Trilha interpretativa para promoção da educação ambiental na Funcesi, Itabira Minas Gerais

Autores

  • Cibele Andrade Alvarenga Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira https://orcid.org/0000-0001-7161-2782
  • Cecília Maria Viana Camilo de Oliveira Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira
  • André Luís Rossoni Ferreira Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira
  • Patrícia Bárbara Santos Silva Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira
  • Fabrine Stephane Fonseca Gregório Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira
  • Gabriele Cristina de Lima Cesar Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira
  • Luana Andrade Ribeiro Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira

DOI:

https://doi.org/10.17648/rsd-v7i1.103

Palavras-chave:

Interpretação ambiental; Biodiversidade; Mata urbana.

Resumo

A trilha interpretativa em uma mata urbana pode ser considerada um importante meio para a promoção da educação ambiental, ao permitir o contato direto com o ambiente natural e por partilhar informações científicas sobre a ecologia local. O objetivo deste estudo é reportar os resultados obtidos do projeto de educação ambiental “Trilhas interpretativas no campus da Funcesi”, desenvolvido nessa instituição de ensino superior. O público alvo deste projeto é composto por alunos e professores das escolas públicas e privadas de Itabira e dos municípios próximos. Os visitantes guiados por monitores foram instigados a desenvolverem uma nova percepção do espaço natural por meio da observação direta, do questionamento e da sensibilidade tátil e visual. Entre 2013 e 2017 foram realizadas 67 trilhas guiadas, e participaram aproximadamente 1952 pessoas de 16 escolas. Foram aplicados 407 questionários aos visitantes a fim de avaliar a satisfação do grupo ao final da atividade, sendo que 83% avaliaram a trilha como “Muito bom”. Além de oferecer aos participantes a oportunidade de aprendizagem no ambiente natural, a trilha proporcionou troca de saberes e experiências entre discentes, docentes e monitores da Funcesi.

Referências

ALVES, K. T.; DE LIMA, L. C. Trilhas interpretativas como instrumento de ambientalização universitária na área de abrangência do Aquífero Guarani Curitibanos (SC). 2012. 16 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização) – Universidade de Contestado, Santa Catarina, 2012.

BARCELLOS, M.; MAIA, S.; MEIRELES, C.; PIMENTAL, D. Elaboração de uma Trilha Interpretativa no Morro das Andorinhas: uma proposta de educação ambiental no Parque Estadual da Serra da Tiririca, RJ. I Encontro Fluminense sobre Uso Público em Unidades de Conservação: Gestão e Responsabilidades, 2013, Niterói. Anais do Encontro Fluminense sobre Uso Público em Unidades de Conservação: Gestão e Responsabilidades, 2013.

BERTUCCI, J. L. O. Metodologia básica para elaboração de trabalho de conclusão de curso. São Paulo: Editora Atlas, 2008

CARVALHO, F. N.; WACHTEL, G.; SANTO, I. P. E.; DINIZ, M. G.; CARVALHO, P. G. S.; CARMO, V. A. & MOURA, V. Manual de Introdução à Interpretação Ambiental. Belo Horizonte: SEGRAF, 2002. Projeto Doces Matas.

COLOMBO, A. G. KUHNEN, C. F. C.; SPONCHIADO, D.; BORTOLUZZI, R. C.; CORRÊA, K. C. S. R.; ROCHA, M. C. Trilhas interpretativas: a inserção da prática em educação ambiental no campus da URI de Frederico Westphalen, RS. Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI, Erechim, v. 11, n. 20, maio 2015. Disponível em: < http://www.reitoria.uri.br/~vivencias/Numero_020/artigos/pdf/Artigo_11.pdf > Acesso: 10 mar. 2016.

DIAS, G. F. Atividades interdisciplinares de Educação Ambiental. 2 ed. São Paulo: GAIA (Global), 2006.

DIAS, G. F. Dinâmicas e instrumentação para a Educação Ambiental. São Paulo: GAIA (Global), 2010.

FERREIRA, A. L. R.; ALVARENGA, C. A. Biodiversidade do Campus da Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira, Itabira, MG. Café com Ciência 2015, Caderno de Resumo. FUNCESI/CEPPE, Itabira, 2015. p.66.

FOLMANN, A. C.; PINTO, L. C.; GUIMARÃES, G. B. Trilhas Interpretativas como instrumentos de Geoturismo e Geoconservação: caso da trilha do Salto São Jorge, Campos Gerais do Paraná. Geo UERJ, Rio de Janeiro, ano 12, n. 21, v. 2, 2 sem. 2010. Disponível em:< http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/geouerj/article/view/1487. Acesso em: 10 mar. 2016

GOOGLE. Google Earth. 2015. Itabira, Minas Gerais, Brasil.

IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Itabira. 2016. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=mg. Acesso em: 06 maio 2016.

IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Itabira. 2017. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=mg. Acesso em: 12 dezembro 2017.

MARTINS, J. F. C; TEIXEIRA, E. C.; SCHERER, A. L.; TEIXEIRA, E. C.; SAUL, P. F. A. Trilha integração: integrando estudantes, visitantes e ambientes no campus da Unisinos, Biodiversidade Pampeana, Uruguaiana, v. 5, n. 1, jul 2007. Disponível em: < http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/biodiversidadepampeana/article/view/2605. Acesso em: 11 mar. 2013.

METTE, G.; SILVA, J. C. D.; TOMIO, D. Trilhas interpretativas na Mata Atlântica: uma proposta para educação ambiental na escola; Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, Rio Grande, v. 25, jul a dez 2010. Disponível em: https://www.seer.furg.br/remea/article/view/3376. Acesso em: 24 jun. 2015.

NASCIMENTO, L. M.; ARRUDA, A. P. D. V.; SANTOS, U. M. F. Trilhas autoguiadas e guiadas: instrumento de educação ambiental do Jardim Botânico do Recife, Brasil. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, Rio Grande, v. 34, n. 1, 2017. Disponível em: https://www.seer.furg.br/remea/article/view/6539 . Acesso em: 27 dez. 2017.

NASTRI, A. M.; CAMPOS, M. J. O. A escola e as áreas livres em seu entorno como laboratórios para o ensino de ciências, com ênfase em temas relacionados com educação para a biodiversidade. 33 a 48p. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso em Ecologia) – Instituto de Biociências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Rio Claro, 2005.

OLIVEIRA, T. L. F.; VARGAS, I. A. Vivências integradas à Natureza: por uma educação ambiental que estimula os sentidos. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, Rio Grande, v.22, jan a jul 2009. Disponível em: https://www.seer.furg.br/remea/article/view/2829/1600. Acesso em: 11 mar 2013.

PAIVA, A. C.; FRANÇA, T. L. Trilhas Interpretativas Reconhecendo os elos com a Educação Física. Rev. Bras. Ciência e Esporte, Campinas, v. 28, n. 3, p. 109-124, maio 2007. Disponível em: http://www.rbceonline.org.br/revista/index.php/RBCE/article/view Article/26. Acesso em 05 jun 2017.

PIAGET, J. Genetic epistemology. In: DRIVER, R. et al. (Ed.). Construindo o conhecimento científico na sala de aula. São Paulo: Química Nova na Escola, 1999. p. 31- 40.

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABIRA (PMI). Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano. Departamento de Geoprocessamento (DEGEO). Itabira, 2014.

SANTOS, M. C.; FLORES, M. D., ZANIN, E. M. Trilhas interpretativas como instrumento de interpretação, sensibilização e educação ambiental na APAE de Erechim/RS. Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI, Erechim, v.7 n. 13, out. 2011. Disponível em: http://www.reitoria.uri.br/~vivencias/Numero_013/artigos/artigos_vivencias_13/n13_21.pdf. Acesso em: 11 mar 2013.

SCHRADER, G. W.; FRENEDOZO, R C. Espaços não formais de aprendizagem: a elaboração de uma trilha interpretativa como ferramenta para a educação ambiental. Encontro de Produção Discente PUCSP/Cruzeiro do Sul, v. 2, n. 1, 2014. Disponível em: http://revistapos.cruzeirodosul.edu.br/index.php/epd/article/view/924. Acesso em: 21 set 2016.

SILVA, F. B.; CECCON, S.; RISSATO, C. G.; SILVEIRA, T. R.; TEDESCO, C. D.; GRANDO, J. V. Educação Ambiental: interpretação na Campus Universitário através de trilha ecológica. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, Rio Grande, v. 17, jul a dez, 2006. Disponível em: < https://www.seer.furg.br/remea/article/view/3022> Acesso em: 11 mar 2013.

VASCONCELLOS, J. M. O. Educação e Interpretação Ambiental em Unidades de Conservação. Curitiba: Fundação O Boticário de Proteção à Natureza. Caderno de Conservação. Ano 3, n. 4, 2006, 86p.

VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 10. São Paulo: Atlas, 2009.

ZANIN, E. M. Projeto trilhas interpretativas: a extensão, o ensino e a pesquisa integrados à conservação ambiental e à educação. Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI, Echerim, ano 1, n. 2. maio 2006. Disponível em: http://www.reitoria.uri.br/~vivencias/Numero%20002/artigos/area_meio_ambiente/area_meio_ambiente_01.htm. Acesso em: 11 mar 2013.

Downloads

Publicado

13/02/2018

Como Citar

ALVARENGA, C. A.; OLIVEIRA, C. M. V. C. de; FERREIRA, A. L. R.; SILVA, P. B. S.; GREGÓRIO, F. S. F.; CESAR, G. C. de L.; RIBEIRO, L. A. Trilha interpretativa para promoção da educação ambiental na Funcesi, Itabira Minas Gerais. Research, Society and Development, [S. l.], v. 7, n. 1, p. e1271186, 2018. DOI: 10.17648/rsd-v7i1.103. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/255. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos