A vivência discente na formação em saúde nos espaços extramuros universitários
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9522Palavras-chave:
Educação Superior; Estudantes de Ciências da Saúde; Aprendizagem; Sistema único de saúde.Resumo
A instituição do Sistema Único de Saúde (SUS), em 1988, demandou um novo modelo de promoção à saúde, o que exige um perfil diferenciado na educação dos profissionais de saúde através do compromisso com os princípios e diretrizes do SUS e com o cuidado além do processo patológico. O SUS passa a ser norteador na educação dos profissionais de saúde, o que exige das instituições de ensino superior voltar a formação em saúde para o compromisso com a realidade sócio-sanitária. Este estudo tem como objetivo avaliar a experiência discente na vivência extramuros proporcionadas pela disciplina Saúde e Cidadania (SACI). Trata-se de um estudo qualitativo do tipo exploratório-descritivo a partir de grupos focais submetidos à técnica de análise de conteúdo com auxílio do software IRAMUTEQ. Os discursos dos discentes emergiram de experiências sensíveis e reconhecedoras da relevância da integralidade do cuidado e do trabalho em equipe para uma assistência mais ampla a população. Conclui-se que através de transformações nas estruturas curriculares norteadas pelos princípios do Sistema Único de Saúde permitem que vivências como a SACI integrem a formação dos profissionais de saúde e contribuam para uma mudança no fazer saúde.
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