Impacto do tratamento químico simplificado de restaurações semidiretas cimentadas com cimento resinoso autoadesivo na durabilidade da união à dentina e nanoinfiltração
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9525Palavras-chave:
Adesividade; Cimentos de resina; Restauração dentária permanente; Falha de restauração dentária; Longevidade.Resumo
O presente estudo teve como objetivo avaliar o impacto de diferentes tratamentos químicos de superfície e envelhecimento na resistência de união à dentina e nanoinfiltração de restaurações semidiretas cimentadas com cimento resinoso autoadesivo. Cento e sessenta restaurações semi-diretas (4,8 x 2,8 x 4,0 mm) foram produzidas para preencher preparos em dente bovino, e os espécimes foram divididos em 8 grupos de acordo com o tratamento químico [Sem tratamento, Silano (S), Scotchbond ™ Adesivo universal (SBU) e S + SBU], e tempo de envelhecimento em água [24 h e 6 meses]. A força de união por push-out (PBS) foi medida por meio de uma máquina de ensaio universal (1,0 mm / min), os modos de falha por um microscópio de dissecação e a nanoinfiltração por microscopia eletrônica de varredura. ANOVA de dois fatores e teste post-hoc de Tukey (p <0,05) foram usados para analisar os dados de PBS, enquanto os modos de falha e nanoinfiltração foram analisados descritivamente. A durabilidade da união à dentina foi influenciada por diferentes tratamentos químicos de superfície após 6 meses de envelhecimento em água destilada, com melhor desempenho para o grupo que utiliza silano associado ao adesivo universal. A nanoinfiltração foi maior na base das restaurações, na interface dentina-cimento. No entanto, a infiltração dos cristais de prata na interface cimento-resina não foi influenciada pelos diferentes tratamentos químicos aplicados. Os resultados do estudo sugerem que o cimento autoadesivo promove uma adesão eficiente à interface que melhora com o tempo, sem a necessidade de tratamento químico de superfície ou quando se utiliza SBU, com ou sem silano.
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