Uma análise das práticas multiletradas de alunos do ensino fundamental em uma escola pública de Santa Maria/RS
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v8i5.991Palavras-chave:
Educação Popular; Multiletramentos; Práticas Pedagógicas.Resumo
Os multiletramentos e as práticas sociais multiletradas emergem no século XXI como novas potencialidades pedagógicas, mas também como desafios aos docentes. Por isso, precisam ser englobadas nos debates e nas discussões escolares como forma de inseri-las no contexto educacional. Assim, o presente artigo objetiva (re)conhecer práticas multiletradas desenvolvidas por alunos de uma comunidade periférica de Santa Maria/RS como forma de subsidiar a prática pedagógica de Geografia e de Língua Portuguesa. Para isso, aplicou-se um questionário, baseado em Rojo (2009) e em Feltrin e Batista (2016), para 74 estudantes de sexto ano do Ensino Fundamental matriculados no ano de 2018. Observou-se que os discentes estão inseridos no novo contexto midiático da contemporaneidade, apresentando práticas sociais multiletradas diversas que podem embasar as novas propostas pedagógicas e, por conseguinte, estimular novas posturas educacionais.
Referências
Bacich, L., Neto Tanzin, A. & Trevisani, F. M. (2015). Ensino Híbrido: personalização e tecnologia da educação. Porto Alegre: Penso.
Batista, N. L., Becker, E. L. S. & Cassol, R. (2018). Mapas híbridos e multimodais: em busca de multiletramentos na Cartografia Escolar. In: Pesquisar - Revista de Estudos e Pesquisas em Ensino de Geografia, 5 (7), p. 19-35.
Bauman, Z. (2001). Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
Feltrin, T. & Batista, N. L. (2017). O uso de Tecnologias de Informação e de Comunicação por alunos de 6º ano de uma escola de periferia como possibilidade pedagógica. In: Revista Percurso (Online), 9 (2), p. 47-65.
Giordani, A. C. C. (2016). Cartografia da autoria de objetos de aprendizagem na cibercultura: potenciais de e-práticas pedagógicas contemporâneas para aprender Geografia. (Tese de Doutorado). Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Instituto Brasileiro De Geografia e Estatística. (2010). Sistema de Dados Integrados - SIDRA. Disponível em: <https://sidra.ibge.gov.br/home/pms/brasil>. Acesso em: 15 de janeiro de 2018.
Ribeiro, A. (2015) E. Ler na tela – letramento e novos suportes de leitura e escrita. Apud, Lima, A. M. P. & Pinheiro, C. R. Os multiletramentos nas aulas de língua portuguesa no Ensino Médio. In: Linguagem & Ensino, Pelotas, 18 (2), pp. 327-354.
Rojo, R. H. R. (2009). Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola Editoral.
Rojo, R. H. R. (2012). Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola
Rojo, R. H. R. (2013). Gêneros discrusivos do Círculo de Bakthin e multiletramentos. In: Rojo, R. H. R. (Org.). Escola conectada: os multiletramentos e as TICs. São Paulo: Parábola.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
