Síndrome de Burnout em professores: diferenças entre níveis de ensino
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i5.2623Palavras-chave:
Síndrome de Burnout; Docentes; Saúde do trabalhador; Educação básica; Educação superior.Resumo
Este estudo teve como objetivo analisar a diferença nas dimensões da SB em 1.284 professores de acordo com os diferentes níveis de ensino. Foram utilizados um questionário de dados sociodemográficos e laborais e o Cuestionario para la Evaluación del Síndrome de Quemarse por el Trabajo - CESQT-PE. Os resultados, obtidos por meio da Análise de Variância (ANOVA), revelaram, no ensino infantil, médias altas em Ilusão pelo Trabalho e, baixas em Desgaste Psicológico e Indolência. Docentes dos níveis fundamental e médio apresentam médias baixas na dimensão Ilusão pelo Trabalho e altas em Desgaste Psicológico e Indolência, e professores do ensino fundamental apresentaram índices elevados de Culpa. Os resultados revelam a necessidade de intervenções diferenciadas de acordo com cada nível de ensino.
Referências
Aliante, G., & Abacar, M. (2018). Fontes de stress ocupacional em professores do ensino básico e médio em Moçambique, Brasil e Portugal: Uma revisão sistemática de literatura. Revista Internacional em Língua Portuguesa, 33, 95-110. doi: 10.31492/2184-2043.RILP2018.33/pp.95-110
Altun, F., Çağlar, S., & Yazici, H. (2011). Some demographic variables and personal health behaviors of teachers. Procedia - Social and Behavioral Sciences, 15, 2314-2318. doi:10.1016/j.sbspro.2011.04.099
Brouwers, A., Tomic, W., & Boluijt, H. (2011). Job demands, job control, social support and selfefficacy beliefs as determinants of burnout among physical education teachers. Europe’s Journal of Psychology, 1, 17-39.
Byrne, B. (1991). Burnout: Investigating the impact of background variables for elementary, intermediate, secondary, and university educators. Teaching & Teacher Education, 7(2), 197-209.
Carlotto, M. S. (2010). Síndrome de Burnout: Diferenças segundo níveis de ensino. Psico, 41(4), 495-502.
Carlotto, M. S. (2012). Síndrome de Burnout em professores: Avaliação, fatores associados e intervenção. Porto: LivPsic.
Cemaloğlu, N., & Şahin, E. D. (2007). Öğretmenlerin mesleki tükenmişlik düzeylerinin farklı değişkenlere göre íncelenmesi. Kastamonu ün. Eğitim Fak. Dergisi, 15(2), 465-484.
Clipa, O., & Boghean, A. (2015). Stress factors and solutions for the phenomenon of burnout of preschool teachers. Procedia - Social and Behavioral Sciences, 180, 907–915. doi:10.1016/j.sbspro.2015.02.241
Dalcin, L., & Carlotto, M. S. (2017). Síndrome de Burnout em professores no Brasil: Considerações para uma agenda de pesquisa. Psicologia em Revista, 23(2), 745-771. doi: 10.5752/P.1678-9563.2017v23n2p745-770
Doménech, F., & Gómez, A. (2010). Barriers perceived by teachers at work, coping strategies, self-efficacy and burnout. The Spanish Journal of Psychology, 13(2), 637- 654.
Ens R. T., Eyng A. M., Gisi M. L., & Ribas M. S. (2014). Evasão ou permanência na profissão: Políticas educacionais e representações sociais de professores. Revista Diálogo Educacional 14(42), 501-23. doi: 10.7213/dialogo.educ.14.042.DS09
Fernet, C., Guay, F., Senécal, C., & Austin, S. (2012). Predicting intraindividual changes in teacher burnout: The role of perceived school environment and motivational factors. Teaching and Teacher Education, 28(4), 514-525. doi: 10.1016/j.tate.2011.11.013
Gil-Monte, P. R (2005). El síndrome de quemarse por el trabajo (burnout): Una enfermidad laboral en la sociedad del bienestar. Madrid: Pirâmide.
Goel S., & Salganik M. J. (2009). Respondent-driven sampling as Markov chain Monte Carlo. Statistics in Medicine, 28, 2202–2229. doi: 10.1002/sim.3613
Guglielmi, R.S., & Tatrow, K. (1998). Occupational stress, burnout, and health in teachers: A methodological and theoretical analysis. Review of Educational Research, 68(1), 61-69. doi:10.3102/00346543068001061
Isolan, L., Maltz, S., & Manfro, G. G. (2013). A criança de 0 a 3 anos. p. 111 a 126. In.: C. L Eizirik, F., Kapczinski, & A. M. S. Bassols (Orgs.), O ciclo da vida humana: Uma perspectiva psicodinâmica. Porto Alegre: Artmed.
Kim, J. E. (2016). Teachers’ mental health in Korea: Implications for policy and research. International Journal of Bio-Science and Bio-Technology, 8(3), 135-142. doi: 10.14257/ijbsbt.2016.8.3.14.
Klassen, R. M., & Chiu, M. M. (2010). Effects on teachers’ self-efficacy and job satisfaction: Teacher gender, years of experience, and job stress. Journal of Educational Psychology, 102(3), 741–756. doi: 10.1037/a0019237
Koga et al. (2015). Fatores associados a piores níveis na Escala de Burnout em Professores de Educação Básica. Caderno Saúde Coletiva, 23(3), 268-275. doi: 10.1590/1414-462X201500030121
Kokkinos, C. M. (2007). Job stressors, personality and burnout in primary school teachers. British Journal of Educational Psychology, 77(1), 229–243. doi:10.1348/000709905x90344
Kourmousi, N., & Alexopoulos, E. C. (2016). Stress sources and manifestations in a nationwide sample of pre-primary, primary, and secondary educators in Greece. Frontiers in Public Health, 4, 1-9. doi: 10.3389/fpubh.2016.00073
Kramer, S., Nunes, M. F. R., & Corsino, P. (2011). Infância e crianças de 6 anos: Desafios das transições na educação infantil e no ensino fundamental. Educação e Pesquisa, 37(1), 69-85. doi: 10.1590/s1517-97022011000100005
Leiter, M. P., Bakker, A. B., & Maslach, C. (2014). Burnout at work. New York: Taylor & Francis.
Maslach, C., & Leiter, M. P. (2016). Understanding the burnout experience: Recent research and its implications for psychiatry. World Psychiatry, 15(2), 103-111. doi: 10.1002/wps.20311
McCormick, J., & Barnett, K. (2011). Teachers’ attributions for stress and their relationships with burnout. International Journal of Educational Management, 25(3), 278-293. doi: 10.1108/09513541111120114
Padilla, M. A., & Thompson, J. N. (2016). Burning out faculty at doctoral research universities. Stress and Health, 32, 551–558. doi: 10.1002/smi.2661.
Rabasa, B., Figueiredo-Ferraz, H., Gil-Monte, P. R., & Llorca-Pellicer, M. (2016). El papel de la culpa en la relación entre el síndrome de quemarse por el trabajo y la inclinación al absentismo de professores de Enseñanza Secundaria. Revista de Psicodidáctica, 21(1), 103-119. doi: 10.1387/RevPsicodidact.13076
Rentzou, K. (2013). Prevalence of burnout syndrome of Greek child care workers and kindergarten teachers. Education 3-13: International Journal of Primary, Elementary and Early Years Education, 43(3), 249–262. doi:10.1080/03004279.2013.804853
Rey, L., Extremera, N., & Pena, M. (2012). Burnout and engagement in teachers: Are sex and level taught important? Ansiedad y Estrés, 18(2-3), 119-129.
Rodrigues, C. D., Chaves, L. B., & Carlotto, M. S. (2010). Síndrome de burnout em professores de educação pré-escolar. Interação em Psicologia, 14(2), 197-204.
Salgado Roa, J. A., & Leria Dulčić, F. J. (2018). Síndrome de burnout y calidad de vida professional percibida según estilos de personalidad en profesores de educación primaria. Revista CES Psicología, 11(1), 69-89. doi: 10.21615/ cesp.11.1.6
Santos, A. A. D., & Nascimento Sobrinho, C. L. (2011). Revisão sistemática da prevalência da Síndrome de Burnout em professores do ensino fundamental e médio. Revista Baiana de Saúde Pública, 35(2), 299-319.
Sarason, S. B. (1985). Caring and compassion in clinical practice. San Francisco: Jossey Bass.
Schaufeli W. B., Leiter M. P., & Maslach C. (2009). Burnout: 35 years of research and practice. Career Development International, 14(3), 204-220. doi: doi:10.1109/emr.2010.5645750
Sibilia, P. (2012). Redes ou paredes: A escola em tempos de dispersão. Rio de Janeiro: Contraponto.
Skaalvik, E. M., & Skaalvik, S. (2011). Teacher job satisfaction and motivation to leave the teaching profession: Relations with school context, feeling of belonging, and emotional exhaustion. Teaching and Teacher Education, 27(6), 1029-1038.
Sleegers, P. (1999). Professional identity, school reform, and burnout: Some reflections on teacher burnout. In R. Vanderbergue & M. A. Huberman (Orgs.), Understanding and preventing teacher burnout: A source book of international practice and research (pp. 247-255). Cambridge: Cambridge University Press.
Sottimano, I., Guidetti, G., Converso, D., & Viotti, S. (2018). We cannot be “forever young,” but our children are: A multilevel intervention to sustain nursery school teachers’ resources and well-being during their long work life cycle. PLOS ONE, 13(11), 1-17. doi:10.1371/journal.pone.0206627
Vaezi, S., & Fallah, N. (2011). The relationship between emotional intelligence and burnout among Iranian EFL teachers. Journal of Language Teaching and Research, 2(5), 1122-1129.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.