Dialogando com Freire e Morin sob o véu das necessidades educacionais e novas práticas pedagógicas que contemplem a complexidade e transdisciplinaridade em um paradigma ecossistêmico
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.33020Palavras-chave:
Práticas pedagógicas; Formação de professores; Complexidade; Transdisciplinaridade.Resumo
As novas práticas pedagógicas requerem a emergência de profundas mudanças, pois o processo educativo não deve ser reduzido às aprendizagens, não devendo ser ignorada as suas dimensões de convivencialidade e socialização. A escola precisa da coragem da metamorfose, da urgência das mudanças para garantia de transformações que dialoguem com a complexidade e transdisciplinaridade, assim como a sincronização com as realidades vivenciadas pelos docentes. O presente artigo tem como problemática do estudo a necessidade da concepção de novas práticas pedagógicas, na formação e nos saberes docentes. A pesquisa é do tipo pesquisa-ação, realizada com docentes do strictu sensu, do doutorado em educação. O objetivo do estudo foi demonstrar a urgência da transformação e a necessidade de novas práticas baseadas na complexidade, transdisciplinaridade, na educação transformadora e que subsidie a formação docente dentro de um novo Paradigma Ecossistêmico. Reconhece-se a cooperação e a ecoformação como uma das chaves desse processo, sendo o diálogo o maior instrumento para essa mediação. Acredita-se no futuro da pedagogia do encontro, da reciprocidade, dedicado à formação de professores. Conclui-se que essa multidimensionalidade educativa contempla um paradigma ecossistêmico que exige a criação de condições para que os alunos possam descobrir a complexidade de sua condição humana, aprendendo a acolher as diversidades, ter uma consciência ecológica, de solidariedade e responsabilidade social.
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