Inclusão Escolar e baixa visão: um Relato de Experiência
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i1.1769Palavras-chave:
Deficiência visual; Inclusão; Escola.Resumo
Este trabalho tem por objetivo apresentar um estudo de caso cujo objeto trata das questões pedagógicas de um jovem com deficiência visual (baixa visão), com 16 (dezesseis) anos de idade, matriculado no 8º ano do Ensino Fundamental II e os aspectos relacionados à percepção da professora do Atendimento Educacional Especializado (AEE) e da família sobre os processos de aprendizagem e inclusão escolar do estudante. Apresentamos reflexões pautadas nos fundamentos da Educação Especial numa perspectiva inclusiva em que consideramos o AEE uma importante estratégia de promoção do processo de Inclusão escolar. Neste relato de experiência a professora do AEE colabora com a realização de adaptações em atividades e avaliações e na orientação aos professores quanto às estratégias para viabilizar a inclusão do estudante. Na Sala de Recursos Multifuncionais é oportunizado ao estudante o acesso a softwares como o Dosvox e outros recursos da informática acessível, atividades adaptadas e a utilização de materiais concretos. Quanto à família, a mãe demonstra uma postura superprotetora, no que diz respeito ao estímulo à autonomia e independência do filho. Consideramos que a escola esteve atenta às necessidades educacionais do estudante. Entretanto, percebemos que a relação família x escola carece de um fortalecimento, para que juntas possam construir uma sistematização de rotinas e atividades que busquem motivar o estudante ao desenvolvimento de suas autonomias, objetivando seu pleno desenvolvimento.
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