Considerações sobre uma viagem de campo na Aldeia Indígena Amondawa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.27311Palavras-chave:
Escola Família Agrícola Vale do Guaporé; Viagem de estudo; Aldeia Indígena Amondawa; Pedagogia da alternância.Resumo
Este estudo tem como objetivo refletir as vivências e aprendizagens em uma viagem de campo que teve lugar na aldeia indígena Amondawa, em Mirante da Serra, 2019, um trabalho coletivo, desenvolvido pela equipe de professores da Escola Família Agrícola Vale do Guaporé e estudantes, com a comunidade indígena. A viagem de estudo faz parte do plano de formação da Escola e foi construída por meio da pedagogia da alternância, sendo que o principal objetivo era fazer uma experiência na aldeia, escutar a história dos povos indígenas, narrativas de vida, bem como conhecer o seu espaço, tendo como principal base teórica o diálogo com Paulo Freire. A metodologia utilizada foi a qualitativa, com pesquisa bibliográfica, a fim de contextualizar a viagem de campo na aldeia. Os resultados mostram como a experiência foi enriquecedora para os envolvidos, na qual foi possível a equipe de professores e estudantes, desenvolveram junto à comunidade indígena diversas atividades como: diálogos, trocas de experiências, rodas de conversa. Ao longo do dia 26/10/2019 os Amondawas mostraram onde vivem, apresentando artefatos, flechas, peças, artesanatos, objetos confeccionados na aldeia, relatando também as suas práticas e narrativas de vida. Após esta viagem de estudo, com os materiais coletados, aconteceu o debate em sala de aula fazendo uma relação com a história dos povos indígenas no Brasil e as questões da atualidade. A viagem foi muito importante para a escola e a comunidade indígena, sendo que nesse processo teoria e prática oportunizaram uma aprendizagem significativa e crítica.
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