Consórcio de rúcula com espécies aromáticas condimentares possibilita melhores rendimentos, eficiência biológica e retorno financeiro
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13237Palavras-chave:
Eruca sativa Miller; Petroselinum crispum; Coriandrum sativum; Allium tuberosum; Eficiência biológica.Resumo
A consorciação de culturas favorece o aumento da produtividade por meio da otimização da área utilizada, bem como possibilita a maximização da eficiência de utilização de insumos. Objetivou-se com este trabalho, avaliar os parâmetros agronômicos, a eficiência biológica e produtiva e o desempenho econômico da rúcula em sistema solteiro e consorciado. O estudo foi conduzido na Horta Didática da Universidade Federal do Ceará, no delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições e sete tratamentos: T1 (cultivo solteiro de rúcula), T2 (cultivo consorciado de rúcula e coentro), T3 (cultivo consorciado de rúcula e salsa), T4 (cultivo consorciado de rúcula e nirá), T5 (cultivo solteiro de coentro), T6 (cultivo solteiro de salsa) e T7 (cultivo solteiro de nirá). Foram realizadas avaliações fitotécnicas. A eficiência biológica foi avaliada a partir dos seguintes fatores: utilização do índice de uso eficiente da terra ou proporção de terras equivalentes (LER), contribuição relativa da cultura de rúcula ao LER (CRC), razão de área equivalente no tempo (RAET) e índice de produtividade do sistema (IPS). Para análise econômica foram avaliados: custo operacional de produção (CO; R$ ha-1), receita bruta (RB; R$ ha-1), lucro bruto (LB; R$ ha-1), taxa de retorno (TR; %) e índice de lucratividade (IL; %). O sistema de cultivo baseado no consórcio de rúcula e coentro foi o que apresentou o melhor desempenho agronômico e eficiência biológica. A produtividade e vantagem econômica dessa consorciação também foram superiores aos demais tratamentos.
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