Politecnia, cibercultura e ensino remoto emergencial: um estudo das práticas adotadas no Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica (PROFEPT)
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9427Palavras-chave:
Cibercultura; Coronavírus; Educação politécnica; Ensino remoto emergencial.Resumo
Com o surgimento do novo coronavírus na China e sua rápida disseminação pelo mundo, a Organização Mundial da Saúde classificou o surto de COVID-19 como pandemia trazendo mudanças radicais em vários países. Diversas áreas da sociedade foram afetadas, inclusive a educação. Enquanto algumas instituições decidiram paralisar suas atividades, outras decidiram adotar o ensino remoto emergencial como forma de manter o ensino. Nesse sentido, conhecer a relação entre a cibercultura e o saber é fundamental para propor práticas educacionais mediadas pelas tecnologias digitais da informação e comunicação no contexto pandêmico. Este artigo tem como objetivo explorar as práticas pedagógicas adotadas pelo Programa de Pós-graduação em Educação Profissional e Tecnológica com intuito de manter as atividades acadêmicas durante a pandemia de COVID-19. Para tanto, pesquisas bibliográfica e exploratória foram adotadas para mapear as atividades realizadas ao longo da disciplina Práticas Educativas em Educação Profissional e Tecnológica e aprofundar o conhecimento sobre o ensino remoto emergencial e suas repercussões no processo de ensino e aprendizagem. Com o estudo, concluiu-se que o ensino remoto emergencial contribuiu para a realização da disciplina Práticas Educativas em Educação Profissional e Tecnológica de forma integrada aos pressupostos da educação politécnica e omnilateral.
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