Legal access to traditional knowledge associated with biodiversity in Brazil: New national perspectives

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i4.13999

Keywords:

Sociobiodiversity; Biotechnology ; Intellectual property.

Abstract

Since the 1980s, there is an increase in the availability of technological applications of genetic resources from biodiversity based on Associated Traditional Knowledge (ATK). That happens to try to find solutions to the problems faced by humanity.  Since the beginning of the 1990s, ATK has been subject to a discussion about its legal use.  Different international guidelines and national juridical instruments have emerged to establish appropriate conditions for lawful access, economic exploitation, and fair sharing of benefits. The establishment of such conditions has become relevant for the design of development strategies of megadiverse countries. The discussions also go through the importance of preserving biodiversity, sustainable exploitation, cultural impacts, and undue appropriations. Our objective was to analyze official indicators of legitimate access to ATK to explain national expectations about how its public policies are effective. The present study is characterized by being an exploratory, documentary, quantitative, historical and longitudinal research. Official documents and data published by the body responsible for the regulation and deliberation of legal access to CTA in Brazil during the period from 2002 to 2020 were analyzed. The results demonstrate a significant growth in the number of records of scientific and technological activities with access to CTA regularized in the period. Brazil, which was driven by the implementation of SisGen. However, on the other hand, the transparency of information is impaired due to the unavailability of information that was disclosed by CGEN during the term of MP 2,186 / 2001.

References

ABIHPEC. (2018). Panorama do setor 2018: Resultados de 2017. São Paulo. ABIHPEC - Associação Brasileira da Industria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos.

Almeida, A. W. B. & Farias Júnior, E. de A. (Orgs.). (2013). Povos e comunidades tradicionais: Nova cartografia social. UFAM.

Alier, J. M. (2012). El ecologismo de los pobre: conflitos ambientales y linguajes de valoración. Contexto.

Barbosa, B. (2017). Incongruência nas estratégias ou estratégia da incongruência: um estudo da relação entre TRIPs e CDB no espaço geográfico brasileiro. Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-graduação em Geografia, Florianópolis, SC, Brasil.

Bertogna, V. A. & Cibim, J. C. (2006). Acessos aos recursos genéticos e conhecimentos tradicionais associados: proteção de direitos e repartição de benefícios. In: Naster, S. H.; Rei, F. (org.). Direito Internacional do Meio Ambiente. Atlas.

Brasil. (2001). Medida Provisória nº 2.186-16, de 23 de agosto de 2001. Regulamenta o inciso II do § 1o e o § 4o do art. 225 da Constituição, os arts. 1o, 8o, alínea "j", 10, alínea "c", 15 e 16, alíneas 3 e 4 da Convenção sobre Diversidade Biológica, dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético, a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado, a repartição de benefícios e o acesso à tecnologia e transferência de tecnologia para sua conservação e utilização, e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial da União, Brasília, de 24 ago. 2001. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2186-16.htm.

Brasil. (2015a). Lei nº 13. 123, de 20 de maio de 2015. Regulamenta o inciso II do § 1o e o § 4o do art. 225 da Constituição Federal, o Artigo 1, a alínea j do Artigo 8, a alínea c do Artigo 10, o Artigo 15 e os §§ 3o e 4o do Artigo 16 da Convenção sobre Diversidade Biológica, promulgada pelo Decreto no 2.519, de 16 de março de 1998; dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético, sobre a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado e sobre a repartição de benefícios para conservação e uso sustentável da biodiversidade; revoga a Medida Provisória no 2.186-16, de 23 de agosto de 2001; e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial da União, de 21 mai. 2015. http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13123.htm.

Brasil. (2016a). Decreto nº 8.772, de 11 de maio de 2016. Regulamenta a Lei nº 13.123, de 20 de maio de 2015, que dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético, sobre a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado e sobre a repartição de benefícios para conservação e uso sustentável da biodiversidade. Brasília: Diário Oficial da União, de 12 mai. 2016. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/decreto/D8772.htm.

Brasil. Ministério do Meio Ambiente. (2015b). Atividades do CGen durante a vigência da MP nº 2.186-16/2001. Relatórios de Atividades. http://www.mma.gov.br/patrimonio-genetico/conselho-de-gestao-do-patrimonio-genetico/atividades-do-cgen-durante-a-vigencia-da-mp-n-2-186-16-2001/relatorio-de-atividades.html.

Brasil. Ministério do Meio Ambiente. (2016b). Atividades do CGen durante a vigência da MP nº 2.186-16/2001. Deliberações de Autorizações de Acesso. http://www.mma.gov.br/patrimonio-genetico/conselho-de-gestao-do-patrimonio-genetico/atividades-do-cgen-durante-a-vigencia-da-mp-n-2-186-16-2001/atos-e-normas-do-cgen/delibera%C3%A7%C3%B5es-de-autoriza%C3%A7%C3%B5es-de-acesso.html.

Brasil. Ministério do Meio Ambiente. (2020). Sistema nacional de gestão do patrimônio genético nacional e do conhecimento tradicional associado – Publicidade de cadastros e notificações. https://sisgen.gov.br/paginas/publicidade.aspx.

Brasil. (2005). Decreto nº 5.459, de 7 de junho de 2005. Regulamenta o art. 30 da Medida Provisória no 2.186-16, de 23 de agosto de 2001, disciplinando as sanções aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao patrimônio genético ou ao conhecimento tradicional associado e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial da União, de 8 jun. 2005. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5459.htm.

Carvalho, A. C. B., Balbino, E. E., Maciel, A. & Perfeito, J. P. S. (2008a). Situação do registro de medicamentos fitoterápicos no Brasil. Revista Brasileira de Farmacognosia, (18:2), 314-319.

Carvalho, A. C. B., Santos, L. A. & Silveira, D. (2008b). La regulación de los medicamentos herbarios en Brasil. Boletin Latinoamericano y del Caribe de Plantas Medicinales y Aromaticas, (8:1), 7-11.

Di Stasi, L.C., Stipp, E.J., Fascinelh, M.L., Gonzalez, F.G., Portela, T.Y., Mariot, A. & Reias, M. S. (2004). Agregação de valor a produtos florestais manejados: 1. Espinheira Santa e suas adulterações; 2. Pariparoba e outras piperaceae como novos produtos para comercialização. In: Diegues, A. C. & Viana, V. M. (org.). Comunidades tradicionais e manejo dos recursos naturais da Mata Atlântica: coletânea de textos presentados no Seminário alternativas de manejo sustentável de recursos naturais do Vale do Ribeira. NUPAUB.

Dutra, R. C., Campos, M. M., Santos, A. R. S. & Calixto, J. B. (2016). Medicinal plants in Brazil: Pharmacological studies, drug discovery, challenges and perspectives. Pharmacological Research, (112), 4-29.

Ferreira, S. N. & Sampaio, M. J. A. M. (org.). (2013). Biodiversidade e conhecimentos tradicionais associados: implementação da legislação de acesso e repartição de benefício no Brasil. SBPC.

Homma, A. K. O. (2014). Extrativismo vegetal na Amazônia: história, ecologia, economia e domesticação. Embrapa.

INTERFARMA. (2018). Guia Interfarma 2018. São Paulo. INTERFARMA - Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa. https://www.interfarma.org.br/guia/guia-2018/dados_do_setor#mercado_farmaceutico_mundial.

IBGE. (2020). Sistema IBGE de Recuperação Automática – SIDRA. Rio de Janeiro. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. https://sidra.ibge.gov.br.

IBGE. (2018). O Brasil Indígena. Rio de Janeiro. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. https://indigenas.ibge.gov.br/.

Isaac, G. E. A. (2016). O desenvolvimento sustentável do setor cosmético e o comportamento do consumidor frente aos cosméticos sustentáveis. Dissertação de mestrado, Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino, Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Sustentável, São João da Boa Vista, SP, Brasil.

Joly, C. A., Scarano, F. R., Bustamante, M., Gadda, T., Metzger, J. P., Seixas, C. S., Ometto, J., Pires, A. P. F., Boesing, A. L., Sousa, F. D. R., Quintão, J. M., Gonçalves, L., Padgurschi, M., Aquino, M. F. S., Castro, P. D. & Santos, I. de L. (2018). Sumário para tomadores de decisão - 1º diagnóstico brasileiro de biodiversidade e serviços ecossistêmicos. Campinas. PBBSE - Plataforma brasileira de biodiversidade e serviços ecossistêmicos. https://www.bpbes.net.br/wp-content/uploads/2018/11/Sum%C3%A1rio-para-Tomadores-de-Decis%C3%A3o-BPBES-1.pdf

Kaplan, M. A. C. & Figueiredo, M. R. (2006). O valor da diversidade química das plantas. In: Garay, I. & Becker, B. K. (org.). As dimensões humanas da biodiversidade: os desafios de novas relações sociedade-natureza no século XXI. Editora Vozes.

Lakatos, E. M. & Marconi, M. de A. (2003). Fundamentos da metodologia científica. Atlas.

Miguel, L. M. (2012). Biodiversidade na indústria de cosméticos: contexto internacional e mercado brasileiro. Tese de doutorado, Universidade de São Paulo, Programa de Pós-graduação em Geografia Humana, São Paulo, SP, Brasil.

Milanezi, N. G. & Barbosa, B. (2013). O exemplo brasileiro no combate à biopirataria. In: Ferreira, S. N. & Sampaio, M. J. A. M. (org.). Biodiversidade e conhecimentos tradicionais associados: implementação da legislação de acesso e repartição de benefícios no Brasil. SBPC.

OCE. (2018). Perfil Nacional do Brasil. Cambridge. OCE - Observatório da Complexidade Econômica. https://atlas.media.mit.edu/.

OMPI. (2014). Documentação de Conhecimento Medicinal Tradicional. Genebra. OMPI - Organização Mundial de Propriedade Intelectual.

Rampozzo, S. E. & Corrêa, F. Z. M. (2008). Desmistificando a metodologia científica: guia prático de produção de trabalhos acadêmicos. Habilis.

Shiva, V. (2005). Biodiversidade, direitos de propriedade intelectual e globalização. In: Santos, B. S. (org.). Semear outras soluções: os caminhos da biodiversidade e dos conhecimentos rivais. Civilização Brasileira.

Santilli, J. (2005). Socioambientalismo e novos direitos: proteção jurídica à diversidade biológica e cultural. Editora Peirópolis.

Souza, A. L. G. (2019). O acesso legal aos conhecimentos tradicionais associados à biodiversidade e as repartições dos benefícios advindos das explorações econômicas no Brasil. Tese de Doutorado, Universidade Federal de Sergipe, Programa de Pós-graduação em Ciência da Propriedade Intelectual, São Cristóvão, SE, Brasil.

TCU (2016). Auditoria. Ações de Combate À Biopirataria do Patrimônio Genético da Amazônia. Possibilidade de Melhorias nas Ações de Repressão e de Pesquisa (TC 027.987/2015-9). Brasília. TCU - Tribunal de Contas da União do Estado Brasileiro. https://contratospublicos.com.br/tcu-auditoria-acoes-de-combate-a-biopirataria-do-patrimonio-genetico-da-amazonia-possibilidade-de-melhorias-nas-acoes-de-repressao-e-de-pesquisa-recomendacoes/jurisprudencia?fbclid=IwAR23J0XLjwaySbMFktrmiNaCC4jjDcB7duRycPtKiH4uq7RVDB0wuQdSVJo.

TEEB. (2012). The Economics of Ecosystems and Biodiversity: Relatório Preliminar TEEB para o setor de negócios brasileiro - sumário executivo 2012. Brasília. CI – Conservação Internacional.

Udry, C., Eidt, J. S., Dias, T. A. B. & Bustamante, P. G. (2015). Povos indígenas e comunidades tradicionais: uma agenda de pesquisa em construção na Embrapa. In: Udry, C. & Eidt, J. S. (org.). Conhecimento tradicional: conceitos e marco legal. EMBRAPA.

Published

10/04/2021

How to Cite

SOUZA, A. L. G. de; SILVA, G. F. da. Legal access to traditional knowledge associated with biodiversity in Brazil: New national perspectives. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 4, p. e26510413999, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i4.13999. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/13999. Acesso em: 18 apr. 2024.

Issue

Section

Human and Social Sciences