Violencia doméstica contra mujeres y niñas en el estado de Sergipe: un problema de salud pública
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i3.25657Palabras clave:
Violencia doméstica; Violencia contra la mujer; Notificación obligatoria.Resumen
La violencia doméstica contra la mujer se define en la Ley Maria da Penha como cualquier acción u omisión basada en el género que cause muerte, lesiones, sufrimiento físico, sexual o psicológico. Este estudio tuvo como objetivo caracterizar el perfil de la violencia intrafamiliar en Sergipe de 2009 a 2019 a través de datos secundarios de notificación obligatoria. Se analizaron variables relacionadas con la víctima, el agresor y el hecho. En las 4.997 notificaciones predominaron las mujeres de 20 a 59 años (45,0%), pardas (44,8%) y con escolaridad entre 5 y 8 años de estudio (13,3%). El lugar fue el domicilio de la víctima (50,8%), los agresores fueron amigos/conocidos (15,6%), con una tasa de reincidencia del 29,1% y alta sospecha de consumo de alcohol por parte del agresor (23,8%). Se destacó la violencia física y sexual (53,2 y 41,6%); con el uso de la fuerza física como medio de violencia (44,3%) y la violación como principal tipo de violencia sexual (80,3%). La calidad de la información en las notificaciones es muy discutible, ya que muchas variables están mal llenas. La falta de información veraz perjudica el conocimiento del fenómeno, interfiriendo con las acciones de combate y planificación de los servicios de salud, requiriendo una mejor preparación de los profesionales que enfrentan estas situaciones.
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