Refletindo sobre os métodos de alfabetização na construção do conhecimento
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.3787Palavras-chave:
Concepções; ensino-aprendizagem; prática-pedagógica; conhecimento significativo.Resumo
O presente artigo foi desenvolvido com o objetivo de compreender como os métodos podem contribuir com o processo de alfabetização desenvolvido em sala de aula, visando assim, discutir qual a melhor metodologia para ser privilegiada no trabalho realizado com os educandos das séries iniciais. Para subsidiar os fundamentos teóricos buscou-se compreender os conceitos de alfabetização, de método, assim como discutir sobre as correntes pedagógicas tradicional e construtivista, focando nos métodos sintético, analítico e as ideias de Paulo Freire e Emília Ferreiro, os quais defendem a alfabetização construtivista. A investigação foi realizada a partir de observações e vivências em sala de aula da Escola Municipal Vale do Guaporé, localizada na zona rural do Município de Vila Bela da Santíssima Trindade-MT, onde durante três meses os pesquisadores observaram as práticas e dialogaram com os professores alfabetizadores da escola. A abordagem metodológica contemplada na pesquisa foi uma investigação qualitativa e a revisão bibliográfica, as quais possibilitaram levantar informações acerca do tema. O seu referencial teórico está pautado em: Freire, (1980, 2000, 2001), Kato, (1999), Barbosa (1994), Silva (1981), Corrêa (2000), Soares (1998), Ferreiro (1987). Assim, o resultado apresentou indícios de que bons métodos são fundamentais na prática de alfabetizando pois contribuem para a aprendizagem dos educandos. É importante afirmar que além da escolha de um bom método, estes precisam ser bem pensados, planejados e organizados, além de contar com o acompanhamento da aprendizagem das crianças. A partir da pesquisa observou-se que é preciso investir em métodos de ensino construtivista, oportunizando que a alfabetização seja ativa, eficiente e contemple efetivamente as crianças, além disso, destaca-se também a necessidade de investir em estudos e diálogos sobre os métodos construtivistas, pois os professores demonstram fragilidades na compreensão dos mesmos.
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