M. I., & Malta, D. C.(2015). Prática de atividade física em adolescentes brasileiros. Ciência & Saúde Coletiva, 15(2): 3035-3042. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232010000800008.
Hawkins, S. A., & Wiswell, R. A. (2003). Rate and mechanism of maximal oxygen consumption decline with aging. Sports Med, 33 (12): 877-888. https://doi.org/10.2165/00007256-200333120-00002.
Ishii, S., Tanaka, T., Shibasaki, K., Ouchi, Y., Kikutani, T., Higashiguchi, T., Obuchi, S. P., Ishikawa-Takata, K., Hirano H., Kawai, H., Tsuji, T., & Katsuya Iijima, K. (2014). Development of a simple screening test for sarcopenia in older adults. Geriatr Gerontol Int, 14(1):93-101. https://doi.org/10.1111/ggi.12197.
Katzel, L. I., Sorkin, J. D. & Fleg, J. L. (2001). A comparison of longitudinal changes in aerobic fitness in older endurance athletes and sedentary men. J Am Geriatr Soc, 49(12):1657-64. https://doi.org/ 10.1046/j.1532-5415.2001.t01-1-49276.x.
Mariano, E. R., Navarro, F., Sauaia, B. A., Junior, M. N. S. O., & Furtado, R. (2013). Força Muscular e Qualidade de Vida em Idoso. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., Rio de Janeiro, 16(4):805-811. https://doi.org/10.1590/S1809-98232013000400014.
Mendes, J. L. V., Silva, S. C., ; Silva, G. R., & Santos, N. A. R. (2018). O aumento da população idosa no Brasil e o envelhecimento nas últimas décadas: Uma revisão da literatura. Rev. Educ. Meio Amb. Saú, 8(1), 14-26.
Nelson, M. E., Rejeski, W. J., Blair, S. N., Duncan, P. W., Judge, J. O., King, A. C., Macera, C. A., & Castaneda-Sceppa, C. (2007). Physical activity and public health in oldec adults: recommendation from the American College of Sports Medicine and the American Heart Association. Medicine Science Sports Exercise. 39(8):1435-45.
Pagotto, V., Santos, K. F., Malaquias, S. G., Bachion, M. M., & Silveira, E, A. (2018). Circunferência da panturrilha: validação clínica para avaliação de massa muscular em idosos. Rev Bras Enferm, 71(2):343-50. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0121.
RODRIGUES, A. J. (2011). Metodologia Científica. 4. Ed. Rev. Ampl. Aracaju : Unit,. 212 p. Il.
Santos, R. R., Bicalho, M. A. C., Mota, P., Oliveira, D. R., & Moraes, E. N. (2013). Obesidade em Idosos. Belo Horizonte. Rev Med Minas Gerais, 23(1): 64-73. https://doi.org/10.5935/2238-3182.20130011.
Silva, F. M. A. (2018). Gerontologia, Prevenção e Recuperação de Hipocinesias. Aracaju: UNIT.
Silva, V. X. L; Marques, A. P. O.; Fonseca, J. L. C. L. (2009). Considerações sobre a sexualidade dos idosos nos textos gerontológicos. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol, 12(2):295-303. https://doi.org/10.1590/1809-9823.2009.120213.
Sousa, N. F. S., Lima, M. G., Cesar, C. L. G., & Barros, M. B. A. (2018). Envelhecimento ativo: prevalência e diferenças de gênero e idade em estudo de base populacional. Cad. Saúde Pública, 34(11), e00173317. https://doi.org/10.1590/0102-311x00173317.
Teixeira, I. N. D. O., & Guariento, M. E. (2010). Biologia do envelhecimento: teorias, mecanismos e perspectivas. Ciência & Saúde Coletiva, 15(6), 2845-2857. https://doi.org/10.1590/S1413-81232010000600022.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Delson Lustosa de Figueiredo; Jymmys Lopes dos Santos; Lúcio Flávio Gomes Ribeiro da Costa; José Alex Oliveira da Silva; Vinicius Matheus de Santana Moura; Jessica Danielle Matos dos Santos; Lucio Marques Vieira Souza ; Estélio Henrique Martin Dantas
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.