Artigo 8º, Inciso IX da Lei Maria da Penha: utopia ou uma real possibilidade de aplicação no contexto escolar?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v8i9.1260

Palavras-chave:

Lei Maria da Penha; Utopia; Possibilidade; Contexto Escolar

Resumo

O presente artigo tem por objetivo discutir sobre a efetividade do artigo 8º, inciso IX da Lei Maria da Penha, que ressalta “o destaque, nos currículos escolares de todos os níveis de ensino, para os conteúdos relativos aos direitos humanos, à eqüidade de gênero e de raça ou etnia e ao problema da violência doméstica e familiar contra a mulher.” (Brasil, 2006) Esta abordagem se deu por meio de pesquisa bibliográfica, expressando ser de grande relevância em razão dos crescentes casos de violência de gênero em todo o país, ratificando a necessidade de repensar soluções para o problema apresentado. Face a tais questões, conclui-se que apesar de toda evolução social e jurídica no que se refere à criação de mecanismos para coibir a violência de gênero, ainda são notórias as lacunas que impedem uma maior efetividade quanto à aplicação do artigo 8º, inciso IX da Lei Maria da Penha nas escolas, sendo necessárias ações mais precisas por parte do poder público.

Referências

Alves, Branca Moreira. (1980). Ideologia e feminismo: a luta da mulher pelo voto no Brasil.

Vozes, Petrópolis/RJ.

Boccato, V.R.C. (2006) Metodologia da pesquisa bibliográfica na área odontológica e o artigo científico como forma de comunicação. Revista Odontológica Universitária da Cidade de São Paulo, São Paulo, 18 (3), 265-274.

Brasil (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF.

Brasil (1996). Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF.

Brasil (2006). Lei nº 11.340, de 07 de Agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Brasília, DF.

Candau, V. M. (2008). Direitos humanos, violência e cotidiano escolar. In V. M. Candau. (Org.). Reinventar a escola. (6. ed., 137-166). Petrópolis, RJ: Vozes.

Carrara, S. et al. (2010) Curso de Especialização em Gênero e Sexualidade (4 e 5) Rio de Janeiro: CEPESC.

Debert, G. G.; Gregori, M. F. (2008) Violência e Gênero: novas propostas, velhos dilemas. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 23 (66).

Ferreira, M. F. A. (2013) A banalização da violência na escola. Anais do XI Congresso Nacional de Educação, Curitiba, Paraná, 11.

Freire, P. (1996). Pedagogia da autonomia. Paz e Terra, São Paulo/SP.

Kohan, W. O. (2000). Subjetivação, educação e filosofia. Perspectiva, Florianópolis/SC.

Libâneo, J. C. (2004). Organização e Gestão da Escola – Teoria e Prática. Alternativa, Goiânia.

Priori, C. (2007) Retratos da violência de gênero: denúncias na Delegacia da Mulher de Maringá (1987-1996). Eduem, Maringá/Paraná.

Saffioti, H. (1987). O poder do macho. Moderna, São Paulo.

Sousa, M. G. S. (2008). A formação continuada e suas contribuições para a profissionalização de professores dos anos iniciais do ensino fundamental de Teresina- PI: revelações a partir de histórias de vida. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal do Piauí –UFPI- Teresina, PI.

Souza, A L.G.(2013). Formação continuada de alfabetizadores: uma experiência formativa de professores em Mesquita/RJ. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro- UFRRJ- Rio de Janeiro.

Vergara, S. C. (1998) Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 2ª ed. Atlas, São Paulo.

Downloads

Publicado

14/06/2019

Como Citar

ALBUQUERQUE, A. G. Artigo 8º, Inciso IX da Lei Maria da Penha: utopia ou uma real possibilidade de aplicação no contexto escolar?. Research, Society and Development, [S. l.], v. 8, n. 9, p. e09891260, 2019. DOI: 10.33448/rsd-v8i9.1260. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/1260. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Ciências Humanas e Sociais