Medicamentos não licenciados: uma discussão em pediatria
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.9262Palavras-chave:
Preparações Farmacêuticas; Pediatria; Farmácia Hospitalar; Assistência Farmacêutica; Uso de medicamentos.Resumo
A escassez de produtos industrializados específicos para o público pediátrico pode repercutir o consumo de medicamentos não licenciados. Os medicamentos não licenciados são aqueles originados a partir de produtos licenciados, por meio de modificações, além dos importados, os contraindicados e os que não possuem informações sobre o uso em determinado grupo. Esse estudo objetivou investigar a prevalência de uso de medicamentos não licenciados, os fármacos frequentemente prescritos nesse contexto e as formas farmacêuticas de maior produção. Nesse sentido, foi utilizada a metodologia de revisão integrativa da literatura científica. As taxas de prevalência de uso de medicamentos não licenciados variaram de 1,6 a 33,35%, demonstrando a diversidade do cenário conforme o país estudado. Os fármacos constantemente prescritos foram os diuréticos (furosemida, espironolactona e hidroclorotiazida), o ácido fólico, a cafeína, o fenobarbital e a morfina. As formas farmacêuticas produzidas com maior frequência foram as líquidas, com destaque para as soluções, as suspensões e os xaropes. Embora o mercado farmacêutico tenha aperfeiçoado a sua capacidade produtiva ao longo do tempo, o uso de medicamentos não licenciados ainda faz parte do cenário assistencial em pediatria em diversos países.
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