A adequação linguística como instrumento de inclusão na educação de jovens e adultos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.9227

Palavras-chave:

Educação de Jovens e Adultos; Metodologias de ensino; Linguística.

Resumo

Este estudo tem como objetivo contribuir com as discussões que envolvem a educação de jovens e adultos, realizada com os cursos vinculados ao Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica, na Modalidade de Jovens e Adultos (PROEJA). O presente texto é um relato de experiência que descreve procedimentos e encaminhamentos  que contribuíram de forma relevante para o tema da inclusão do adulto no espaço escolar, a partir do conhecimento linguístico. No atual cenário da sociedade, o professor volta a ganhar visibilidade, atribuindo-se ao profissional não somente a responsabilidade pela promoção de aprendizagens, mas também o papel de um dos protagonistas das mudanças esperadas pela sociedade na atualidade. Neste sentido, o relato apresenta o estudo de caso do Curso Técnico Integrado em Desenho de Construção Civil ofertado pelo  IFSul - Campus Charqueadas, onde em um método indutivo, foram analisados dados coletados através de consultas em produções acadêmicas, avaliações e procedimentos didáticos. Relações foram estabelecidas entre as conclusões obtidas e as afirmações feitas por teóricos da área da educação. No tocante ao aprendizado linguístico foi observado que a discrepância entre a linguagem empregada pelos locutores e ouvintes em sala de aula interfere na compreensão do conteúdo, prejudicando não só a  aprendizagem, mas também e a sensação de pertencimento do estudante no espaço acadêmico.

Biografia do Autor

Vinícius Silveira Borba, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense

Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2002); Especialização em Gestão Integrada em Saneamento pela UNB e Hidroayd (2008); Mestrado em Planejamento Urbano e Regional pela UFRGS; e Especialista em Práticas Assertivas em Didática e Gestão da Educação Profissional Integrada à Educação de Jovens e Adultos pelo IFRN. Atualmente é Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense Campus Charqueadas, ministrando as disciplinas de Metodologia Científica, Desenho Técnico, Geometria e Elaboração de Projetos Sociais.

Referências

Alexander, C. (2013). Uma Linguagem de Padrões. Porto Alegre: Bookman.

Arroyo, M. G. (2004). Imagens quebradas: trajetórias e tempos de alunos e mestres. Petrópolis: Vozes.

Bagno, M. (2007). Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística. São Paulo: Parábola Editorial.

Barros, R. B. (2016). Formação e docência de professores bacharéis na Educação Profissional e Tecnológica no IFRN: uma interface dialógica emancipatória. Tese de doutorado. Natal: UFRN.

Brasil. LDB (1996). Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira – Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996.

Borba, V. S. (2020). Projeto multidisciplinar no PROEJA: Relato de experiência com o curso de Desenho de Construção Civil. I CIEPTER: I Congresso Internacional Online de Educação Profissional, Territórios e Resistências. Recuperado de: https://cieptergdeja.blogspot.com/p/projeto-multidisciplinar-no-proeja.html.

Ching. F. D. K. (2010). Dicionário Visual de Arquitetura. São Paulo: Martins Fontes.

Ching. F. D. K. (2010). Técnicas de Construção Ilustradas. Porto Alegre: Bookman.

Bourdieu. P. (2007). O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Cunha, C., Cintra, L. F. L. (2016). Nova gramática de português contemporâneo. Rio de Janeiro: Lexikon.

Faroco, C. A. (2008). Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial.

Freire, P. (1971). Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Freire, P., Macedo, D. (1990). Alfabetização: leitura da palavra leitura do mundo. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Freire, P. (2016). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Gadotti, M. (1998). Pedagogia da Práxis. São Paulo: Cortez.

Illich, I. (2008). La Lengua Materna Enseñad: Obras Completas. Cidade do México: Fonde de Cultura Económica.

Libâneo, J. C. (2013) Didática e Formação de Professores: complexidade e transdisciplinaridade. Porto Alegre: Sulina.

Lima, C. H. R. (2003). Gramática normativa da língua portuguesa. Rio de Janeiro: José Olympio.

Marconi, M. A., Lakatos, E. M. (2020). Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Editora Atlas S. A.

Moura, D. H. (2007). Educação Básica e Educação Profissional e Tecnológica: dualidade histórica e perspectivas de integração. In: HOLOS. Natal, 2, 17.

Neves, M. H. M. (2011). Gramática de Usos do Português. São Paulo: Editora UNESP.

Nóvoa, A. (2009). Para uma formação de professores construída dentro da profissão. Revista de Educacion, n. 350. Recuperado de: http://www.revistaeducacion.educ acion.es/re350/re350_09por.pdf

Orlandi, E. P. (2001). Discurso e Leitura. São Paulo: Cortez.

Raffestin, C. (1993). Por uma Geografia do Poder. São Paulo: Ática.

Rosenstock. H. (2002). A origem da Linguagem. Rio de Janeiro: Record.

Santos, I. B. A. (2012). Projetos de letramento na educação de jovens e adultos: o ensino da escrita em uma perspectiva emancipatória. Tese (Doutorado em Estudos da Linguagem) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes. Departamento de Letras, Natal.

Silva, A. S. (2019). Sentimentos de pertencimento e identidade no ambiente escolar. Revista Brasileira De Educação Em Geografia, 8(16), 130-141. Recuperado de http://www.revistaedugeo.com.br/ojs/index.php/revistaedugeo/article/view/535

Sommer & Sommer. (1997). A Pratical Guide to Behavior Research. Tools and techniques: London.

Downloads

Publicado

16/10/2020

Como Citar

BORBA, V. S. A adequação linguística como instrumento de inclusão na educação de jovens e adultos. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 10, p. e7259109227, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i10.9227. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/9227. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Educacionais