Mapeo de la red de combate a la violencia contra las mujeres en Teresina-Piauí
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i11.34032Palabras clave:
Red de Políticas Públicas; La violencia contra las mujeres; Feminismos.Resumen
El presente artículo tiene como objetivo más amplio un análisis de la red de combate a la violencia contra la mujer en la ciudad de Teresina, capital del Estado de Piauí, con el fin de presentar el diseño de la red con los equipamientos y servicios que operan en ella - involucrando principalmente las áreas de Salud, Seguridad Pública, Asistencia Social y Justicia - y las tensiones entre las concepciones de violencia, género, familia y cuidado en las disputas al interior de ellas. Bajo un enfoque cualitativo con múltiples agentes, actores y actrices institucionales, la investigación se desarrolló utilizando diferentes técnicas: observación, análisis de documentos, entrevistas y cuestionarios. Como principales resultados, destacamos que, aunque estructurada en red, la lucha contra la violencia contra las mujeres en Teresina aún adolece de dificultades en términos de intersectorialidad, transversalidad y capilaridad, pues opera manteniendo la estructura clásica y vertical de las instituciones, con rígidos competencias, dando como resultado una “red” fragmentada en micro-redes que a veces operan en consonancia, a veces operan de manera desconectada y, en otros casos, entran en conflicto. Asociado a esto, existen tensiones entre las perspectivas familistas, presentes en algunos sectores (asistencia social, seguridad pública y justicia), y los enfoques feministas y de género que orientan otros sectores de la red, impulsados en gran medida por movimientos feministas. Por lo tanto, existe la necesidad de establecer protocolos de comunicabilidad entre instituciones, la estandarización de las referencias y la adopción de una perspectiva más interseccional en las acciones considerando las divisiones de raza y clase en la vida de las mujeres.
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