Reabilitação oral protética em paciente infantil com displasia ectodérmica: Relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i2.44989Palavras-chave:
Displasia ectodérmica; Prótese parcial removível; Odontopediatria.Resumo
A displasia ectodérmica (DE) representa uma condição genética rara caracterizada por defeitos no desenvolvimento de estruturas originárias do ectoderma. Isso pode resultar em anormalidades como a ausência ou subdesenvolvimento de tecidos como pele, cabelo, unhas, dentes e certas glândulas, incluindo as sebáceas e sudoríparas. Frequentemente, os dentes são escassos e possuem formas anormais nas suas coroas, e em casos mais raros, pode ocorrer a completa ausência de dentes. O diagnóstico dessa condição geralmente ocorre na infância, e o manejo odontológico pode envolver o uso de próteses dentárias, sejam elas parciais ou totais, e fixas ou removíveis, adaptadas conforme a situação específica do paciente. Este estudo visa discutir o caso de um menino de quatro anos de idade que foi atendido na clínica odontológica da Universidade Tiradentes, apresentando DE anidrótica. Foi recomendada a aplicação de uma prótese parcial removível para as duas arcadas dentárias, acompanhada de suporte psicológico. Ressalta-se a importância do diagnóstico precoce para prevenir impactos negativos na estética dental e na oclusão, os quais podem comprometer significativamente o bem-estar da criança. É crucial que o profissional de odontologia possua conhecimento adequado sobre as variantes da DE para assegurar uma intervenção eficaz e melhorar as condições dentárias do paciente.
Referências
Aparicio Muñoz, J. V., Mondragón Báez, T. D., & Venegas-Lancón, R. D. (2021). Rehabilitación protésica en paciente pediátrico con displasia ectodérmica. Revista de Odontopediatría Latinoamericana, 11(2), 40-9. https://doi.org/10.47990/alop.v11i2.248.
Andrade Júnior, E. L. de, Rios, F. T. M. A., Oliveira, T. S. de, Vilas Boas, A. de M., Cerqueira, J. D. M., & Porto, E. C. (2022). Atuação do cirurgião-dentista frente à displasia ectodérmica infantil: Uma revisão da literatura. Revista Diálogos & Ciência (D&C), 2(2), 68-79. https://doi.org/10.7447/1678-0493.2022v2n2p68-79.
Avila, M. L. M. M. de, Silveira Rodrigues Lisboa, M. E., Prietsch Wendt, F., Corrêa, G., & Polina Pereira da Costa, V. (2022). Displasia ectodérmica: relato de caso de reabilitação estético-funcional. Revista Da Faculdade De Odontologia De Porto Alegre, 64, e125861. https://doi.org/10.22456/2177-0018.125861
Fernandes, A. P., Lourenço Neto, N., Gurgel, C. V., Silva, S. M. B. da, Machado, M. A. A. M., Rios, D., & Oliveira, T. M. (2011). Reabilitação oral em Odontopediatria: relato de caso clínico. Revista de Odontologia da Universidade Cidade de São Paulo, 23(2), 187-193. http://www.cidadesp.edu.br/old/revista_odontologia/pdf/maio_agosto_2011/unicid_23_187_193.pdf
Frankl S. N., Shiere F. R., & Fogels H. R. (1962). Should the parent remain with the child in the dental operatory? ASDC J Dent Child; 29(1), 150-163.
Freire-Maia. N. (2002). Displasias ectodérmicas – aspectos embriológicos, clínicos, nosológicos, moleculares e genéticos. Curitiba. Departamento de genética da UFPR.
Gomes, I. S., & Caminha, I. O. (2014). Guia para estudos de revisão sistemática: uma opção metodológica para as Ciências do Movimento Humano. Movimento, 20(1), 395-411.
Guedes-Pinto, A. C., Corrêa, M. S. N. P., & Giglio, E. M. (1985). Conduta clínica e psicologia em odontologia pediátrica. Santos.
Macêdo, T. F. O. (2013). Características clínicas e diagnóstico da displasia ectodérmica: relato de caso. Revista odontológica de Araçatuba, 34 (1), 27-31.
Mello, B. Z. F., Silva, T. C., Rios, D., Machado, M. A. A. M., Valarelli, F. P., & Oliveira, T. M. (2015). Mini-implants: Alternative for Oral Rehabilitation of a Child with Ectodermal Dysplasia. Brazilian Dental Journal, 26(1), 75–78. https://doi.org/10.1590/0103-6440201300111.
Ortiz, L. D., Fernández V. R., Barreto E. O., & Goitia J. D. B. (2021) Displasia ectodérmica anhidrótica. Revista de la Facultad de Odontología. 1(1), 23-6.
Pereira, A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM.
Rojas, V. L, & Silva, G. D. (2015). Displasia ectodérmica hipohidrótica: características clínicas y radiográficas. Revista odontológica mexicana, 19(4), 253-257. https://doi.org/10.1016/j.rodmex.2015.10.007
Silveira, M. J. et al. (2012). Reabilitação estético-funcional de paciente com displasia ectodérmica em idade precoce. Rev Assoc Paul Cir Dent. 66 (1), 42-7
Taborda, E. C. Pais, G. M. Simette, P. L. da Silva, B. Y. J. (2018). Reabilitação oral com prótese total em pacientes infantis com displasia ectodérmica – relato de caso clínico. RSBO, 15 (1), 41–9.
Yin, R.K. (2015). O estudo de caso. Bookman.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Daniela Silva Oliveira; Carina Alves de Oliveira Miranda; Anna Karolliny Costa Bertoldi; Mariana Aparecida dos Santos; Reinaldo Ferreira de Araújo Junior; Antônio Félix do Nascimento Neto; Aline Soares Monte Santo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.