Atuação da enfermagem na assistência a pacientes com traumatismo cranioencefálico: uma revisão integrativa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.31443

Palavras-chave:

Traumatismos Craniocerebrais; Assistência de Enfermagem,; Enfermagem; Escala de Coma de Glasgow.

Resumo

O presente estudo tem intuito de apresentar uma revisão integrativa sobre a assistência da enfermagem a pacientes com traumatismo cranioencefálico. Para elaboração desta pesquisa foi utilizada a seguinte pergunta. “Qual a importância da assistência do enfermeiro a pacientes vítimas de traumatismo cranioencefálico?”.  Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, no espaço temporal entre junho e julho de 2021, por meio de um levantamento de produção científica nas bases de dados SCOPUS (Elsevier), PubMed e Web Of Science. Foram encontrados 66 estudos na SCOPUS; 58 na PubMed e 10 na Web of Science, totalizando 134 artigos, dos quais 20 foram incluídos apenas uma vez na análise devido a sua duplicidade, sendo 114 artigos para análise. Após os critérios de exclusão, revelaram-se nos achados 10 artigos. Diante do levantamento dos estudos foi possível observar que o acolhimento de enfermagem sincrônico, imediato e preconizado, aperfeiçoa o próprio atendimento, tornando-se essencial e indispensável para evitar complicações e evoluções degenerativas de sequelas e instabilidades na vítima, sendo este atendimento comprovadamente eficaz. Contudo a necessidade de uma preparação periódica para esses profissionais, com o intuito de sanar a pertinência do despreparo sobre o assunto, além de priorizar a sistematização da assistência ao paciente.

Referências

Alves, R. S., Oliveira, A. C. A., Correia, F. V. P., dos Santos, G. V. R., Silva, I. L. S., Sales, L. F., & Oliveira, H. F. (2021). Assistência de Enfermagem ao Paciente Vítima de Traumatismo Cranioencefálico. Research, Society and Development, 10(7), e13010716338-e13010716338.

Brennan P. M., Murray, G. D., & Teasdale, G. M. (2018) Simplifying the use of prognostic information in traumatic brain injury. Part 1: the gcs-pupils score: an extended index of clinical severity. J neurosurg, 128(6), 1612-20

Chambers, M. B. (2022) Implementing a Risk-Based Approach to Capnography Monitoring for Patients Admitted to Medical Surgical Units. Pain Management Nursing, 23(2), 238

Caciano, K. R. P. D. S., Saavedra, J. D. L. I., Monteir, E. L., Volpáti, N. V., Amaral, T. L. M., Sacramento, D. S., & Prado, P. R. D. (2020). Intervenções de enfermagem para pacientes neurocríticos. Rev. Enferm. UFPE on line, 1-9.

Conselho Federal de Enfermagem. Resolução Cofen nº 358/2009. Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem. http://www.portalcofen.gov.br/Site/2007/materias.asp?ArticleID=10113&sectionID=34.

Calvancanti, C. D. et al. Cuidados de enfermagem ao paciente vítima de multiplos traumas: diagnósticos e propostas de intervenções, baseados em NANDA e NIC. 2012.

Cardos, A. V. D. O., Lima, A., da Conceição, B. B., Viana, C. L. A., Gonçalves, F. I. D. R., Torres, J. B., ... & Oliveira, F. B. M. (2017). Uso da Escala de Coma de Glasgow para avaliação do nível de consciência de pacientes com traumatismo crânio encefálico. Revista Eletrônica Acervo Saúde, (5), S249-S255.

De Oliveira, M. F., da Silva Maia, R., Rocha, A. S., Santana, A. R., Menegotto, L. L., & Santana, C. R. (2022). Traumatismo cranioencefálico: análise documental sobre o perfil epidemiológico em um hospital da Região Norte do Ceará. Research, Society and Development, 11(4), e37611427508-e37611427508.

De Oliveira, M. F., Rocha, A. S., Santana, A. R., Menegotto, L. L., & da Silva Maia, R. (2021). Implicações Biopsicossociais do Traumatismo Cranioencefálico: Revisão Integrativa da Literatura/Biopsychosocial Implications of Head Trauma: Integrative Literature Review. ID on line. Revista de psicologia, 15(57), 376-390.

Doenges, M. E., Moorhouse, M. F., Murr, A. C. Nursing diagnosis manual: Planning, individualizing, and documenting client care. FA Davis, 2016.

Federizzi, D. S., Werlang, S. L., Badke, M. R., Freitag, V. L., da Silva, G. S., & Ribeiro, M. V. (2017). Enfermagem na assistência ao traumatismo cranioencefálico em um hospital universitário. Journal of Health Sciences, 19(3), 177-182.

Feijo L. Avaliação do estado de consciência: tradução e validação da Escala FOUR [dissertação]. Porto (Portugual): Universidade do Porto, 2015.c

Gabbe, B. J., Cameron, P. A., Finch, C. F. The status of the Glasgow coma scale. Emergency medicine, 15(4), 353-360, 2003.

Garcia, I. I. G. Cures infermeresen les personesambtraumatismecranioencefàlic sever: revisióbibliogràfica. Treball de Fi de Grau (TFG) - Facultat d’Infermeria – Universitat de Girona. 62. 2018.

Helton, M. et al. Treatment trends and inpatient mortality in isolated severe traumatic brain injury using the National Trauma Data Bank. World neurosurgery, 2022.

Hunt, I. E. et al. A Retrospective Review of the Timing of Glasgow Coma Scale Documentation in a Trauma Database: Implications for Patient Care, Research, and Performance Metrics. World neurosurgery, 2022.

Livesay SL. (2016) The Bedside Nurse: The Foundation of Multimodal Neuromonitoring. Crit Care Nurs Clin North Am. 28(1). http://dx.doi.org/10.1016/j.cnc.2015.10.002.

Matoso, L. M. M. L., & Silva, J. C. M. (2020). Assistência de Enfermagem nas urgências e emergências de motociclistas com Traumatismo Cranioencefálico. Revista Saúde e Desenvolvimento, 14(19).

Oliveira, L. D. A. M., da Cunha Soares, Y. K., Noleto, L. C., Fontinele, A. V. C., Galvão, M. P. S. P., & de Souza, J. M. (2018). Assistência de enfermagem em pacientes vítimas de traumatismo crânio encefálico: revisão integrativa. Uningá Journal, 55(2), 33-46.

Rezer, F., & Pereira, B. F. O. (2020). Conhecimento de enfermeiros na abordagem à vítima de traumatismo cranioencefálico/Knowledge of nurses in the approach to the victim of cranioencephalic traumatism/Conocimiento de enfermeras en el enfoque de la víctima del traumatismo cranioencefálico. Journal Health NPEPS, 5(2).

Santos, W. C., Vancini-Campanharo, C. R., Lopes, M. C. B. T., Okuno, M. F. P., & Batista, R. E. A. (2016). Avaliação do conhecimento de enfermeiros sobre a escala de coma de Glasgow em um hospital universitário. Einstein (São Paulo), 14, 213-218.

Sinkiewicz-jaskólska, Renata et al. Nursing care of patients who suffered from craniocerebral trauma and underwent surgical treatment. Pielęgniarstwo Chirurgiczne i Angiologiczne/Surgical and Vascular Nursing, 5(1), 7-12, 2011.

Shoqirat, N. (2006) Nursing students' understanding of the Glasgow Coma Scale. Nursing Standard, 20(30)

Souza, M. T., Silva, M. D., & Carvalho, R. (2010) Integrative review: what is it? How to do it? Einstein 8, 102-106

Teasdale, G. et al. (2014) The Glasgow Coma Scale at 40 years: standing the test of time. The Lancet Neurology, 13(8), 844-854

Downloads

Publicado

29/06/2022

Como Citar

NASCIMENTO, R. A. do; SILVA, L. F. da .; MESQUITA, A. L. M. .; ARAGÃO, P. de T. T. D. de .; ROCHA, A. S. .; PORTELA, A. M. L. R. Atuação da enfermagem na assistência a pacientes com traumatismo cranioencefálico: uma revisão integrativa. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 8, p. e56111831443, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i8.31443. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/31443. Acesso em: 26 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde