Cisto em pelve fetal: Uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i7.42737Palavras-chave:
Desenvolvimento fetal e embrionário; Ultrassonografia pré-natal; Complicações na gravidez; Cisto ovariano; Cisto mesentérico.Resumo
Introdução: O cisto em pelve fetal é uma condição que pode causar preocupação e ansiedade nos pais, uma vez que pode ser identificado durante exames de ultrassom realizados durante a gravidez. Esse achado anômalo na região pélvica do feto pode levantar questões sobre o impacto na saúde do bebê e potenciais complicações durante o desenvolvimento intrauterino. Objetivo: Fornecer uma análise abrangente e atualizada sobre o cisto em pelve fetal, abordando sua definição, causas, diagnóstico e possíveis desdobramentos clínicos. Metodologia: Este estudo segue as diretrizes de uma revisão integrativa, adotando uma abordagem descritiva e qualitativa. Resultados e Discussão: O processo para a seleção das evidências priorizou os materiais mais abrangentes e atualizados sobre o assunto do cisto em pelve fetal. É importante ressaltar que, embora complicações sejam possíveis, nem todos os casos de cisto em pelve fetal resultarão em desdobramentos clínicos graves. A maioria dos cistos ovarianos em fetos tende a regredir espontaneamente, e o acompanhamento médico adequado é fundamental para monitorar o desenvolvimento e a evolução dos cistos. Conclusão: Em suma, é evidente a importância do conhecimento atualizado sobre o cisto em pelve fetal, incluindo sua definição, causas, diagnóstico e possíveis desdobramentos clínicos. A compreensão aprofundada dessa condição permite uma abordagem adequada, oferecendo tranquilidade aos pais e garantindo a saúde e o bem-estar do feto. Com o avanço da medicina fetal, espera-se que novos estudos e avanços tecnológicos continuem a aprimorar nosso conhecimento e manejo clínico desses cistos, proporcionando melhores resultados aos pacientes.
Referências
Arêas, A. L. B. G., Neto, A. R. B. N. (2022). Livro Patologia Geral – Capítulo 10: Patologia Feto Placentária. https://www.sbp.org.br/livro-patologia-geral-capitulo-10-patologia-feto-placentaria/
Bucuri, C., Mihu, D., Malutan, A., Oprea, V., Berceanu, C., Nati, I., Rada, M., Ormindean, C., Blaga, L., & Ciortea, R. (2023). Fetal Ovarian Cyst—A Scoping Review of the Data from the Last 10 Years. Medicina, 59(2), 186. https://doi.org/10.3390/medicina59020186
Cheng, Y. (2021). Ovarian cysts. American Journal of Obstetrics & Gynecology, 225(5), B23–B25. https://doi.org/10.1016/j.ajog.2021.06.042
Duarte, C. V., Da Cruz, T. H, Lino. (2020). Desafios no diagnóstico por imagem do abdome agudo na gestação. e-Scientia, 12(2), 22-16.
Facanali, C.B.G., Sobrado, L. F., Hora, B., Carlos Walter Sobrado, & Sergio Carlos Nahas. (2021). Tumores Retrorretais: Diagnóstico, Tratamento e Via de Acesso Cirúrgica. https://doi.org/10.1055/s-0041-1741923
Fong, K., Rahmani, M., Rose, T., Skidmore, M., & Connor, T. (1986). Fetal renal cystic disease: sonographic-pathologic correlation. American Journal of Roentgenology, 146(4), 767–773. https://doi.org/10.2214/ajr.146.4.767
Francisco. (2021). Avaliação da efetividade do antígeno carboidrato CA 19-9 como biomarcador em modelo experimental de obstrução parcial do trato urinário. Uninove.br. http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3018
Hothi, D. K., Wade, A. S., Gilbert, R., & Winyard, P. J. D. (2008). Mild Fetal Renal Pelvis Dilatation—Much Ado About Nothing? Clinical Journal of the American Society of Nephrology, 4(1), 168–177. https://doi.org/10.2215/cjn.00810208
Matos, A. P. P., Duarte, L. de B., Castro, P. T., Daltro, P., Werner Júnior, H., & Araujo Júnior, E. (2018). Evaluation of the fetal abdomen by magnetic resonance imaging. Part 1: malformations of the abdominal cavity. Radiologia Brasileira, 51(2), 112–118. https://doi.org/10.1590/0100-3984.2016.0140
Martins C., Montes A. E., Queiroz B. de C., Pierazzo C. D., & França D. M. (2023). Lesão idiopática de artéria uterina. Revista Eletrônica Acervo Médico, 23(2), e12404. https://doi.org/10.25248/reamed.e12404.2023
Montanha, S. U. S. de, Silva Filho, W. S. da, & Frazão, D. W. P. (2020). A importância da ressonância magnética fetal no estudo de doenças do sistema nervoso central: revisão integrativa da literatura. Brazilian Journal of Development, 6(10), 74326–74344. https://doi.org/10.34117/bjdv6n10-019
Nebot, S. C., Llorens Salvador, R., Carazo Palacios, E., Picó Aliaga, S., & Ibañez Pradas, V. (2018). Enteric duplication cysts in children: varied presentations, varied imaging findings. Insights into Imaging, 9(6), 1097–1106. https://doi.org/10.1007/s13244-018-0660-z
Nguyen, H. T., Benson, C. B., Bromley, B., Campbell, J. B., Chow, J., Coleman, B., Cooper, C., Crino, J., Darge, K., Anthony Herndon, C. D., Odibo, A. O., Somers, M. J. G., & Stein, D. R. (2014). Multidisciplinary consensus on the classification of prenatal and postnatal urinary tract dilation (UTD classification system). Journal of Pediatric Urology, 10(6), 982–998. https://doi.org/10.1016/j.jpurol.2014.10.002
Oleiniczak, C. J. P., Steffens, D. K., Costa, G. D., Leivas, L., Azevedo, W. T. A., Leite, A. G., & Magalhães, J. A. de A. (2022). Avaliação da ecografia transvaginal no diagnóstico de gravidez ectópica: uma revisão narrativa. Lume.ufrgs.br. https://lume.ufrgs.br/handle/10183/240286
Pedrosa, É. F. N. C. (2022, September 28). RM fetal: técnica, anatomia fetal e principais malformações. www.teses.usp.br. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17158/tde-01122022-145628/pt-br.php
Priori, P. D., Paiva, T. E. C., Mól, C. A., Franco, R. N. A., Lima, A. M., Clemencio F. M. C. S. (2022). Acompanhamento ultrassonográfico pós-natal de rim policístico congênito diagnosticado no terceiro trimestre de gestação. Saberes Interdisciplinares, 14, número especial.
Ribeiro, F. G. B., Neto, J. V. da M., Souza, M. M. de, Moura, M. G. M., Ferreira, V. L. F. A., & Vidal, O. I. da S. R. (2018). Relato de caso sobre cisto ovariano em recém-nascido. CIPEEX, 2, 860–864. http://anais.unievangelica.edu.br/index.php/CIPEEX/article/view/3041
Sampaio, R. C., Colombiano, C., Fiorio, I., Carmo, M., Lucas Louzada Pereira, Juliana Vilela Bastos, Gustavo Carreiro Pinasco, & Katia Valeria Manhabusque. (2022). Residencia Pediatrica. Enteric duplication cyst in newborn. 12(1). https://doi.org/10.25060/residpediatr-2022.v12n2-319
De Souza, M. T., Silva, M. D., Carvalho, R. (2010). Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein, 8(1), 102-106.
Tripathy, P., Jena, P., & Pattnaik, K. (2022). Management outcomes of mesenteric cysts in paediatric age group. African Journal of Paediatric Surgery, 19(1), 32. https://doi.org/10.4103/ajps.ajps_158_20
Vieira, L. T. (2021). Malformações Fetais: a ressonância magnética como método complementar ao ultrassom. Universidade Federal Fluminense. https://app.uff.br/riuff/bitstream/handle/1/26794/TCC%20-%20Luiza%20Tomaz%20Vieira%20-%20215016223.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Luana Santos Faustino; Izabella Andrade Castro; Márcio José Rosa Requeijo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.