Um estudo sobre a relação entre a Educação Ambiental e a Educação do Campo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.9384Palavras-chave:
Criticidade; Ensino; Pertencimento; Sustentabilidade.Resumo
A história brasileira mostra que, por muitos anos, a educação do campo não foi sequer mencionada nas normativas educacionais, fazendo com que o campesino não se reconhecesse como sujeito de direitos e obrigações. Assim, torna-se fundamental o despertar do sentido de pertencimento do sujeito do campo por meio da integração entre os conteúdos da educação ambiental com os preceitos da educação do campo. Considerando que a educação é um dos mecanismos de desenvolvimento social dos seres humanos, ela deve ser promovida de forma eficaz, contextualizada e com significado para a transformação da sociedade em que o sujeito está inserido. Diante do exposto, este estudo teve como objetivo buscar fundamentos teóricos que conjeturassem sobre a inferência do trabalho transdisciplinar dos conteúdos de educação ambiental e educação do campo na mudança de comportamento e da qualidade de vida do campesino. Para tanto, realizou-se uma revisão bibliográfica que contemplou estudos sobre a educação ambiental, educação do campo e suas interlocuções. Em suma, percebeu-se que para que a educação ambiental seja efetiva na escola do campo é necessário o desenvolvimento da criticidade do educando, a partir do amadurecimento cognitivo e político de todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.
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