Salud pública, racismo y odontología: análisis del tratamiento de la población penitenciaria negra en el Sistema Único de Salud

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i11.19924

Palabras clave:

Atención a la Salud; Política de Salud; Racismo.

Resumen

Existe un problema o un aumento de la población encarcelada y las consecuencias relacionadas con la desigualdad social para las instituciones que desarrollan políticas sociales como una forma de mejorar las condiciones de vida en prisión. En relación a las condiciones de salud, o del Estado, en los últimos treinta años, creó tres políticas específicas para la población penitenciaria: la Ley de Ejecución Penal (LEP) o Plan Nacional de Salud en el Sistema Penitenciario (PNSSP) y la Política Nacional de Atención Integral a la Salud de las Personas Privadas de Libertad en el Sistema Penitenciario (PNAISP). Así, el objetivo del proyecto en cuestión es realizar el análisis de las políticas de salud, correlacionándolas con la calidad de vida que tiene la población penitenciaria negra a partir de estudios sobre salud sistémica y bucal de la población. Concluimos que, según el contexto social en el que se inserta la población negra, estos factores pueden influir de igual forma en la salud oral y sistémica. Es importante que exista una atención de salud específica para la población negra, ya que es una población más frágil, sujeta a diversas crisis como diabetes mellitus, tuberculosis, anemia falciforme, entre otras. Además, podemos observar que no encarcela a la población negra y a la mayoría en condiciones de salud insalubres, debilitando a gran parte de esta población. Existe una necesidad urgente de implementar una atención de salud para la población negra, basada en dos profesionales de la salud, para que se pueda adquirir la salud oral, sistémica y mental de la población, asegurando una atención directa a la salud de las personas.

Citas

Assis, R. D. D. (2008). A realidade atual do sistema penitenciário brasileiro. Revista CEJ, 74-78.

Brasil, C. C. (1990). Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990. Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. Diário Oficial da União, 1.

Carvalho, F. M. T. D. (2017). Condições de saúde bucal de pessoas privadas de liberdade de um complexo prisional do Nordeste brasileiro (Master's thesis, Universidade Federal de Pernambuco).

Cohn, A. (2006). O estudo das políticas de saúde: implicações e fatos. In Tratado de saúde coletiva (pp. 231-258).

Damasceno, S., Cerqueira, R., Silva, J., Soledade, K., & Borges-Paluch, L. (2020). Sistema Penitenciário E Saúde: Avaliação Das Condições Bucais De Detentos Da Região Metropolitana De Salvador, BA. Enciclopédia Biosfera, 17(34).

de Oliveira Sampaio, E. (2003). Racismo institucional: desenvolvimento social e políticas públicas de caráter afirmativo no Brasil. Interações (Campo Grande).

do Ministro, G., Costa, H., & Bastos, M. T. (2003). Portaria Interministerial nº 1.777, de 9 de setembro de 2003.

Favilli, F. (2016). Direitos humanos, mulheres e tutela da saúde no cárcere: breve estudo sobre as políticas sociais e saúde voltadas prioritariamente à população carcerária feminina. Cadernos do Seminário da Pós, 1(1).

Gabriel¹, A. C. G., Pinheiro¹, D. H. P., Fernandes¹, L. M. S., Wind¹, M. M., Ferreira¹, V. R., & Silva, C. T. X. (2019). Caos: O atual cenário da saúde prisional no Brasil.

Guerra, S., & Emerique, L. M. B. (2006). O princípio da dignidade da pessoa humana e o mínimo existencial. Revista da Faculdade de Direito de Campos, 9, 379-97.

Guiotoku, S. K., Moyses, S. T., Moyses, S. J., Franca, B. H., & Bisinelli, J. C. (2012). Racial inequity in oral health in Brazil. Revista Panamericana de Salud Pública, 31(2), 135-141.

Heringer, R. (2002). Desigualdades raciais no Brasil: síntese de indicadores e desafios no campo das políticas públicas. Cadernos de Saude publica, 18, S57-S65.

Höfling, E. D. (2001). Estado e políticas (públicas) sociais. Cadernos Cedes, 21, 30-41.

INFOPEN, (2019). https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiNjNiYjNkYWUtODU2MC00OWMyLWFlYjEtYTc4MTNhYTgzZDBkIiwidCI6I mViMDkw NDIwLTQ0NGMtNDNmNy05MWYyLTRiOGRhNmJmZThlMSJ9.

Kalckmann, S., Santos, C. G. D., Batista, L. E., & Cruz, V. M. D. (2007). Racismo institucional: um desafio para a eqüidade no SUS? Saúde e sociedade, 16, 146-155.

Lei de Execução Penal. 1984.

Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.

Lermen, H. S., Gil, B. L., Cúnico, S. D., & Jesus, L. O. D. (2015). Saúde no cárcere: análise das políticas sociais de saúde voltadas à população prisional brasileira. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 25, 905-924.

Lopes, F. (2005). Para além da barreira dos números: desigualdades raciais e saúde. Cadernos de Saúde Pública, 21, 1595-1601.

Martins, L. M. R. (2019). Um olhar negro sobre o sofrimento psíquico e as vozes silenciosa das mulheres encarceradas: um diagnóstico sobre as políticas de saúde mental no sistema carcerário no Brasil (Master's thesis).

Ministério da Justiça. Resolução conjunta CNPCP-CNCD/LGBT, de 15 de abril de 2014. Brasília, 2014f.

Ministério da Justiça. Resolução n° 01, de 10 de fevereiro de 2014. Brasília, 2014e.

Ministério da Saúde e Ministério da Justiça. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional. Brasília, 2014c.

Ministério da Saúde e Ministério da Justiça. Portaria Interministerial n.º 1.777/2003, de 09 de setembro de 2003. Brasília, 2003b.

Ministério da Saúde. Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário. Brasília, 2003a.

Ministério da Saúde. Política de Atenção à Saúde da Pessoa Idosa. Brasília, 2006.

Ministério da Saúde. Política de Atenção Integral aos Usuários de Álcool e outras Drogas. Brasília, 2003c.

Ministério da Saúde. Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. Brasília, 2007.

Ministério da Saúde. Política Nacional de Saúde para Pessoas com Deficiência. Brasília, 2008.

Ministério da Saúde. Portaria nº 482, de 1º de abril de 2014. Brasília, 2014d.

Nascimento, A. M. B., Lemos, J. A., & Sapucaia, J. S. B. (2004). Unidades de programa de saúde penitenciária: humanização e saúde para a população prisional na Bahia. In Congresso Nacional da Associação Brasileira para o Desenvolvimento da Engenharia Hospitalar (pp. 51-56).

Neville, B. W., Damm, D. D., Allen, C. M., & Bouquot, J. E. (2009). Patologia oral e maxillofacial. (3rd ed.), Elsevier.

Oliveira, F. (2003). Saúde da população negra. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 114.

Paim, J. S. (2008). Reforma sanitária brasileira: contribuição para a compreensão e crítica. Editora Fiocruz.

Penitenciárias, D. D. P., & De Políticas, C. G. Ministério Da Justiça Departamento Penitenciário Nacional.

Prieto, A. K. C., Lima, D. C., & Garbin, C. A. S. Percepção dos internos sobre saúde bucal e satisfação quanto ao atendimento odontológico nos centros de ressocialização de Araçatuba/SP e São José do Rio Preto/SP.

Santo, E. (2004). Plano Operativo Estadual de Atenção Integral à Saúde da População Prisional. Vitória: Secretaria de Estado de Saúde do Espírito Santo.

Siqueira, M. R., Boas, M. C. R. V., de Abud, J. I. F., de Araújo, R. J. G., & dos Reis, A. C. A. (2020). Saúde bucal da população carcerária: levantamento epidemiológico. Journal of Research in Dentistry, 7(6), 91-106.

Tetzner, E., Nascimento, S., Carvalho, R., & Tonini, K. (2012). Odontologia no sistema penal. Revista da Faculdade de Odontologia-UPF, 17(3).

Varga, I. V. D., & Cardoso, R. L. S. (2016). Controle da hipertensão arterial sistêmica na população negra no Maranhão: problemas e desafios. Saúde e Sociedade, 25, 664-671.

Vasconcelos, A. C. C. G., de Souza, M., Lima, K. R., da Silva, B. A. K., & Vasconcelos, D. F. P. (2019). Atenção à saúde de indivíduos privados de liberdade no sistema prisional brasileiro: uma revisão integrativa. Revista Ciências Em Saúde, 9(4), 28-36.

Yamamoto, O. H., & Oliveira, I. F. D. (2010). Política Social e Psicologia: uma trajetória de 25 anos. Psicologia: teoria e pesquisa, 26, 9-24.

Publicado

05/09/2021

Cómo citar

LIMA, N. S. de .; GOMES, L. F. .; OLIVEIRA, B. R. de .; OLIVEIRA, V. R. de .; OLIVEIRA, I. de M. . Salud pública, racismo y odontología: análisis del tratamiento de la población penitenciaria negra en el Sistema Único de Salud. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 11, p. e433101119924, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i11.19924. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/19924. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud