Dislipidemia na infância e adolescência: um olhar para educação em saúde
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9865Palavras-chave:
Adolescente; Criança; Dislipidemia; Fator de risco; Saúde Pública; Ensino.Resumo
Este estudo teve como objetivo realizar um diagnóstico situacional da prevalência de dislipidemias em crianças e adolescentes no Brasil. E, verificar na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) se há uma proposta de abordagem nas escolas brasileiras sobre hábitos saudáveis de vida e promoção da saúde. Trata-se de pesquisa qualitativa e quantitativa utilizando-se da abordagem da revisão integrativa de dados do perfil lipídico disponíveis em teses e dissertações. A avaliação interpretativa da BNCC foi realizada através da descrição de habilidades e competências das disciplinas de Educação Física, Ciências e Biologia para verificar a presença do tema promoção da saúde e provocar uma reflexão sobre maneiras ou formas de abordagem desse conteúdo no ensino do país. Os resultados demonstram que é alta a prevalência de dislipidemia em crianças e adolescentes propiciando um potencial risco para o desenvolvimento de doença cardiovascular na vida adulta. Além disso, de acordo com a BNCC, as diretrizes de orientação do tema nos âmbitos escolares ocorrem de forma discreta e somente após a idade na qual os hábitos individuais já estão estabelecidos. Portanto, este estudo mostra a necessidade de medidas para o diagnóstico precoce, associado a programas de prevenção das dislipidemias e ações de educação, conscientização e definição de políticas públicas voltadas à promoção da saúde. Além disso, sugere que o conhecimento científico articulado ao Ensino de Ciências, pode estimular o processo de percepção dos educandos sobre a importância de uma rotina de vida fisicamente ativa e a implantação de hábitos alimentares saudáveis, para a promoção da saúde.
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