Obesidade infantil no estado do Paraná pós pandemia: um olhar nutricional
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i10.43447Palavras-chave:
Isolamento social; Obesidade infantil; Alimento processado.Resumo
A obesidade infantil é um grave problema de saúde pública que afeta não apenas o bem-estar das crianças, mas também tem implicações negativas a longo prazo em sua saúde física e mental. O objetivo foi analisar o percentual de pacientes infantis obesos no estado do Paraná entre 2018 e 2022. Estudo observacional, transversal, de abordagem quantitativa e de natureza descritiva, realizado por meio de dados de crianças menores de 5 anos registrados no SISVAN entre 2018 e 2022 para o estado do Paraná. Foram coletadas as variáveis: sexo, etnia, perfil de consumo alimentar e estado nutricional. Considerando a população total nesta idade, a cobertura das informações no Brasil variou de 26,5% a 44,2% e no Paraná de 27,7% e 48,1%. No Brasil, houve um aumento no número de crianças em situação de magreza e eutrofia (+7,1% e +3,8%) e uma diminuição naqueles em situação de sobrepeso e obesidade (-8,1% e -7,8%). No estado do Paraná houve aumento no número de indivíduos magros (+23%) e em eutrofia (+2,7%), uma diminuição na taxa de sobrepeso (-11,8%) e um aumento dos obesos (+9,6%). A taxa de obesidade aumentou 12,2% no sexo feminino e 10,6% no masculino. As populações negra e indígena apresentaram maior taxa de variação para magreza (+25% e +20%, respectivamente) e obesidade (+30% e 22%, respectivamente). Houve aumento no consumo de produtos com alto teor calórico sendo, hambúrguer e/ou embutidos (+24,3%) seguido por macarrão instantâneo, salgadinho de pacote ou biscoito salgado (+19,1%).
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