Contemporary capitalism and the “resistance social networks” of the Brazilian countryside

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.29182

Keywords:

Capitalism; Networks; Actor-network theory; Agroecology.

Abstract

The climatic and environmental imbalance, the result of the intensification and expansion of the capitalist planetary economic system, is increasingly worrying. Alarming data revealed by scientists worldwide, mobilize countries in favor of reducing these effects, for the maintenance of the human species. The objective of this article is based on this premise, which, through exploratory research, will explain the historical context that consolidates this conjuncture, the reflexes of this trajectory in contemporary times, as well as the “resistance social networks”, which underlie the confrontation to such systemic imbalances. Focusing on the Brazilian reality, and, in particular, the insertion of capitalism in relationships in the country's rural environment, the article will bring to the discussion the impact of rural capitalism on the struggle of peasants/rural workers; the consolidation of this capitalist insertion in the countryside through contemporary data regarding Brazilian deforestation and the consolidation of agribusiness and the production of export monocultures, which directly impact work and food security in Brazil. In order to present some alternatives of resistance existing in Brazil, in this worrying scenario, as a way of thinking and systematizing strategies for overcoming it.

References

Abramovay, R. (1992). Paradigmas do Capitalismo Agrário em questão. Hucitec.

Albuquerque, R. C. de. (2004). A questão social no Brasil. Um balanço do século XX. Rio de Janeiro. In: Anais do Fórum Nacional, Seminário Especial

Mini-Fórum em homenagem aos 40 anos do Ipea. Rio de Janeiro, Brasil.

Almeida, J. (2009). A construção social de uma nova agricultura. (2 ed.). Editora da UFRGS.

Anderson, P. (1995). Balanço do neoliberalismo. In: Sader, E., & GENTILI, P. (orgs.) Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático (p.9-23). Paz e Terra.

Altieri, M. A. (1989). Agroecologia: as bases científicas da agricultura alternativa. Tradução: Patrícia Vaz. PTA/FASE.

Altieri, M. A. (2004). Agroecologia: a dinâmica produtiva da agricultura sustentável. Editora da UFRGS.

Bergamasco, S. M. P. P., & Norder, L. A. C. (1996). O que são assentamentos rurais? Brasiliense.

Borges, J. L. (2010). MST: do produtivismo a agroecologia. Terceira Margem, Editora da PUC Goiás, 2010. 176p

Brandão, C. (2012). A comunidade tradicional. In: Costa. J., & Oliveira, C. (Orgs.). Cerrado, gerais, Sertão: comunidades tradicionais nos sertões roseanos (p. 367-380). São Paulo: Intermieios, Belo Horizonte: FAPEMIG, UNIMONTES.

Brum, A. J. (2000). Modernização da agricultura: trigo e soja. Vozes.

Bugra, A., & Agartan, K. (org.) (2007). Reading Karl Polanyi for the Twenty-First Century: Market Economy as a Political Project. Oxford: Palgrave Macmillan.

Caporal, F. R., & Costabeber, J. A. (2004). Agroecologia: alguns conceitos e princípios. MDA/SAF/DATER-IICA.

Cardoso de Mello, J. M. (1994). O capitalismo tardio. Brasiliense.

Ellis, F, & Biggs, S. (2001). Evolving themes in rural development 1950s-2000s. Development Policy Review, Oxford, 19(4), 437-448.

Fernandes, F. Anotações sobre o capitalismo agrário e a mudança social no Brasil. In: Szmrecsányi, T., & Queda, O. (Orgs.). Vida rural e mudança social: leituras básicas de sociologia rural (p. 131-150). Companhia Editora Nacional, 1973.

Ferrante, V. L. S. B. (1993). A proletarização não tem cartas marcadas (a terra no horizonte dos boias-frias). Cadernos de Sociologia, Porto Alegre, vol.4, p.69-76.

Furtado, C. (1974). O mito do desenvolvimento econômico. Paz e Terra.

Gonzales, K., & Baum, C. (2013). Desdobrando a Teoria Ator-Rede: Reagregando o Social no trabalho de Bruno Latour. Revista Polis e Psique, 3, 142-157.

Granovetter, M. (2005). The impacto social structure on economic outcomes. Journal of economic perspectives, 19(1), 33-50.

Hennerich, J. E., Filus, V., & Plein, C. (2021). O valor, o mercado e o alimento: complexidade de relações ou simples poder de escolha? Emancipação, 21, 01-17. 10.5212/Emancipacao.v.21.2115022.019

IBGE. (2021). Desemprego chega a 14,7% no primeiro trimestre, maior desde 2012. (2021) https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/30793desemprego-chega-a-14-7-no-primeiro-trimestre-maior-desde-2012-e-atinge-14-8-milhoes-depessoas.

IBGE. (2021). PIB cai 4,1% em 2020 e fecha o ano em R$ 7,4 trilhões. 2021. From https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-denoticias/releases/30165-pib-cai-4-1-em-2020-e-fecha-o-ano-em-r-7-4-trilhoes.

IPCC. (2021). The Physical Science Basis. Contribution of Working Group I to the Sixth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change [Masson-Delmotte, V., P. Zhai, A. Pirani, S. L. Connors, C. Péan, S. Berger, N. Caud, Y. Chen, L. Goldfarb, M. I. Gomis, M. Huang, K. Leitzell, E. Lonnoy, J. B. R. Matthews, T. K. Maycock, T. Waterfield, O. Yelekçi, R. Yu and B. Zhou (eds.)]. Cambridge University Press.

IPCC. (2022) Impacts, Adaptation end Vulnerability. Contribution of Working Group II to the Sixth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change. IPCC, 2022: Summary for Policymakers [H.-O. Pörtner, D.C. Roberts, E.S. Poloczanska, K. Mintenbeck, M. Tignor, A. Alegría, M. Craig, S. Langsdorf, S. Löschke, V. Möller, A. Okem (eds.)]. In: Climate Change 2022: Impacts, Adaptation, and Vulnerability. Contribution of Working Group II to the Sixth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change [H.-O. Pörtner, D.C. Roberts, M. Tignor, E.S. Poloczanska, K. Mintenbeck, A. Alegría, M. Craig, S. Langsdorf, S. Löschke, V. Möller, A. Okem, B. Rama (eds.)]. Cambridge University Press.

Iamamoto, M. V. (2011). Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social. Cortez.

Ianni, O. (1984). O ciclo da revolução burguesa no Brasil. Vozes.

Latour, B. (1994). Jamais fomos modernos. Editora 34.

Latour, B. (2004). “Não Congelarás a Imagem”, ou: Como não desentender o debate Ciência-Religião. Mana, 10(2), 349- 76. https://www.scielo.br/j/mana/a/TpFPS86FVdyztgb4gZchYJn/?format=pdf&lang=pt>.

Latour, B. (2012). Reagregando o Social: uma introdução à teoria do Ator-rede. Edusc.

Latour, B. (2020). Onde aterrar? Bazar do Tempo.

Latour, B. (2020). Diante de Gaia: oito conferências sobre a natureza no Antropoceno. Ubu Editora/ Ateliê de Humanidades Editorial.

Lima, R. de S. (2015). Práticas alimentares e sociabilidades em famílias rurais da Zona da Mata mineira: mudanças e permanências. Tese de doutorado, Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, MG, Brasil.

Martins, J. de S. (1981). Os camponeses e a política no Brasil. Vozes.

Mattei, L., & Andrade, D. C. (2017). Agroindústrias e projetos de reforma agrária: considerações acerca da trajetória recente. Estudos Sociedade e Agricultura, UFRRJ, 25, 83-106.

Mazzalla Neto, W. (2013). Agroecologia e processamento de alimentos em assentamentos rurais. Editora Átomo.

Medeiros, L. S. de. (2015). Luta por reforma agrária no Brasil contemporâneo: entre continuidades e novas questões. In: Grisa, C., & Schneider, S. (Orgs.). Políticas públicas de desenvolvimento rural no Brasil (p.329-380). Editora da UFRGS.

Minayo, M. C. S. (2014). O Desafio do Conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. Hucitec.

Minayo, M. C. S. (2016). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Vozes.

Netto, J. P. (2011) Capitalismo monopolista e serviço social. Cortez.

Netto, J. P., & Braz, M. (2012). Economia Política: uma introdução crítica. São Paulo: Cortez.

Oliveira, A. (2004). Geografia agrária: perspectivas no início do século XXI. In: Oliveira, A., & Marques, M. (Orgs.). O campo no século XXI – território de vida, de luta e de construção da justiça social. Casa Amarela e Paz e Terra.

Plein, C. (2016). Desenvolvimento, mercados e agricultura familiar: uma abordagem institucional da pobreza rural. Curitiba, Paraná: CRV.

Polanyi, K. (2000). A grande transformação: as origens da nossa época. Elsevier.

Pontes, N. (2020). O Elo entre Desmatamento e Epidemias. Made for minds. 2020. https://www.dw.com/pt-br/o-elo-entre-desmatamento-e-epidemiasinvestigado-pela-ci%C3%AAncia/a-53135352.

Prado Junior, C. (2004). História econômica do Brasil. Brasiliense.

Prodanov, C. C., & Freitas, E. C. Metodologia do Trabalho Científico: Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico (2a ed). Editora Feevale, 2013.

REDE PENSSAN. (2021). Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil. From http://olheparaafome.com.br/VIGISAN_Inseguranca_alimentar.pdf .

Richardson, R. J. (1999). Pesquisa Social: métodos e técnicas. (3a ed). Altas.

Sant’Ana, R. S. (2014). A realidade agrária e o trabalho do assistente social na interface com assentamentos rurais. In: Abramides, M.B., & Duriguetto, M. L. (Orgs.). Movimentos sociais e serviço social: uma relação necessária (p.263-277). Cortez.

Santos, J. S. (2012). “Questão Social”: particularidades no Brasil. Cortez.

Saquet, M. A. (2007). Abordagens e concepções de território. Expressão Popular.

Saquet, M. A. (2012). 1 território dela geografia. Franco Angeli.

Saquet, M. A. (2017). Consciência de classe e de lugar, práxis e desenvolvimento territorial. Consequência.

Schneider, S., & Escher, F. (2011). A contribuição de Karl Polanyi para a sociologia do desenvolvimento rural. Sociologias. 13(27), 180-219.

Sen, A. (2000). Desenvolvimento como liberdade. Companhia das Letras.

SEEG (2021). Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa-SEEG. Análise das emissões brasileiras de gases de efeito estufa e suas implicações para as metas de clima do Brasil 1970-2019. Análise das emissões brasileiras de gases de efeito estufa e suas implicações para as metas de clima do Brasil 1970-2019. https://seegbr.s3.amazonaws.com/Documentos%20Analiticos/SEEG_8/SEEG8_DOC_ANALITICO_SI NTESE_1990-2019.pdf.

Schwatzman, S. (1994), "Os dinossauros de Roraima (ou a sociologia da ciência e da técnica de Bruno Latour)". Novos Estudos, 39, 172-179.

Silva, S. (1981). Valor e renda da terra: movimento do capital no campo. São Paulo: Polis.

Soto, J. (2013). Confianza, fator clave en las estratégias de desarrollo agropecuário sustendadas en la innovación. In: Rivera, M., Jaso, A., & Ramirez, I. (Orgs.). Ciência tecnología e innovación en el desarrollo de Mexico y América Latina (p. 85-110). UNAM.

Stainer, P. (2006). A sociologia econômica. Atlas.

Talaska, A. (2017). Ainda existem latifúndios no Brasil? E em Santa Catarina? Uma análise do espaço agrário catarinense. Grifos, 42, 189-210.

Tambara, E. (1985). Modernização e crise na agricultura. Mercado Aberto.

Veiga, J. E. da. (2010). Desenvolvimento sustentável: o desafio do século XXI. Garamond.

Wanderley, M. de N. B. (2011). Um saber necessário: os estudos rurais no Brasil. Editora Unicamp.

Zamberlam, J., & Froncheti, A. (2012). Agroecologia: Caminho de preservação do agricultor e do meio ambiente. Editora Vozes.

Downloads

Published

29/04/2022

How to Cite

FILUS, V.; LIMA, R. de S. Contemporary capitalism and the “resistance social networks” of the Brazilian countryside. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 6, p. e32211629182, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i6.29182. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/29182. Acesso em: 18 apr. 2024.

Issue

Section

Human and Social Sciences