Representación política en los consejos de salud: desafíos empíricos y analíticos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7503Palabras clave:
Democracia; Participación social; Concejos de salud.Resumen
Debido a su carácter deliberativo, los concejos de salud son instancias privilegiadas de participación social por medio de representación política. Sin embargo, existen innumerables evidencias científicas que indican dificultades en el ejercicio de la representación de los concejos. El objetivo de este artículo fue comprender la noción de representación política que orienta la actuación de los concejeros. Se trata de un estudio de caso, conducido por medio de entrevistas semiestructuradas con los miembros del Concejo Municipal de Salud de Viçosa, Minas Gerais, en el periodo de abril y junio de 2012. Las entrevistas fueron analizadas por medio del “Análisis Temático”, propuesto por Bardin (2008). Los resultados demuestran distanciamiento de los presupuestos teóricos de la representación política revelando situaciones de defensa de intereses particulares en detrimento de intereses colectivos; desconocimiento y/u omisión de las demandas de las bases de representación e; incipiente articulación con las mismas. También se observó que los instrumentos y mecanismos accountability y responsabilización, responsables por las sanciones en el sistema tradicional de representación política parlamentar, se revelaron inadecuados para la realidad de los CS, comprometiendo la integralidad de representación política y, por consiguiente, de la participación en los CS.
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