La inclusión de personas con discapacidades (PDC): un diálogo inexistente con la teoría organizacional
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i11.19694Palabras clave:
Persona con Discapacidad; Teoría organizacional; Responsabilidad social; Inclusión.Resumen
Los avances en la legislación de las sociedades contemporáneas han permitido nuevas perspectivas para las minorías. El Estado brasileño contempló grupos sociales victimizados por alguna forma de participación excluyente, como los sistemas de cuotas, mecanismo utilizado para promover la inclusión de personas con discapacidad (PDC’s). Por ello, conviene recordar que las personas con discapacidad siempre han estado al margen del proceso de inclusión y ciudadanía, estando restringidas incluso de su derecho a la vida. La pregunta problema busca comprender la existencia o no de un tejido conceptual (más allá del campo jurídico), que pueda integrar la inclusión de las personas con discapacidad (PCD’s), con las bases de la teoría organizacional, con el mundo del trabajo (comportamiento y dinámica de las empresas) y con la responsabilidad social de las empresas, con el fin de acoger eficazmente a las personas con discapacidad y comprender sus aportes a la actividad empresarial? El objetivo es analizar la existencia de este tejido conceptual integrado, capaz de brindar una mejor comprensión de los constructos y aspectos legales que definen a las personas con discapacidad y su inclusión, en el campo de la teoría organizacional y la responsabilidad social, con el fin de esclarecer mejor los Supuestos integradores para la inclusión de personas con discapacidad en el mundo laboral (ámbito de la dinámica empresarial). La investigación tiene un carácter descriptivo/exploratorio. Sus principales resultados se resumen en los aspectos de una inclusión de la PCD aún restringida al ámbito jurídico, con una total exclusión del tema por la teoría organizacional y la inclusión en el ámbito empresarial, aún siendo legitimado por un concepto de responsabilidad social, que tambalea, oscila entre la responsabilidad real y la moda.
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