Protocolo de aprimoramento e execução baseado no feedback pós atendimento pré-hospitalar móvel voltados para socorristas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i5.48406Palavras-chave:
Feedback; Aprendizado Ativo; Enfermagem; Ensino em Saúde; Ensino e Aprendizagem.Resumo
Pela legislação brasileira os socorristas devem passar por programas de capacitação. Nesse sentido, pode ser vantajoso desenvolver a capacitação e educação continuada baseada nas próprias experiências de cada profissional, a fim de se otimizar e aperfeiçoar os serviços prestados aos motoristas e pedestres durante as ocorrências. Um destes métodos é denominado de feedback. Deste modo, o presente trabalho teve como intuito principal desenvolver um protocolo de aprendizado e aperfeiçoamento baseado nas próprias experiências de socorristas, com o objetivo de capacitar e otimizar o trabalhos destes profissionais. O método sistematizado apresentado pelo presente trabalho consiste em duas fases, sendo que a primeira é composta pela ocorrência e a segunda na pós-ocorrência (5 etapas), na qual os socorristas passarão por processo de aperfeiçoamento e aprendizado, baseado em suas próprias vivências e experiências. Na primeira etapa da segunda fase, a equipe receberá um questionário de no máximo 6 perguntas. Para a elaboração das perguntas será seguido o diagrama de Ishikawa, também conhecido como Diagrama de Causa e Efeito ou diagrama Espinha de peixe que foi adaptado para a realidade dos socorristas. Conclui-se que o método sistematizado apresentado pelo presente trabalho poderá contribuir de forma efetiva com o processo de aperfeiçoamento e aprendizado de socorristas. Uma vez que utiliza suas próprias vivências e experiências, além de contextualiza para uma aprendizagem mais dinâmica.
Referências
Alves, V. L. de S. (2009). Gestão da Qualidade: ferramentas utilizadas no contexto contemporâneo da saúde. Editora Martinari.
Bahia, C. A., Malta, D. C., Mascarenhas, M. D. M., Montenegro, M. M. S., Silva, M. M. A., & Monteiro, R. A. (2013). Acidentes de transporte terrestre no Brasil: mortalidade, internação hospitalar e fatores de risco no período 2002-2012. In: Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação em Saúde. Saúde Brasil 2012: uma análise da situação de saúde e dos 40 anos do Programa Nacional de Imunizações (pp. 299-326). Brasília: Ministério da Saúde.
Bicudo-Zeferino, A. M. et al. (2007). Feedback as a Teaching/Learning Strategy in Medical Education. Revista Brasileira de Educação Médica, 31(2), 176-179.
Bonilla-Escobar, F. J., & Gutiérrez, M. I. (2014). Injuries are not accidents: towards a culture of prevention. Colomb Méd (Cali), 45(3), 132-135.
Brasil. (2022). Sistema de Informação Hospitalar. Brasília: CGIAE/Secretaria de Vigilância em SaúdeSVS. http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0203
Bueno, A. S., & Bernardes, A. (2010). Percepção da equipe de enfermagem de um serviço de atendimento pré-hospitalar móvel sobre o gerenciamento de enfermagem. Texto Contexto Enferm, 19(1), 45-53.
Burmester, H. (2013). Gestão da qualidade hospitalar. Editora Saraiva.
Carreno, I., Veleda, C., & Moresc, C. (2015). Characteristics of a pre-hospital care team in the state of Rio Grande do Sul. REME- Rev Min Enferm, 19(1), 95-100.
Choo, C. W. (2003). A Organização do Conhecimento. Editora SENAC.
Ciampone, M. H. T., & Melleiro, M. M. (2005). O Planejamento e o Processo Decisório Como Instrumento do Processo de Trabalho Gerencial. In: Kurcant P. Organizador. Gerenciamento em Enfermagem, Editora Guanabara Koogan, 10-16.
Fluminhan, C. J., Murgo, C., & Fluminhan, A. (2018). O feedback como ferramenta avaliativa e motivadora no processo de aquisição de língua estrangeira. Cadernos de Linguagem e Sociedade, 19(2), 92-98.
Henderson, P., Ferguson-Smith, A. C., & Johnson, M. H. (2005). Developing essential professional skills: a framework for teaching and learning about feedback. BMC Med Educ. [online]
Kerber, L. A. (2019). Perfil dos atendimentos do SAMU em São Leopoldo de 2012 a 2016 e a construção de práticas educativas para os socorristas. (Dissertação de mestrado). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ensino na Saúde.
Martins, D. G., & Gonçalves, J. (2019). Estresse Ocupacional em Profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Revista Psicologia e Saúde, 11(3), 3-17.
Melleiro, M. M., Tronchin, D. M. R., & Ciampone, M. H. T. (2005). O planejamento estratégico situacional no ensino do gerenciamento em enfermagem. Acta PaulEnferm, São Paulo, 18(2), 165-171.
Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Editora UAB/NTE/UFSM.
Quinquio, J. M. (2002). Avaliação da Eficácia de um Sistema de Gerenciamento para Melhorias Implantado na Área de Carroceria de uma Linha de Produção Automotiva. Taubaté⁄SP: Universidade de Taubaté.
Reberte, L. M., Hoga, L. A. K., & Gomes, A. L. Z. (2012). O processo de construção de material educativo para a promoção da saúde da gestante. Rev Latino-Am Enfermagem, 20(1), 7-14.
Santos, C. R. de M., Brito, M. L. de A., Guardia, M. S. de A. B., Fonseca, G. F., & Araújo, M. V. P. de. (2020). O Diagrama de Ishikawa no processo de arquivamento na gestão pública. Revista de Ensino, Pesquisa e Extensão em Gestão, 3(1), e31.
Silva, C. A. et al. (2017). The use of PDCA method for improving processes: a case study in a loading of ships. Revista ESPACIOS, 38(27).
World Health Organization. (2013). Global status report on road safety 2013: supporting a decade of action. Genebra: World Health Organization.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Júlio César de Oliveira; Davidson Ribeiro Costa
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
