A BNC da formação de professores da educação básica: considerações sobre os estilos de aprendizagem

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.9111

Palavras-chave:

Estilos de aprendizagem; BNCFP; Formação docente; Ensino.

Resumo

O presente estudo tem por objetivo a análise do emprego dos estilos de aprendizagem em relação ao documento da BNCFP, englobando estudos bibliográficos relacionados ao tema proposto, caracterizando-o como descritiva e predominantemente qualitativa. A pesquisa surgiu perante a importância do professor e o seu protagonismo no cenário educacional brasileiro. A associação dos estilos de aprendizagem à formação docente, promove uma comunicação efetiva e um aprendizado mais homogêneo na sala de aula, pois o docente tem a capacidade de percepção de qual o melhor estilo de aprendizagem se adequa a cada aluno. De posse desse conhecimento pode-se promover atividades que contemplem todas as formas de aprendizado, valorizando assim cada aluno em sua particularidade. Verificou-se que no escopo da BNCFP há o emprego indireto dos estilos de aprendizagem, porém sem seu merecido destaque diante do potencial que a compreensão deles pode representar na vida escolar dos brasileiros. Existe uma lacuna na BNCFP quanto aos estilos de aprendizagem, e isso pode ser aprimorado com a inserção de modelos que contemplem os diversos estilos de aprendizagem. A postura docente perante a turma é de grande relevância, porém não o suficiente para uma contribuição efetiva na melhora dos indicadores de educação brasileira. É necessário que o docente consiga compreender e ter discernimento sobre qual é a melhor abordagem para ensinar os seus alunos. Para isso, a formação continuada desses profissionais é tão necessária quanto preparar o docente iniciante para atuar em sala de aula.

Referências

Born, B. (2018). Transformar a formação de professores pela prática: um desafio possível. Em I. Península (Ed.), O Papel da prática na formação inicial de professores (pp. 21-52). São Paulo, SP: Moderna.

Brasil. (2011). Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. IDEB - Resultados e Metas. Brasília. Recuperado de http://ideb.inep.gov.br/resultado/resultado/resultadoBrasil.seam?cid=1211700.

Brasil. (2013). Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/docman/julho-2013-pdf/13677-diretrizes-educacao-basica-2013-pdf/file.

Brasil. (2018a). Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a base. Brasília. Recuperado de http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf.

Brasil. (2018b). Ministério da Educação. Proposta para Base Nacional Comum da Formação de Professores da Educação Básica. Brasília. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/docman/setembro-2019/124721-texto-referencia-formacao-de-professores/file.

Cerqueira, T.C.S. (2000). Estilos de Aprendizagem em Universitários. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Estadual de Campinas, São Paulo. Recuperado de http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/253390/1/Cerqueira_TeresaCristinaSiqueira_D.pdf.

Felder, R. M. & Silverman, L. K. (1988). Learning and teaching styles in engineering education. Journal of Engineering Education. 7 (78), 674-681. Recuperado de https://www.engr.ncsu.edu/wp-content/uploads/drive/1QP6kBI1iQmpQbTXL-08HSl0PwJ5BYnZW/1988-LS-plus-note.pdf.

Felder, R. M. & Soloman, B. A. (1991). Index of learning styles questionnaire. North Carolina State University: Raleigh. Recuperado de https://www.webtools.ncsu.edu/learningstyles/.

Felder, R. M. & Spurlin, J. E. (2005). Applications, reliability, and validity of the index of learning styles. International Journal of Engineering Education, 21 (1), 103-112. Recuperado de https://www.engr.ncsu.edu/wp-content/uploads/drive/1ZbL_vMB7JmHGABSgr-xCCP2z-xiS_bBp/2005-ILS_Validation(IJEE).pdf%20target=.

Freire, P. (2018). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra.

Guimarães, R. P., et al. (2020). Learning styles and performance in building technical course. Research, Society and Development, 9 (10). doi: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8412

Harari, Y. N. (2018). 21 Lições para o Século 21. São Paulo: Companhia das Letras.

Hattie, J. (2009). Visible Learning. A synthesis of over 800 meta-analyses relating to achievement. London: Routledge.

Hoffman, J.L., et al. (1981). Personality Types and Computer Assisted Instruction in a Self-Paced Technical Training Environment. Research in Psychological Type, 3, 81-85.

Jung, C. G. (2011). Tipos psicológicos. Petrópolis: Vozes.

Kuri, N. P. & Truzzi, O. M. S. (2002). Learning styles of freshmen engineering students. In Proceedings. International Conference on Engineering Education. International Network for Engineering Education and Research. Recuperado de http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.12.8463&rep=rep1&type=pdf.

Kuri, N. P. (2004). Tipos de personalidade e estilos de aprendizagem: proposições para o ensino de engenharia. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção). Universidade Federal de São Carlos, São Carlos. Recuperado de https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/3332/TeseNPK.pdf?sequence=1&isAllowed=y.

Lopes, W. M. G. (2002). ILS - Inventário de estilos de aprendizagem de Felder-Soloman: investigação de sua validade em estudantes universitários de Belo Horizonte. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. Recuperado de https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/82278/PEPS3508-D.pdf?sequence=1&isAllowed=y

OCDE. (2018). PISA 2018 Insights and Interpretations. Recuperado de https://www.oecd.org/pisa/PISA%202018%20Insights%20and%20Interpretations%20FINAL%20PDF.pdf.

Pereira, E. J & Vieira Junior, N. V. (2013). Os estilos de aprendizagem no ensino médio a partir do novo ILS e a sua Influência na disciplina de matemática. Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, 6 (3), 173-190. Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/alexandria/article/view/38155/29098.

Pereira, A. S., et al. (2018). Metodologia do trabalho científico. Santa Maria: UAB / NTE / UFSM.

Pironel, M. (2019). Avaliação para a aprendizagem: A Metodologia de Ensino-Aprendizagem-Avaliação de Matemática através da Resolução de Problemas em Ação. Tese (Doutorado em Educação Matemática). Universidade Estadual Paulista, Rio Claro. Recuperado de https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/191112/pironel_m_dr_rcla.pdf?sequence=3&isAllowed=y.

Ramus, F. (2019). Palestra de Franck Ramus Seminários Temáticos. Recuperado de https://www.youtube.com/watch?v=jNzHClT9Aj8&feature=youtu.be.

Vieira Junior, N. (2012). Planejamento de um ambiente virtual de aprendizagem baseado em interfaces dinâmicas e uma aplicação ao estudo de potência elétrica. Tese (Doutorado em Engenharia Elétrica). Universidade Estadual Paulista, Ilha Solteira. Recuperado de https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/100339/vieirajunior_n_dr_ilha.pdf?sequence=1&isAllowed=y.

Downloads

Publicado

10/10/2020

Como Citar

GUERRA, M. J. L. .; NAIDON, T. C. .; VIANA, L. A. F. de C. . A BNC da formação de professores da educação básica: considerações sobre os estilos de aprendizagem. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 10, p. e6039109111, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i10.9111. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/9111. Acesso em: 28 dez. 2024.

Edição

Seção

Ciências Educacionais