Análise de intervalos de descanso entre as séries no treino de agachamento na máquina Smith

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8748

Palavras-chave:

Treinamento resistido; Método de treino; Variação de treino; Exercício Físico.

Resumo

O exercício resistido (musculação) é prescrito com bases científicas sugeridas pela literatura com objetivo de hipertrofia e endurance, que dependerá da sistematização do treino. Dentre estas bases cientificas, está o intervalo entre as séries do treino, de um a três minutos de descanso. Objetivou-se neste estudo, analisar diferentes intervalos de recuperação entre as séries no treino de agachamento na máquina Smith para a hipertrofia muscular com intervalos de 60, 120 e 180 segundos entre as séries. Foram avaliados 20 voluntários do sexo masculino, praticantes de musculação há mais de 1 ano ininterruptos. Foram realizadas cinco séries para cada sessão de treino no exercício estipulado e intervalo avaliado entre as séries, com descanso de 96 horas de intervalo de descanso para a realização de outra sessão de treino. Realizou-se o teste de uma repetição máxima (1RM) para determinar a intensidade de 80% de 1RM para a realização do treino de agachamento na máquina Smith com cinco séries de 12 repetições com intervalo entre as séries de 60, 120 e 180 segundos de intervalo. Conclui-se neste estudo que nenhum dos intervalos avaliados para a hipertrofia muscular foram suficientes para os avaliados para realizar o número de 12 repetições com a intensidade de 80% de 1RM, havendo a diminuição do número de repetições durante as séries realizadas no treinamento.

Referências

Buskies, W. O. L. F. G. A. N. G., & Boeckh-Behrens, W. U. (1999). Probleme bei der Steuerung der Trainingsintensität im Krafttraining auf der Basis von Maximalkrafttests. Leistungssport, 29(3), 4-8.

Ferreira, D. F. (2011). Sisvar: a computer statistical analysis system. Ciência e agrotecnologia, 35(6), 1039-1042.

Fleck, S. J., & Kraemer, W. (2014). Designing resistance training programs, 4E. Human Kinetics.

Goto, K., Nagasawa, M., Yanagisawa, O., Kizuka, T., Ishii, N., & Takamatsu, K. (2004). Muscular adaptations to combinations of high-and low-intensity resistance exercises. Journal of Strength and Conditioning Research, 18(4), 730-737.

Harris, R. C., Edwards, R. H. T., Hultman, E., Nordesjö, L. O., Nylind, B., & Sahlin, K. (1976). The time course of phosphorylcreatine resynthesis during recovery of the quadriceps muscle in man. Pflügers Archiv, 367(2), 137-142.

Kraemer, W. J., Adams, K., Cafarelli, E., Dudley, G. A., Dooly, C., & Feigenbaum, M. S. (2002). Fleck 533 SJ, Franklin B, Fry AC, Hoffman JR, Newton RU, Potteiger J, Stone MH, Ratamess NA, 534 and Triplett-McBride T. American College of Sports Medicine position stand. 535 Progression models in resistance training for healthy adults. Med Sci Sports Exerc, 34(536), 364-380.

Kraemer, W. J., & Ratamess, N. A. (2004). Fundamentals of resistance training: progression and exercise prescription. Medicine & Science in Sports & Exercise, 36(4), 674-688.

Kraemer, W. J. (1997). A series of studies - The physiological basis for strength training in American football: Fact over philosophy. The Journal of Strength & Conditioning Research, 11(3), 131-142.

Lambert, C. P., & Flynn, M. G. (2002). Fatigue during high-intensity intermittent exercise. Sports medicine, 32(8), 511-522.

Lambert, C. P., & Flynn, M. G. (2002). Fatigue during high-intensity intermittent exercise. Sports medicine, 32(8), 511-522.

Macdougall, J. D., Ray, S., Sale, D. G., Mccartney, N., Lee, P., & Garner, S. (1999). Muscle substrate utilization and lactate production during weightlifting. Canadian Journal of Applied Physiology, 24(3), 209-215.

Mayhew, J. L., Ware, J. S., Cannon, K., & Corbett, S. (2002). Validation of teh NFL-225 test for predicting 1-RM bench press performance in college football players. Journal of sports medicine and physical fitness, 42(3), 304.

Rhea, M. R., Alvar, B. A., Burkett, L. N., & Ball, S. D. (2003). A meta-analysis to determine the dose response for strength development.

Sahlin, K., & Ren, J. M. (1989). Relationship of contraction capacity to metabolic changes during recovery from a fatiguing contraction. Journal of Applied Physiology, 67(2), 648-654.

Sahlin, K. (1992). Metabolic factors in fatigue. Sports Medicine, 13(2), 99-107.

Willardson, J. M., & Burkett, L. N. (2008). The effect of different rest intervals between sets on volume components and strength gains. The Journal of Strength & Conditioning Research, 22(1), 146-152.

Willardson, J. M., & Burkett, L. N. (2005). Acomparison of 3different rest intervals on the exercise volume completed during a workout. The Journal of Strength & Conditioning Research, 19(1), 23-26.

Willardson, J. M. (2006). A brief review: factors affecting the length of the rest interval between resistance exercise sets. Journal of Strength and Conditioning Research, 20(4), 978.

Downloads

Publicado

05/10/2020

Como Citar

SANTOS, G. de O.; SILVA, J. . B.; MENDONÇA, M. A. .; SILVA, S. L. da . Análise de intervalos de descanso entre as séries no treino de agachamento na máquina Smith. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 10, p. e5039108748, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i10.8748. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/8748. Acesso em: 3 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde