Perfil epidemiológico de estudantes com traços de transtorno de ansiedade social em uma instituição de ensino superior privada
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8765Palavras-chave:
Transtorno de ansiedade social; Estudantes; Graduação.Resumo
Introdução: o Transtorno de Ansiedade Social caracterizado como medo acentuado de situações de exposição ao julgamento coletivo, ocupa atualmente o 3º lugar no ranking dos principais problemas psicológicos do mundo contemporâneo. Objetivo: investigar o perfil epidemiológico de estudantes com traços do Transtorno de Ansiedade Social. Método e Materiais: trata-se de um estudo epidemiológico quantitativo, observacional analítico do tipo transversal. Realizado na Clínica Escola da Faculdade Estácio de Alagoas – Estácio FAL. O estudo teve como critérios de inclusão estudantes matriculados entre o 1º e 2º período de vários cursos. No qual foi aplicado um questionário dividido em duas secções: a primeira seção corresponde às características sociodemográficas; e a segunda seção aborda as questões relacionadas ao transtorno de ansiedade social. Resultados: foram selecionados 69 participantes para a constituição da amostra. No qual, foi identificado que as situações sociais que mais causam desconforto aos participantes são “falar em público (apresentar trabalhos, proferir palestras, etc.)” com 76,8%, consecutivamente, “tirar dúvidas com professores na sala de aula” com 15,9% e “interagir com pessoas pouco familiares, pessoas estranhas” 10,1%. Discussão: diante dos estudos, o TAS atinge de forma acentuada a saúde psíquica dos estudantes, os impossibilitando de exercer as suas atividades com êxito. Conclusão: esse estudo traz de forma clara, os dados e o perfil desses estudantes, sendo necessário, um estudo mais aprofundado utilizando outros instrumentos para uma averiguação em grande escala, como também, a amostra deve ser ampliada em virtude da extensão do estudo.
Referências
American Psychiatric Association (APA). (2014). DSM-5. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. (5a ed.), Porto Alegre: Artmed, 948 p.
Ariño, D. O.; Bargadi, M. P. (2018). Relação entre Fatores Acadêmicos e a Saúde Mental de Estudantes Universitários. Psicol. Pesqui, 12(3), 44-52. DOI: 10.24879/2018001200300544
Baptista, C. A. et al. (2012). Social phobia in Brazilian university students: prevalence, under-recognition and academic impairment in women. J Affect Disord, 136(3). DOI: 10.1016/j.jad.2011.09.022
Bonita, R. Epidemiologia básica / R. Bonita, R. Beaglehole, T. Kjellström; (2a ed.), São Paulo: Santos. 2010. 213 p.
Cavestro, J. M., & Rocha, F. L. (2006). Prevalência de depressão entre estudantes universitários. J. bras. psiquiatr, 55(4). DOI: 10.1590/S0047-20852006000400001
Costa, M., & Moreira, Y. B. (2016). "Saúde mental no contexto universitário", p. 73-79. In: Beccari, Marcos N.; Machado, Carolina Calomeno (Eds.). Seminários sobre Ensino de Design São Paulo: Blucher.
Desalegn, G. T., Getinet, W., & Tadie, G. (2019). The prevalence and correlates of social phobia among undergraduate health science students in Gondar, Gondar Ethiopia. BMC Res Notes, 12(1). DOI: 10.1186/s13104-019-4482-y
Francisco, D. K. S., Tavares, F. S., & Toledo, J. D. K. (2019). Adversidade da Ansiedade Social Aplicada na fase da adolescência. Revista Científica Fagoc Multidisciplinar, IV, 30-34.
Gültekin, B. K., & Dereboy, I. F. (2011). The prevalence of social phobia, and its impact on quality of life, academic achievement, and identity formation in university students. Turk Psikiyatri Derg, 22(3).
Kählke, F. et al. (2019). Efficacy and cost-effectiveness of an unguided, internet-based self-help intervention for social anxiety disorder in university students: protocol of a randomized controlled trial. BMC Psychiatry, 19(1). DOI: 10.1186/s12888-019-2125-4
Mörtberg, E., & Fröjmark, M. J. (2019). Psychometric Evaluation of the Social Phobia Inventory and the Mini-Social Phobia Inventory in a Swedish University Student Sample. Psychol Rep, 122(1), 323-339. DOI: 10.1177/0033294118755097
Nobile, G. F. G., Garcia, V. A., & Bolsoni-Silva, A. T. (2017). Análise Sequencial dos comportamentos do terapeuta em psicoterapia com universitários com transtorno de ansiedade social. Revista Perspectivas, 8(1), 016-031. DOI: 10.18761/pac.2016.030
Organização Pan-Americana Da Saúde. (2018). Folha informativa - Saúde mental dos adolescentes”.https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5779:folha-informativa-saude-mental-dos-adolescentes&Itemid=839
Santos, L. F., & Pires, E. U. (2016). Fobia Social em adolescentes: Repercussões Acadêmicas. Revista de Psicologia da IMED, 8(2), 172-184. DOI: 10.18256/2175-5027/psico-imed.v8n2p172-184
Souza, M. O., et al. (2020) Benefícios da Realidade Virtual no Tratamento do Transtorno de Ansiedade Social: perspectiva da Terapia Cognitivo-Comportamental. European Academic Research, VIII(5), 2488-2505.
Vizzotoo, M. M., Jesus, S. N., & Martins, A. C. (2017). Saudades de Casa: Indicativos de Depressão, Ansiedade, Qualidade de Vida e Adaptação de Estudantes Universitários. Revista Psicologia e Saúde, 9(1), 59-73. DOI:10.20435/pssa.v9i1.469
Yuvaraj, K., et al. (2018). Prevalence and associated factors for social phobia among school-going adolescents in a rural area of Puducherry, South India. Int J Adolesc Med Health. DOI:10.1515/ijamh-2018-0037
Zaboski, B. A., et al. (2019). Group exposure and response prevention for college students with social anxiety: A randomized clinical trial. J Clin Psychol, 75(9),1489-1507. DOI: 10.1002/jclp.22792.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Maxsuel Oliveira de Souza; Diego Raoni Tavares Santos; Vanina Papini Góes Teixeira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.