Salud pública, racismo y odontología: análisis del tratamiento de la población penitenciaria negra en el Sistema Único de Salud
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i11.19924Palabras clave:
Atención a la Salud; Política de Salud; Racismo.Resumen
Existe un problema o un aumento de la población encarcelada y las consecuencias relacionadas con la desigualdad social para las instituciones que desarrollan políticas sociales como una forma de mejorar las condiciones de vida en prisión. En relación a las condiciones de salud, o del Estado, en los últimos treinta años, creó tres políticas específicas para la población penitenciaria: la Ley de Ejecución Penal (LEP) o Plan Nacional de Salud en el Sistema Penitenciario (PNSSP) y la Política Nacional de Atención Integral a la Salud de las Personas Privadas de Libertad en el Sistema Penitenciario (PNAISP). Así, el objetivo del proyecto en cuestión es realizar el análisis de las políticas de salud, correlacionándolas con la calidad de vida que tiene la población penitenciaria negra a partir de estudios sobre salud sistémica y bucal de la población. Concluimos que, según el contexto social en el que se inserta la población negra, estos factores pueden influir de igual forma en la salud oral y sistémica. Es importante que exista una atención de salud específica para la población negra, ya que es una población más frágil, sujeta a diversas crisis como diabetes mellitus, tuberculosis, anemia falciforme, entre otras. Además, podemos observar que no encarcela a la población negra y a la mayoría en condiciones de salud insalubres, debilitando a gran parte de esta población. Existe una necesidad urgente de implementar una atención de salud para la población negra, basada en dos profesionales de la salud, para que se pueda adquirir la salud oral, sistémica y mental de la población, asegurando una atención directa a la salud de las personas.
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