Para além dos muros da escola: a atuação do pedagogo na educação não formal- A Equoterapia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v8i5.903

Palavras-chave:

Pedagogia social; Ludicidade; Criatividade; Interdisciplinaridade.

Resumo

Este artigo objetiva apresentar um relato de experiência, vivenciado no âmbito da disciplina de Estágio em Espaços Sociais, do curso de Pedagogia da Universidade Franciscana (UFN). Quanto aos aspectos metodológicos utiliza a abordagem qualitativa e o método autobiográfico (JOSSO, 2004). O estágio aconteceu na Associação Riograndense de Equoterapia e Equilíbrio conhecida como Hippos Equoterapia e desdobrou-se em dois momentos: a) atendimento a um praticante com Síndrome de Down (SD), em que se trabalhou com atividades referentes às disciplinas de português, matemática e psicomotricidade no âmbito do contexto da equoterapia, e b) catalogação dos jogos educativos e pedagógicos da Hippos Equoterapia, sendo realizada com base no Sistema de Classificação de Jogos e Brinquedos (CUNHA, 2007).  Logo, conclui-se que as atividades propostas ao praticante com SD surtiram efeitos positivos. Quanto à catalogação dos jogos, ressalta-se o quanto é importante prover a cultura organizacional na instituição. Assim, evidencia-se o papel importante que o pedagogo possui nas instituições de educação não formal.

Referências

Ande-Brasil. Associação Nacional de Equoterapia. Brasília – DF.

Ausubel, D. P. A (1982). Aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Moraes.

Bonomo, L. M. M., & Rosseti, C. B. (2010). Aspectos percepto-motores e cognitivos do desenvolvimento de crianças com Síndrome de Down. Crescimento Desenvolvimento Humano, São Paulo, vol. 20, nº. 3, p. 723-734. Recuperado de: https://www.revistas.usp.br/jhgd/article/view/19980/22066.

Bueno, B. O. (2002). O método autobiográfico e os estudos com histórias de vida de professores: a questão da subjetividade. Educação e Pesquisa, São Paulo, vol. 28, nº. 1, p. 11-30, jan./jun.

Cunha, N. H. S. (2007). Brinquedoteca: um mergulho no brincar. 4. ed. São Paulo: Aquariana.

Cunningham, C. (2008). Síndrome de Down: uma introdução para pais e cuidadores. 3. ed. Porto Alegre: Artmed.

Ferreiro, E. (2011). Reflexões sobre alfabetização. 26. ed. São Paulo: Cortez.

Ferreiro, E., & Teberosky, A. (1999). Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artmed.

GOHN, M. da. G. (2006). Educação não-formal, participação da sociedade civil e estruturas colegiadas nas escolas. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, Rio de Janeiro, vol. 14, nº. 50, p. 27-38, jan./mar.

Josso, M. C. (2004). Experiência de Vida e Formação. São Paulo: Cortez.

Libâneo, J. C. (2001). Pedagogia e pedagogos: inquietações e buscas. Educar, Curitiba, nº. 17, p. 153-176.

Libâneo, J. C., & Pimenta, S. G. (2002). Formação dos profissionais em educação: visão crítica e perspectiva de mudança. In: PIMENTA, S. G. Pedagogia e Pedagogos: caminhos e perspectivas. São Paulo: Cortez,. cap. 1. p. 11-58.

Libâneo, J.C. (2007). Pedagogia e pedagogos, pra quê? 9. ed. São Paulo: Cortez.

Medeiros, M., & Dias, E. (2008). Equoterapia: noções elementares e aspetos neurocientíficos. Rio de Janeiro: Revinter.

Montevechi, W. R. A. (2005). Educação não-formal no brasil: 1500-1808. 2005, 133 fs. (Dissertação de Mestrado). Centro Universitário Salesiano de São Paulo, UNISAL, Americana, São Paulo. Recuperado de: https://unisal.br/wp-content/uploads/2013/04/Disserta%C3%A7%C3%A3o_-Wilson-Montevechi_2005.pdf.

Ramos, R. M. (2007). A equoterapia e o brincar – relações transferenciais na equoterapia e o cavalo como objeto transicional. 2007, 46 fs. (Dissertação de Mestrado). Centro Universitário de Brasília, Brasília.

Santos, S, M. P. dos. (Org.). (2007). Brinquedoteca: o lúdico em diferentes contextos. Rio de Janeiro: Vozes. Recuperado de: http://docplayer.com.br/29525874-Rodrigo-maciel-ramos-a-equoterapia-e-o-brincar-relacoes-transferenciais-na-equoterapia-e-o-cavalo-como-objeto-transicional.html.

Silveira, D. T., & Córdova, F. P. (2009). A pesquisa científica. In: GERHARDT, T. E., SLVEIRA, D. T. Métodos de pesquisa. Porto Alegre: Editora da UFRGS.

Uzun, A. L. de L.(2005). Equoterapia: Aplicação em distúrbios do equilíbrio. São Paulo: Vetor.

Voivodic, M. A. M. A. (2004). Inclusão escolar de crianças com Síndrome de Down. Petrópolis, RJ: Vozes.

Walter, G. B. (2013). Equoterapia: fundamentos científicos. São Paulo: Atheneu.

Downloads

Publicado

26/02/2019

Como Citar

RIGÃO, A. R.; VIDIKIM, L. S.; MARQUEZAN, F. F. Para além dos muros da escola: a atuação do pedagogo na educação não formal- A Equoterapia. Research, Society and Development, [S. l.], v. 8, n. 5, p. e585903, 2019. DOI: 10.33448/rsd-v8i5.903. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/903. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Educacionais