Uso da literatura fantástica no ensino de história da química: Harry Potter e a pedra filosofal

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13674

Palavras-chave:

Livros paradidáticos; Ferramenta pedagógica; Química; Ensino; Alquimia.

Resumo

O presente artigo tem como seu objetivo principal trazer os livros paradidáticos/de literatura como ferramenta pedagógica a ser utilizada pelos professores de Química no Ensino Médio, a fim de ajudar os docentes a aumentar sua bagagem pedagógica, facilitando a forma de transmitir conteúdos e evidenciando a seus discentes como ocorrem as descobertas científicas, os fatos e mitos presentes nos livros de fantasia, utilizando como exemplo a pseudociência que foi a alquimia. Foi realizado uma profunda pesquisa de cunho qualitativa acerca de livros, cuja principal temática se relacionasse a fantasia e com utilidade no ensino. A escolha no horizonte do mágico, do fantástico, da fantasia, deu-se devido a um aumento da capacidade imaginativa provocada quando se lê obras desse cunho, e devido a facilidade linguística com que os alunos do ensino médio estão familiarizados, uma linguagem que os aproxime da leitura e os deixem emergidos no mundo da imaginação e da criatividade. No final do artigo podemos evidenciar a pouca utilização de livros paradidáticos/de literatura em áreas diversificadas do ensino.

Biografia do Autor

Murilo Rodrigues dos Santos, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará

Graduando em Química Licenciatura no Instituto Federal; Bolsista do PIBIC com pesquisa na área de Educação (DEBATES SOCIOAMBIENTAIS: TROCA DE IDEIAS POR WEBINAR NO CONTEXTO CONTEMPORÂNEO PARA A CIDADANIA) com o foco em tecnologias digitais visando a formação cidadã e Educação Ambiental, orientado pela profa. Dr. Francisca Helena de Oliveira Holanda. Participação do Grupo de Pesquisa e Estudos Transdisciplinares e Inclusivos na formação de professores, linha de pesquisa: Trabalho, Educação e as Políticas de Formação Docente: Uma Análise no Contexto do Capitalismo Contemporâneo.

Francisca Helena de Oliveira Holanda, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará (1995). Mestre em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará (2009), Especialização em Educação Biocêntrica pela Universidade Estadual do Ceará (2005). Doutorado em Educação pela Universidade Estadual do Ceará (2013-2017). Foi professora de educação básica da Prefeitura Municipal de Maracanaú (1995 a 2016) no ensino fundamental, supervisão escolar e gestão escolar. Atuou como professora de educação básica da Prefeitura de Fortaleza (2001-2005) no ensino fundamental com ênfase na educação de jovens e adultos e da Faculdade Vale do Jaguaribe - FVJ, Ceará, esta última instituição (2011-2013) no curso de pedagogia, em disciplinas de fundamentos da educação; em especializações em gestão escolar. Tem experiência na área de Educação, com área de concentração em Educação de Adultos, formação de professores, avaliação, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, pedagogia, geografia, política educacional e gestão, banco mundial, legislação da educação básica, estágio supervisionado, monografia I e II, reprodução do capital, universalização do ensino, Projeto de Educação para Todos (EPT) e ontologia marxiana. É colaboradora do Instituto de Estudos e Pesquisas do Movimento Operário - IMO/UECE e atualmente, professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - IFCE, campus Canindé (2019), Maracanaú, e atual, Campus Maranguape, nos programas de licenciatura em Matemática, Licenciatura em Química e Licenciatura em Física.

Maria Cleide da Silva Barroso, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Ceará (2004). Foi aluna do curso de Filosofia da UECE. Mestre em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará UFC (2009). Doutora em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará UFC (2017). Pesquisadora Colaboradora do Instituto de Estudos e Pesquisas do Movimento Operário IMO do Centro de Educação da Universidade Estadual do Ceará UECE. Professora Permanente do Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática MACIMAT/IFCE (acadêmico). Coordena o grupo de estudos da Licenciatura em Química do IFCE Campus Maracanaú, intitulado: Trabalho, educação e as políticas de formação docente: uma análise no contexto do capitalismo contemporâneo. Coordena o Laboratório de Práticas Pedagógicas - LAPP, no IFCE/Campus Maracanaú. É Professora da Licenciatura em Química do IFCE- Campus Maracanaú. É diretora colegiado do sindicato SINDIFCE. Tem experiência na área de Educação, principalmente nos seguintes temas: Formação de Professores; Educação e Marxismo; Construtivismo e Formação Docente; Professor e prática reflexiva; Educação Infantil; Avaliação de Sistema; Didática; História do curso de Pedagogia no Brasil e Estágio Supervisionado.

Caroline de Goes Sampaio, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará

Doutora e Mestre em Química pela Universidade Federal do Ceará - UFC, Graduada em Química pela Universidade Estadual do Ceará - UECE, Técnica em Química Industrial pelo Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará - CEFET/CE. Atualmente, exerço o cargo de professora efetiva no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFCE) - Campus Maracanaú (40 h/ DE), professora e coordenadora do Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática - PGECM/IFCE (acadêmico). No campo da pesquisa, desenvolvo trabalhos na área de produtos naturais, nanotecnologia, ensino de Química através da abordagem Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA) e aprendizagem significativa.

Referências

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Publicado

26/03/2021

Como Citar

SANTOS, M. R. dos .; HOLANDA, F. H. de O. . .; BARROSO, M. C. da S. .; SAMPAIO, C. de G. . Uso da literatura fantástica no ensino de história da química: Harry Potter e a pedra filosofal. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 3, p. e54110313674, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i3.13674. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/13674. Acesso em: 1 jul. 2024.

Edição

Seção

Objetos Educacionais