A paisagem do perímetro urbano do rio Grajaú (Maranhão) analisada a partir de indicadores de qualidade visual

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v8i5.978

Palavras-chave:

Paisagem; Percepção Ambiental; Rio Grajaú; Indicadores de Qualidade Visual.

Resumo

Este trabalho aborda a percepção ambiental e a análise da paisagem do perímetro urbano do Rio Grajaú, na cidade de mesmo nome, estado do Maranhão. O objetivo foi analisar a percepção ambiental da população grajauense em relação às mudanças ocorridas na paisagem do rio Grajaú, bem como os impactos gerados pelas atividades humanas ao longo dos últimos anos. A pesquisa foi qualitativa e a metodologia constituiu-se de revisão bibliográfica acerca dos termos paisagem e percepção ambiental nas abordagens geográficas e utilizaram-se os indicadores da qualidade visual da paisagem, proposta metodológica adaptada de Pires (2005). Para se verificar o grau de percepção ambiental da população, foram realizadas entrevistas semiestruturadas. Os resultados mostraram que a paisagem do rio Grajaú apresenta média qualidade visual e, embora a população apresente sensibilidade em relação à situação do rio, são poucas as ações para a sua conservação.

Referências

Amorim Filho, O. B. (2002). Os estudos da percepção como a última fronteira da gestão ambiental. Anais do II Simpósio Situação Ambiental e Qualidade de Vida na Região Metropolitana de Belo Horizonte e Minas Gerais. Associação Brasileira de Geologia de Engenharia. Belo Horizonte, p. 16-20.

Bertrand, G. (2004). Paisagem e geografia física global: esboço metodológico. Ra'e Ga - O Espaço Geográfico em Análise, 8(1), 141-152.

Cavalcanti, A. P. B. (2011). Percepção e paisagem geográfica: procedimentos teóricos e metodológicos da pesquisa de campo. Geografia e Pesquisa, 5(1), 103-122.

Maciel, C. A. A. (2001). Morfologia da paisagem e imaginário geográfico: uma encruzilhada onto-gnoseológica. GEOgraphia, 3(6), 71-82. Disponível em: <https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2001.v3i6.a13412>. Acesso em: 26 dez. 2017.

Marin, A. A. (2008). Pesquisa em educação ambiental e percepção ambiental. Pesquisa em Educação Ambiental, 3(1), 203-222.

Moura, D. V. & Simões, C. S. (2010). A evolução histórica do conceito de paisagem. Ambiente & Educação, 15(1), 179-186.

Oliveira, L. de. (2012). Percepção Ambiental. Geografia e Pesquisa, 6(2), 56-72.

Pires, P. dos S. (2005). A análise de indicadores da qualidade visual como etapa da caracterização de paisagens turísticas: uma aplicação no distrito-sede de Porto Belo – SC. Turismo: Visão e Ação, 7(3), 417-426.

Salgueiro, T. B. (2001). Paisagem e Geografia. Finisterra, Lisboa, 36(72), 37-53.

Salvio, V. L. (2008). Paisagens dos sítios arqueológicos de pintura rupestre da região de Diamantina-MG. Dissertação de Mestrado em Geografia. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.

Santiago-Almeida, M. M. (2011). Minidicionário livre da língua portuguesa. São Paulo: Hedra.

Santos, M. (2012). A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo. Razão e Emoção. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo.

Sauer, C. O. (1998). A morfologia da paisagem. En: Corrêa; R. L. & Rozendahl, Z. (Org.). Paisagem, tempo e cultura. Rio de Janeiro: EdUERJ, p. 12-74.

Schier, R. A. (2003). Trajetórias do conceito de paisagem na geografia. Ra'e Ga - O Espaço Geográfico em Análise, 7(1), 79-85.

Tuan, Yi-fu. (2012). Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. Londrina: EDUEL.

Downloads

Publicado

06/03/2019

Como Citar

LIMA, C. A. de S.; SILVA, M. N. S. da. A paisagem do perímetro urbano do rio Grajaú (Maranhão) analisada a partir de indicadores de qualidade visual. Research, Society and Development, [S. l.], v. 8, n. 5, p. e2685978, 2019. DOI: 10.33448/rsd-v8i5.978. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/978. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências Humanas e Sociais