Os impactos que interferem na qualidade de vida de crianças com epilepsia: Uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i3.45216Palavras-chave:
Criança; Epilepsia; Qualidade de vida.Resumo
Observar nos indícios científicos os impactos que interferem na qualidade de vida de crianças com epilepsia. Revisão integrativa realizada nas seguintes bases: Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE) e Scientific Eletronic Library Online (Scielo). A amostra foi constituída de 10 estudos primário, que foram delineados no espaço temporal de 2008 a 2023 e nos idiomas português, espanhol e inglês. Para análise e síntese de resultados, foi utilizado um método descritivo. Ao observar os impactos mencionados na literatura, destaca-se aqueles relativos ao aprendizado sendo a dificuldade de aprender, a memória e a falta de atenção, impactos sociais, como relação com amigos e sociedade, autonomia e o comportamento da criança;No que se refere a impactos psicológicos predominasse aqueles advindos com a epilepsia ou aqueles que se iniciam após descoberta do diagnóstico em virtude das dificuldades e sentimentos. Evidencia-se impactos familiares como a proteção e o cuidado que a família possui, levando a sobrecarga e estresse, acarretando no sentimento de culpa sentido pela criança devido a realidade vivenciada pela família. Diante dos impactos observados, ressalta-se que os principais são os relacionados a vivencia escolar, relação social, aspectos psicológicos e familiares que são importantes na vida e no desenvolvimento de uma criança.
Referências
Alnaamani, A., Ahmad, F., Al-Saadoon, M., Rizvi, S. G. A., & Al-Futaisi, A. (2023). Assessment of quality of life in children with epilepsy in Oman. Journal of Patient-Reported Outcomes, 7(1), 9. 10.1186/s41687-023-00555-1.
Brasil, Ministèrio da Saùde, Secretaria de Atençâo a Saude, Secretaria de Ciências, Tecnologia e Insumos Estratégicos. (2018,21 de junho). Portaria Conjunta Nº 17, de 21 de junho de 2018. Aprova o protocolo Clinico e Diretrizes Terapeuticas de Epilepsia. 2018. http://portalms.saude.gov.br/protocolos-e-diretrizes
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Departamento de Atenção Básica. (2013). Acolhimento a demanda espontânea: Queixas mais comuns na Atenção Básica. CADERNOS DE ATENÇÂO BÁSICA n.28, Volume II. Brasília: Ed Ministério da Saúde.292 p. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acolhimento_demanda_espontanea_queixas_comuns_cab28v2.pdf
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Departamento de Atenção Básica. (2012). Saúde da Criança: Crescimento e Desenvolvimento. CADERNOS DE ATENÇÂO BASICA. Brasília: Ed Ministério da Saúde. 272 p. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_crescimento_desenvolvimento.pdf
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. (2018). Avaliação e Conduta da Epilepsia na Atenção Básica e na Urgencia e Emergencia.18p. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/avaliação_conduta_epilepsia_atencao_basica.pdf ISBN: 978-85-334-2569-9
Brasil. Ministério da saúde. (2022,03 de novembro) Epilepsia: conheça a doença e os tratamentos disponíveis no SUS: Assuntos, Noticias, março, 2022, Brasília: Ministério da Saúde,2022. https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/marco/epilepsia-conheca-a-doenca-e-os-tratamentos-disponiveis-no-sus#:~:text=A%20epilepsia%20é%2
Gagliardi, I. C., Guimarães, C. A., Souza, E. A., Schmutzler, K. M., & Guerreiro, M. M. (2011). Quality of life and epilepsy surgery in childhood and adolescence. Arquivos de neuro-psiquiatria, 69, 23-26. https://doi.org/10.1590/S0004-282X2011000100006.
Kopciuch, D., Flicinsk, J, Steirborn, B, Wiktor,A, W, Paczkowska ,A, Zaprutko ,T, Ratajczak, P, Nowakowska, E,& Kus, K.,(2022).Pharmacoeconomics aspects of antiepileptic drugs in pediatric patients with epilepsy. Internacional Journal of Environmental Research and Public Health, 19 (12), 7517. https://doi.org/10.3390/ijerph19127517.
Moré., M. S. I., Roche, D. J. R. F., Velázquez, L. Y. R., Pal, D. S. G. & Munõz, A. R. (2012). Calidad de vida em ñiños y adolescentes com epilepsia. Revista Cubana de Enfermería. 28 (2), 99-111. http://scielo.sld.cu/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0864-03192012000200005&lng=es&tlng=es.
Moura, R. G. F., Batista, A. A., Cobe, G. M., Ferreira, C. L., Melo, P. D. F., & Maia, E. M. C. (2014). Prevalência dos fatores instrínsecos e extrínsecos do processo de aprendizagem em crianças com epilepsia. Revista CEFAC, 16, 472-478. https://doi.org/10.1590/1982-0216201416212
Nabavi, M. N., Puka, K., Palmer, K., Speechlev, K. N. (2022) Impact of number of nati-seizure medicadtions on long-term health-related quality of life in children with epilepy: A prospective cohort study.SeiZure European Journal of Epilepy. 99, 120-126. https://doi.org/10.1016/j.seizure.2022.05.012
Oliveira, E. P. D. M. D., Neri, M. L., Medeiros, L. L. D., Guimarães, C. A., & Guerreiro, M. M. (2010). Avaliação do desempenho escolar e praxias em crianças com Epilepsia Rolândica. Pró-Fono Revista de Atualização Científica, 22, 209-214. https://doi.org/10.1590/S0104-56872010000300009
Opas. (2018,24 de janeiro) Pan American Health Organization, The Management of Epilepsy in the Public Health Sector 2018.New York: OPAS,2019. https://paho.org/pt/noticias/24-1-2019-mais-da-metade-das-pessoas-com-epilepsia-na-america-latina-e-no-caribe-nao#:~:text=A%20OPAS%2C%20que%20também%20é,na%20atenção%20primária%20de%20saúde
Pompeo, D. A., Rossi, L. A., & Galvão, C. M. (2009). Revisão integrativa: etapa inicial do processo de validação de diagnóstico de enfermagem. Acta paulista de enfermagem, 22, 434-438. https://doi.org/10.1590/S0103-21002009000400014
Rozensztrauch, A., & Kołtuniuk, A. (2022). The Quality of Life of Children with Epilepsy and the Impact of the Disease on the Family Functioning. International journal of environmental research and public health, 19(4), 2277. https://doi.org/10.3390/ijerph19042277
Salinas,S, M, Moreno, S, A, Carmen,M, G, Molina, H. D, Lafuente, H. M, & Lòpes ,P. J. (2023). Espere e veja na epilepsia pediátrica. Nossa experiência. Revista Neurologia,76 (03), 83-89. https://doi.org/10.33588/rn.7603.2022184.
Serra-Pinheiro, M. A., D'andrea-Meira, I., Angelim, A. I. M., Fonseca, F. A., & Zimmermann, N. (2021). High prevalence of psychiatric comorbidities in children and adolescents at a tertiary epilepsy center. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 79, 521-526. https://doi.org/10.1590/0004-282X-ANP-2020-0202
Sırtbaş, G., Yalnızoğlu, D., & Livanelioğlu, A. (2021). Comparação da aptidão física, atividade e qualidade de vida das crianças com epilepsia e seus pares saudáveis. Pesquisa sobre epilepsia, 178, 106795. https://doi.org/10.1016/j.eplepsyres.2021.106795
Souza, M. T. D., Silva, M. D. D., & Carvalho, R. D. (2010). Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein (São Paulo), 8, 102-106. https://doi.org/10.1590/S1679-45082010RW1134
Widjaja, E. M D., Puka, E K., & Speenchy, K (2023). Trajectory of Health- Related Qualit yof Life After Pediatric Epilepsy Surgery. JAMA Network. 6(3): e234858. https://doi.org/10.1001/jamanetworkopen.2023.4858
Ursi, E. S., & Gavão, C. M. (2006). Prevenção de lesões de pele no perioperatório: revisão integrativa da literatura. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 14, 124-131. https://doi.org/10.1590/S0104-11692006000100017
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Maria Rita Santos de Siqueira; Maria Joana Pinto Araujo; Kétsia Lohanna Sousa dos Santos; Rayane Fortes Diniz; Natacha da Silva Gomes; Layara Fernandes Barros
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
