Treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) como alternativa viável para induzir a prevenção de doenças respiratórias: um ponto de vista da imunologia do exercício durante o surto de COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.9186Palavras-chave:
Complexo imunológico; Exercício; Coronavírus relacionado à síndrome respiratória aguda grave; Exercício intermitente de alta intensidade.Resumo
A resposta do sistema imune contra o SARS-Cov-2 parece fundamental para o controle da infecção viral, uma vez que este sistema é homeostático, dinâmico e promove imunoproteção do organismo por meio da ativação do sistema imune inato e adaptativo via acionamento de complexos celulares e químicos, que reconhecem, neutralizam, metabolizam e eliminam substâncias heterólogas, com ou sem lesão tecidual. Um microambiente obesogênico pode aumentar ainda mais o risco de complicações da doença e também causar uma cepa viral mais virulenta e um vírus mais letal. Além disso, a inatividade física, bem como hábitos alimentares inadequados, prejudicam o metabolismo energético do corpo e também das células imunológicas devido à inflamação crônica de baixo grau. Estudos sugerem que exercícios leves a moderados, bem como restrição calórica leve, são uma abordagem eficaz para atenuar a obesidade e, portanto, uma estratégia interessante para fortalecer a resposta imunológica durante o surto de COVID-19, enquanto uma vacina não é desenvolvida. Alguns estudos têm mostrado achados significativos a favor dos protocolos de treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) quando comparados ao exercício de intensidade moderada, mostrando como o sistema imunológico responde ao treinamento vigoroso ao de alta intensidade. Porém, o HIIT tem um custo de tempo menor, reduzindo a relação tempo/eficiência, ou seja, um custo de tempo menor com benefícios semelhantes ou até melhores aos programas de exercícios de maior volume. Não esqueçamos: “o tempo é o bem mais precioso que possuímos”.
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