Orientações ao paciente pediátrico com leucemia linfóide aguda em acompanhamento ambulatorial: perfil de toxicidades e adesão ao tratamento

Autores

  • Thaiani Selau Nunes Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
  • Gisele Pereira de Carvalho Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
  • Claudio Galvão de Castro Junior Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre
  • Simone Travi Canabarro Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v8i6.992

Palavras-chave:

Enfermagem Pediátrica; Humanização da Assistência; Oncologia; Enfermagem oncológica.

Resumo

Na população infantil, estima-se uma incidência anual de cerca de 200 mil novos casos de câncer em todo o mundo, sendo a leucemia o tipo mais comum. No que se refere à enfermagem, esse cenário demanda a necessidade de capacitação específica dos profissionais que atuam na área de oncologia pediátrica, de modo a assegurar um cuidado seguro e eficaz. Diante desse cenário, levando em consideração os efeitos do tratamento, o objetivo foi realizar orientações após a consulta médica, reforçando as informações mais importantes, visando o planejamento de uma assistência individualizada para pacientes pediátricos com LLA em acompanhamento ambulatorial. A pesquisa consiste em um estudo longitudinal descritivo. Foram realizadas avaliações de dezesseis crianças, sendo quinze delas com diagnóstico de LLA-B e uma com LLA-T, conforme critérios de inclusão, estes são resultados preliminares. No que se refere às toxicidades mais apresentadas, devemos ressaltar as hematológicas como as mais frequentes e esperadas, levando em consideração o período de menor contagem de células hematológicas como consequência das drogas infundidas no protocolo BFM 2002 e GBTLI 2009. Outras toxicidades como as dermatológicas, gastrointestinais, hepáticas e renais devem despertar olhar atento dos profissionais que estão prestando cuidado ao paciente oncológico pediátrico. Outro aspecto importante é a latente necessidade dos profissionais enfermeiros conhecerem e dominarem a graduação das toxicidades, norteando os cuidados e as orientações a partir da classificação do CTCAE. O enfermeiro deve empenhar-se em elucidar e reforçar as informações dadas pelo médico e oferecer mais informações à criança e à família. Cabe, ainda, reforçar que as ações do enfermeiro devem estar além da prática e de procedimentos, e que as orientações são tão importantes quanto o fazer na busca de uma assistência individualizada, de qualidade, humanística e interdisciplinar.

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Publicado

12/03/2019

Como Citar

NUNES, T. S.; CARVALHO, G. P. de; CASTRO JUNIOR, C. G. de; CANABARRO, S. T. Orientações ao paciente pediátrico com leucemia linfóide aguda em acompanhamento ambulatorial: perfil de toxicidades e adesão ao tratamento. Research, Society and Development, [S. l.], v. 8, n. 6, p. e686992, 2019. DOI: 10.33448/rsd-v8i6.992. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/992. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde